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Sindicatos discutem demandas com o Banco do Brasil

Trabalhadores da Regional VIDA BANCÁRIA recebem representantes do Banco do Brasil

Diretores dos Sindicatos dos Bancários de Londrina, Cornélio Procópio, Apucarana e Arapoti e respectivas regiões estiveram reunidos ontem (11/05) com o gerente Administrativo da Superintendência Estadual do Banco do Brasil, Carlos Roberto Segatto, e o Superintendente Regional de Varejo, Flavio Mazzaro, para discutir demandas da região.

Na ocasião os representantes dos trabalhadores cobraram a contratação de mais funcionários nas suas bases, visando combater a sobrecarga de trabalho, extrapolação de jornada, acúmulo de funções etc.

O banco alegou que com o projeto BB 2.0 houve um incremento de 858 funcionários no Paraná, sendo que destes 114 foram alocados na Gerev-Londrina. Foi informado, ainda, que com a inauguração da agência Avenida Rio de Janeiro, em Londrina, houve mais 10 contratações. Diante da perspectiva de haver a abertura de mais cinco agências na Região, deverá ocorrer cerca de 60 novas contratações.

Além disso, os representantes do banco afirmaram que a jornada está controlada e o ponto eletrônico está sendo cumprido. “A orientação do banco é que ninguém, em hipótese alguma, trabalhe fora do ponto eletrônico. Se houver necessidade de permanecer na agência, é obrigatório o registro no ponto eletrônico e o devido pagamento das horas extras”, relata Gisa Bisotto, secretária geral do Sindicato de Londrina.

Segundo ela, todo mundo deve trabalhar na sua função, dentro da sua jornada, para que o projeto BB 2.0 possa ser devidamente reavaliado, evitando que se mascare uma eventual falta de funcionários. “Compete aos gestores cumprir corretamente estas orientações preconizadas pelo Banco do Brasil”, acrescenta Gisa.

Na reunião com a Superintendência também foi diagnosticado que os “carteirões” (carteiras de clientes pessoas físicas) precisam ser readequados. Sobre os trabalhos efetuados em “feiras”, exposições etc. ficou acertado que o banco encaminhará antecipadamente ao Sindicato a relação dos funcionários e suas respectivas jornadas quando ocorrer tais eventos, conforme disposto na legislação.

Assédio Moral – os sindicalistas questionaram o banco sobre a não assinatura do Acordo Coletivo de Combate ao Assédio Moral (assinado pelos demais bancos). Os representantes do BB argumentaram que existem Comitês de Ética presentes em todos os Estados. Eles argumentaram que as questões que envolvem casos de assédio moral devem ser encaminhadas para o respectivo Comitê, após denúncia na Ouvidoria

“Entendemos que seria necessário o Banco do Brasil assinar o Acordo Coletivo que trata do combate ao assédio moral. No entanto, enquanto isso não ocorre, os funcionários têm que fazer valer o Comitê de Ética, denunciando as condutas assediadoras praticadas por gestores”, explica Dirceu Casagrande, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio.

Ar condicionado – Problema crônico em muitas unidades do Banco do Brasil, os equipamentos de ar condicionado precisam de manutenção preventiva ou, em alguns casos, serem substituídos por equipamentos novos. “No prédio no qual funcionam as agências Calçadão e Londrina já foi aprovada a compra de equipamento novo. Isso é necessário porque o equipamento é antigo e constantemente deixa os funcionários trabalhando em condições insalubres”, destaca André Ruas, diretor do Sindicato de Londrina. Para André, é imprescindível que o banco providencie o mais rápido possível a troca do equipamento antigo e dos demais onde seja necessário.

Cassi – Os funcionários têm sofrido com a falta de profissionais credenciados no Plano de Saúde. Especialidades médicas sem profissionais, falta de atendimento de emergência e limitação no atendimento dos funcionários oriundos da Nossa Caixa, foram relatados pelos sindicalistas durante a reunião com a Superintendência. “Em Ivaiporã, por exemplo, os planos de auto-gestão estão sofrendo com a falta de atendimento por parte dos médicos. O Banco do Brasil precisa encontrar uma solução para estas questões”, ressalta Damião Rodrigues, presidente do Sindicato de Apucarana.

Segurança bancária – O Banco do Brasil tem sido alvo constante de ataques feitos por assaltantes na Região. Na última segunda-feira (09/05), uma nova ocorrência foi registrada na agência Shangri-la, em Londrina. Na ocasião, houve troca de tiros, vidros estilhaçados, cliente atingido por estilhaços e as marcas de bala ficaram pelo prédio.

“Nossas reivindicações são as seguintes: recolocação da porta de segurança, com vidro blindado e detector de metais na entrada da sala de auto-atendimento da agência e a mudança nos procedimentos de abastecimento e manutenção dos terminais, assegurando que não haja a exposição dos funcionários”, enfatiza Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina.

Na opinião dele, outra situação que precisa ser revista é a permanência de funcionários nos balcões colocados nas salas de auto-atendimento sem a devida segurança. “Estas reivindicações valem para todas as agências do Banco do Brasil. Investir na segurança dos funcionários, vigilantes e clientes é uma obrigação do banco”, acrescenta Wanderley.

Condições de trabalho – Também foi cobrado dos representantes do banco melhorias em algumas agências e Pab´s. “Locais como Faxinal, Congonhinhas, Pinhalão, Lupionópolis, dentre outras, são necessárias reformas, ampliação ou relocalização imediatamente, pois não oferecem condições adequadas de trabalho e de atendimento”, afirma José Ubiraci de Oliveira, presidente do Sindicato de Arapoti.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.vidabancaria.com.br

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