Os sindicatos da regional PACTU (oeste e noroeste paranaenses) vêm obtendo ótimos números nesta greve por melhores salários. Embora encontrem uma ou outra dificuldade, no geral os sindicatos de Campo Mourão, Guarapuava, Paranavaí, Toledo e Umuarama estão conseguindo adesão de mais de 85% dos trabalhadores e trabalhadoras em sua base de atuação.
Em Toledo, a grande maioria das agências da cidade estão fechadas, faltando apenas algumas cidades da base. “A adesão dos bancários e bancárias está boa. Estamos com comitês de esclarecimento para explicar a situação. Como não poderia deixar de ser, toda a categoria está extremamente indignada com esse descaso por parte da proposta apresentada pelos banqueiros e estamos mobilizados para mais essa batalha”, comenta o presidente do Sindicato, Zelário Bremm.
Outro sindicato que vem obtendo forte participação é a de Guarapuava. A secretária-geral do Seeb Guarapuava, Sandra Regina Homeniuk Machado, informou que a adesão na cidade de Guarapuava é de 100% e que os trabalhos estão sendo levados para a base. ” Sandro José Zanona (presidente do sindicato) tem ido para a região para fazer um trabalho de convencimento dos bancários e bancárias. A mobilização tem sido boa e deve crescer ainda mais nos próximos dias”.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Paranavaí e região, Nilton Borges de Carvalho, informou que das 53 agências que ficam na base, 43 estão fechadas. “O pessoal aderiu em peso por aqui, uma vez que todos votaram contra a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Faltam apenas algumas cidades pequenas para chegar aos 100% de adesão e acredito que poderemos alcançar esse número logo”, comenta.
O coordenador do Sindicato dos Bancários de Umuarama e região, Edilson José Gabriel, comemora que a categoria atendida pela entidade sindical vem “engrossando o caldo” contra a ofensiva proposta realizada pelos banqueiros. “Rejeitamos, em assembleia, os 5,5% oferecidos pelos patrões de forma unânime. A cada dia, ampliamos o quadro do pessoal em greve e hoje estamos com 85% dos trabalhadores parados. Creio que até semana que vem teremos 100% dos bancários em greve. Enquanto persistir essa oferta, vinda de um setor que não passa dificuldades, manteremos a paralisação”, promete.
Autor: Flávio Augusto Laginski
Fonte: Fetec-CUT-PR