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TERCEIRA REUNIÃO CONJUNTA DAS REDES SINDICAIS DE BANCOS INTERNACIONAIS; em dezembro, acontece a Jornada Internacional de Luta entre os próximos dias 10 e 14

(São Paulo) A Contraf-CUT foi sede nesta quinta e sexta-feira, dias 22 e 23, da 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais. O evento reuniu cerca de duzentos trabalhadores bancários de toda a América Latina, que debateram o emprego e as condições de trabalho.

Além dos bancários brasileiros, participaram trabalhadores da Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai, Colômbia, Peru, Costa Rica, Panamá, Guatemala e Espanha. Eles são funcionários do Santander, BBVA, HSBC, ABN Amro, Itaú, Unibanco e Banco do Brasil.

Confira a cobertura completa pelas notícias a seguir:

Abertura da 3ª Reunião destaca necessidade de união internacional

Sindicalistas latino-americanos e europeus falam de especificidades e dos problemas comuns que devem ser enfrentados pelos trabalhadores em redes internacionais

(São Paulo) Na abertura da 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, que aconteceu nesta quinta, dia 22, na sede da Contraf-CUT, o presidente da entidade e da UNI Américas, Vagner Freitas, destacou a capacidade dos países latino-americanos de construir laços, mas que há muitos desafios pela frente na sociedade em geral e no movimento sindical em específico. “Podemos ter divergências entre os diversos setores do sindicalismo, mas temos de saber conviver e ter claro que nosso adversário comum são os patrões”.

Sobre o trabalho internacional, Vagner destacou a interação dos trabalhadores de diversos países, inclusive os europeus. “Não precisamos de solidariedade, mas sim trabalhar juntos e enfrentar as multinacionais no Brasil e no mundo.” Outro destaque que fez foi o da necessidade de incentivar a participação dos jovens e de renovar o movimento sindical mundial.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores, UGT, Ricardo Patah, também falou da necessidade de unidade, dando como exemplo os bancários, que, segundo ele, ocorrerão todos os esforços para que haja uma mesa única de negociação com os banqueiros na campanha salarial do próximo ano. Outro ponto destacado foi da similaridade entre sua categoria, os comerciários, e os bancários. “Temos a data-base no mesmo mês, em setembro, e vemos hoje um caixa do comércio fazendo praticamente os mesmos trabalhos de um caixa de banco, mas ganhando um terço do salário. Isso é prejudicial para as duas categorias”. Outro ponto que destacou foi a internacionalização que atinge os bancos e também as redes de comércios, com os Wal Mart da vida, que fazem, junto com outros grandes grupos internacionais, o monopólio da distribuição da comida.

Adriana Magalhães, da UNI Jovens, falou da importância de estimular a participação dos jovens nos sindicatos, principalmente porque é nessa faixa etária que se encontram problemas, como maior desemprego. “É necessário estimular o debate para que os mais jovens participem de seus sindicatos e do movimento internacional.”

Já para Márcio Monzane, da UNI Américas, o pioneirismo dos bancários em se organizarem em redes agora vem sendo feito por outras categorias, o que proporciona intercâmbio de trabalhadores de vários países para tornar possível ações sindicais conjuntas. “Representar significa negociar na Inglaterra, na Espanha, em qualquer lugar para fazermos nosso trabalho, que é lutar pelos direitos dos trabalhadores”, diz.

O presidente da Orit, Vitor Baez, falou do processo de unificação das centrais sindicais que está acontecendo no mundo e nas Américas, o que é importante para a criação de um novo internacionalismo sindical, o que levará a reformas também de muitas entidades nacionais e internacionais. “Isso é necessário para que o movimento internacional reflita os desejos dos trabalhadores nos países desenvolvidos e em desenvolvimento”, afirma.

O bancário do Santander e deputado estadual por São Paulo, Cido Sério, lembrou do tempo em que era funcionário do Banespa e que havia o discurso do internacionalismo, mas a prática era centrada no dia a dia aqui no país. “Depois, pela contingência da compra do Banespa pelo Santander, isso nos fez ver na prática que o movimento bancário tem de ser internacional”. Ele falou também da atuação na Assembléia Legislativa em que foi aprovado o envio de correspondência ao Santander questionando a compra do ABN Real e solicitando a manutenção dos empregos.

O diretor de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Ricardo Jacques, falou da importância da terceira reunião conjunta das redes sindicais dos bancos internacionais e que esse movimento que começou com 4 empresas hoje já atinge oito bancos é que é importante para unificar a estrutura sindical. “Esse é um caminho que não tem volta e precisa ser fortalecido”, afirma.

Manoel Rodrigues Aporta, da Comissiones Obreras, da Espanha, lembrou que a função dos sindicalistas é todo dia defender e resolver problemas dos trabalhadores, mas que é necessário de vez em quando parar para eventos importantes como essa reunião conjunta. “Com as redes, os sindicatos estão mudando a forma de enfrentar oito bancos em diferentes países, essa é a rede sindical mais importante do mundo. Os próprios bancos estão nos mostrando que o caminho para a solução dos problemas dos trabalhadores é internacional.”

A diretora executiva da Contraf-CUT e presidenta da UNI Américas Mulheres, Neide Fonseca, lembrou que no contexto de globalização as questões de emprego e condições de trabalho, além de assumir contornos muito complexos, representam um grande desafio para o movimento sindical, exigindo que se pense um conjunto de estratégias internacional. “Por isso a importância dessa reunião das redes sindicais, que ao longo do tempo tem demonstrado a capacidade de enfrentar esses desafios”, diz.

Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e do Comitê Mundial da UNI Finanças, também destacou a ousadia de construção da rede sindical de bancos internacionais, que agora vem se consolidando. “Antes, cada um cuidava do seu banco e não tinha dimensão do que viria a se tornar o sistema financeiro internacional. Hoje temos de estar atentos a toda essa movimentação, tanto dos bancos que vieram para a América Latina quanto os daqui que estão comprando empresas em outros países. Os problemas nos bancos brasileiros são os mesmos do mundo inteiro. Se pensarmos só nos problemas daqui nada será resolvido”, afirma. Ele lembrou também que nas fusões e aquisições só os banqueiros ganham, em detrimento dos bancários e dos clientes.

O presidente da Contec, Lourenço do Prado, destacou a necessidade de união entre os diversos países e categorias. “Se ficarmos isolados, olhando para o próprio umbigo, sem a participação de outros países, a vitória se torna muito mais difícil”, diz.

Já o secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício, destacou o momento político propício vivido na América Latina. “Com todas as divergências que os sindicatos têm com os governos, com cada um executando seu papel, estamos numa fase atípica, com vitórias de governos progressistas em vários países.” Ele lembrou ainda a preocupação internacional que vem desde a criação da CUT e que hoje tornou-se um projeto concreto, mas que no Brasil ainda persiste o desafio de fazer acordos nacionais para todas as categorias, como hoje têm apenas os bancários e os petroleiros. “O sonho é chegar a ações mundiais para enfrentar as multinacionais”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT.
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Professora da Unicamp analisa concentração bancária na América Latina

(São Paulo) O intenso processo de concentração no sistema financeiro mundial, em espacial na América Latina, foi o tema da apresentação da professora Maria Alejandra Madi, da Universidade de Campinas. A palestra fez parte da mesa temática “Conjuntura Internacional e o Sistema Financeiro”, que ocorreu nesta manhã do dia 22 como parte da 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais. A mesa foi formada por Oriette Ozonta Elizondo, do Sindicato de Bancos Populares da Costa Rica, e Eduardo Negro, da Associação Argentina La Bancária, além de Alejandra.

A professora chamou a atenção para a impressionante movimentação de capitais a partir de 2006, na forma de compra e venda de patrimônio. Segundo ela, grandes players globais e regionais intensificaram um processo de aquisição de outras instituições, ampliando fortemente a concentração do setor financeiro. Os bancos brasileiros aparecem compradores regionais, mas há outros, com destaque para a atuação cada vez mais intensa de bancos canadenses. Uma outra novidade nesse processo é o papel dos Estados, que participam do processo de concentração por meio dos bancos públicos, que passam a comprar outras instituições.

Nesse sentido, Alejandra vê um crescimento expressivo da participação de Citigroup e HSBC na América Latina, um aumento mais moderado da presença do BBVA e uma reorganização do Santander, que sai de alguns países e intensifica sua presença em outros.

Um outro fator que deverá intensificar ainda mais esse processo, segundo Alejandra, são os acordos de Basiléia II, que pretendem reorganizar as regras do sistema financeiro internacional. “Os acordos deixam claro que as assimetrias fazem parte do projeto neoliberal”, disse a professora. Ela explica que os bancos têm encontrado dificuldades em cumprir as cláusulas que pedem ampliação do capital. “Os grandes bancos têm mais facilidade para conseguir recursos. As empresas menores terão mais dificuldades e isso acabara aumentando a concentração”, avaliou.

A América Latina tem uma boa situação hoje, pois nunca teve tantas reservas acumuladas. Por isso mesmo foi menos atingida pela recente crise financeira internacional. Mesmo assim, os impactos dessa crise foram sentidos, na forma de perdas para bancos internacionais como JP Morgan e HSBC. “Mas é importante avaliar o impacto dessa concentração de mercados e renda numa região em que 44% das pessoas estão abaixo da linha da pobreza”, avaliou a professora.

Fonte: Contraf-CUT.
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Organização internacional é a saída para enfrentar a globalização

(São Paulo) As ações da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da FNV, central sindical holandesa, para os trabalhadores das multinacionais foram o tema dos debates do período da tarde, na 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais. A exposição foi feita pelo coordenador do projeto “Ação Frente às Multinacionais”, José Drummond.

Segundo ele, o projeto nascido em 2001 consiste em criar redes internacionais de organização dos trabalhadores dentro das multinacionais. O objetivo é fortalecer as ações estratégicas dos trabalhadores de uma empresa em nível global e investir na solidariedade entre os funcionários nos diversos países.

“Com essas redes podemos oferecer aos trabalhadores uma compreensão melhor dos impactos da globalização no seu cotidiano, além de fortalecer as ações sindicais. As redes também facilitam o intercâmbio de informações”, destaca José Drummond.

Um dos principais resultados dessas redes é o acordo marco, que várias categorias (inclusive os bancários) conseguiram assinar com empresas multinacionais. Os itens do acordo valem para todos os trabalhadores do grupo, nos países que integram essas redes.

“Nossa meta agora é ampliar as representações e as redes para mais empresas e locais de trabalho. Estamos entrando na terceira fase desse projeto, que já conta com nove ramos. O objetivo é construirmos as redes internacionais em mais de cem empresas até 2010. A própria Contraf-CUT já apresentou a relação de bancos em que pretende criar as redes. Este não é um trabalho para amanhã, vamos levar vinte, trinta anos para estruturamos e consolidarmos o projeto. Mas, se não nos organizarmos internacionalmente, não vamos conseguir sobreviver à avalanche da globalização”, sentencia Drummond.

Fonte: Contraf-CUT.
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Ataque a direitos trabalhistas repete-se em vários países

Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Espanha, Guatemala, Paraguai, Peru, Uruguai, as realidades enfrentadas pelos trabalhadores bancários em todos esses países foi relatada no painel Proteção do Emprego e Condições de Trabalho: legislações, acordos coletivos e lutas sindicais nacionais e internacionais.

Os relatos dos representantes de cada país mostrou que há movimentos parecidos em diversos países, como a internacionalização do setor, processos de fusão/reestruturação, com a perda de milhares de empregos, redução de salários, terceirizações, precarização das condições de trabalho e práticas anti-sindicais. Práticas que chegam até mesmo a assassinatos de dirigentes sindicais, como ocorre na Colômbia.

Fonte: Contraf-CUT.
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BB persegue sindicalistas no Paraguai

Os trabalhadores do Banco do Brasil no Paraguai vivem uma situação bastante difícil. O banco tem utilizado práticas violentas na perseguição a sindicalistas, além de pouco contribuir para o desenvolvimento do país vizinho. O relato foi feito por sindicalistas do país durante a mesa específica do BB durante a 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, ocorrida hoje, dia 23, na sede da Contraf-CUT.

O Banco do Brasil persegue, demite e maltrata seus funcionários no Paraguai. O assédio moral é uma prática comum, principalmente contra os trabalhadores sindicalizados. Chegaram ao limite de demitir dirigentes sindicais, que são protegidos por estabilidade pela lei paraguaia. “Suspenderam o secretário-geral (equivalente ao presidente) do nosso sindicato”, indigna-se Jose Tomas Rodriguez, secretário de integração da Central Unitaria de Trabajadores do Paraguai.

Os diretores do banco ignoram as leis paraguaias, as diretrizes da OCDE (que orientam o comportamento de empresas multinacionais e das quais o Brasil é signatário) e as convenções da OIT. Os administradores se comportam como reis no país. Atuam de forma independente e desrespeitam as leis, causando prejuízos a trabalhadores, clientes e ao próprio banco, que sofre com desgastes em sua imagem e pode vir a acumular um passivo trabalhista enorme.

No início deste ano, acordo foi assinado com a mediação do Ministério Justiça e Trabalho que, entre outras coisas, previa aumento salarial e a assinatura por parte do BB do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). No entanto, o BB está desrespeitando o combinado e se nega a assinar o ACT, vencido desde o final de 2006. Este e outros aspectos da legislação do país têm sido ignorados pelo banco e existem quatro ações de trabalhadores contra o banco correndo na Justiça.

Investimento

Além de maltratar seus empregados, o banco pouco tem contribuído com a economia do país. O Banco Central do Paraguai está pressionando o BB para que cumpra seu papel de intermediação financeira. “As operações do banco são vegetativas, não há investimentos”, explica Diego Hermosa, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores do Banco do Brasil no Paraguai. “Para se ter uma idéia, em Assunção, capital do país, o BB tem menos de dez clientes de crédito”, revela.

O Fundo Estrutural do Mercosul (FOCEM), com US$ 80 milhões, é administrado pelo BB paraguaio. No entanto, o banco não investe para mobilizar esses recursos. Para se ter uma idéia das estranhas decisões tomadas pelo BB paraguaio, o Banco no Paraguai recusou as contas salário dos trabalhadores da usina hidrelétrica de Itaipu e da Petrobras, disparado as maior empregadoras da região.

A questão se reveste de um significado maior quando se olha a situação dos dois países no Mercosul. O Brasil é o maior parceiro comercial do Paraguai no bloco. A economia de nosso vizinho é pequena em relação à brasileira e bastante dependente dela. “O Brasil quer assumir um papel de liderança de toda a região. Pois para isso precisa investir nos países vizinhos, promover desenvolvimento. O Banco do Brasil, como braço financeiro do governo brasileiro, precisa ser parte importante desse processo”, defende Osmar Marecos, secretário geral adjunto do Sindicato dos Trabalhadores do Banco do Brasil no Paraguai.

Fonte: Contraf-CUT.
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Bancários da América Latina promovem Jornada de Luta em dezembro

(São Paulo) Bancários da América Latina promovem Jornada Internacional de Luta entre os próximos dias 10 e 14 de dezembro. O objetivo é proteger o emprego e exigir melhores condições de trabalho.

A Jornada foi definida nesta quinta-feira, dia 22, durante a 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, que será realizada até amanhã, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

Os participantes da Reunião aprovaram também uma logomarca que deverá ser utilizada por todos os sindicatos em suas publicações.

“Vamos promover uma grande campanha internacional em proteção ao emprego e por mais condições de trabalho. Os sindicatos devem se envolver e reforçar o plano de ação da UNI. A Contraf-CUT repassará todas as orientações nos próximos dias”, afirma Ricardo Jacques, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

Ao final, os cerca de duzentos participantes do encontro definiram que a 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais será denominada “Juan José Ramos”, sindicalista bancário do Uruguai, morto recentemente vítima de uma leucemia.

Fonte: Contraf-CUT.
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Terceirização e perseguição sindical preocupam bancários do BBVA

Os trabalhadores do BBVA enfrentam condições difíceis de trabalho e a falta de respeito da direção do banco com as entidades sindicais. O relato foi feito durante a 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, realizada na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, nos dias 22 e 23 de novembro.

Um dos problemas mais graves é o grande número de terceirizados, com renda inferior à dos funcionários do banco, o que leva a uma precarização geral das condições de trabalho. Contratos de trabalho são encobertos, contrariando as normas trabalhistas e os acordos coletivos vigentes.

Além disso, os bancários têm várias vezes suas jornadas de trabalho estendidas sem pagamento de horas-extras. A situação é ainda pior nos Call Centers, onde a extensão da jornada atinge os sábados e domingos sem compensação.

O pessoal administrativo é insuficiente para cumprir as metas, cada vez mais absurdas. Ano após ano, as metas sobem e os trabalhadores não têm retorno, o que desmoraliza e desincentiva o trabalhador. Enquanto isso, o sistema de remuneração variável, que poderia servir de incentivo, não têm critérios objetivos e transparentes.

Na Argentina, o banco descumpre a ata assinada em seis de janeiro de 2004 entre a associação argentina de bancários La Bancaria e a Associação de Bancos da Argentina (ABA, entidade patronal que reúne os bancos de capital estrangeiro). O problema está na diferença de caixa, acarretando uma diminuição de 133,23 de pesos argentinos nos vencimentos dos bancários que desempenham essa função.

“O que nós trabalhadores do BBVA queremos é que os benefícios sociais do país sede que dependem da empresa se estendam a todos os trabalhadores do banco em todos os países onde ele está instalado”, defende Adolfo Gómez Moretti, secretário de Finanças da associação argentina La Bancária e funcionário do BBVA. “Assim, um funcionário do BBVA na Colômbia teria os mesmo direitos que outro na Espanha”, completa.

Perseguição – O BBVA pressiona e questiona trabalhadores que se filiam a sindicatos, violando normas e acordos internacionais dos quais o próprio banco é signatário. O caso mais grave é o da Colômbia. Altos executivos do BBVA estão tentando na justiça acabar com as garantias que protegem os dirigentes sindicais, para poderem despedí-los. O sindicato exigiu da matriz do BBVA na Espanha o fim dessa perseguição sindical.

Outra amostra da postura anti-sindical da direção colombiana do BBVA está ocorrendo neste momento, durante as negociações da Convenção Coletiva do Banco, que regerá as condições trabalhistas e econômicas dos trabalhadores do grupo neste país nos anos de 2008 en 2009. O BBVA colombiano apresentou uma contra-proposta com a qual pretende acabar com os sindicatos, exigindo especificamente a eliminação das lincenças sindicais, o não pagamento de cotas de exclusão e a imposição de um pacto coletivo aos trabalhadores não sindicalizados.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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