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Trabalhadores bancários aprovam nova proposta da Fenaban conquistada com a greve

No 15º dia da greve nacional, os bancários de todo o país aprovaram nesta quinta-feira, 8, em assembléias realizadas pelos sindicatos a proposta apresentada pela Fenaban ao Comando Nacional.

Com base nas informações recebidas pela Contraf-CUT até as 21h30min. A proposta prevê reajuste salarial de 6% (inflação do período mais aumento real) e melhoria da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O reajuste de 6% contempla um aumento real de 1,5% em relação à inflação calculada pelo INPC entre 1º de setembro de 2008 e 31 de agosto de 2009, que foi de 4,44%. Anteriormente, a Fenaban havia proposto um reajuste de 4,5%, o que foi rejeitado por todos os bancários. O percentual de 6% também será aplicado às demais verbas, como auxílio-refeição (R$ 16,88), cesta-alimentação (R$ 289,31) e auxílio-creche/babá (R$ 207,95). O piso salarial para auxiliar de escritório após 90 dias de empresa passa a R$ 1.074,46.

A greve garantiu a manutenção da distribuição de PLR no montante de até 15% do lucro líquido de cada banco, contra a tentativa das empresas de reduzir esse percentual para 5,5%. O modelo de PLR conquistado contém avanços. A regra básica prevê 90% do salário mais R$ 1.024 fixos, com teto de R$ 6.680. O valor pode ser majorado até que seja distribuído pelo menos 5% do lucro líquido, podendo chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 14.696. Além disso, será paga uma PLR Adicional de 2% do lucro líquido distribuídos linearmente entre todos os bancários com teto de R$ 2.100. Esse percentual será garantido tenha o lucro crescido ou não.

A proposta ainda garante a ampliação da licença-maternidade para 180 dias para as funcionárias de todos os bancos e a isonomia de tratamento para casais homoafetivos, que passam a gozar dos mesmos direitos previstos na Convenção Coletiva. O auxílio-creche/babá continua valendo para filhos até 83 meses.

“Esse acordo com a Fenaban representa uma vitória da participação e da luta da categoria, que se indignou contra a tentativa dos bancos de reduzir a distribuição de lucros aos bancários e acabar com a trajetória de sucessivos aumentos reais que os bancários vêm conquistando com mobilização e greve desde 2004. Além disso, a parcela adicional da PLR passa a ser paga diretamente sobre um percentual do lucro líquido, aumentando os ganhos dos bancários”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

“É um acordo positivo, mas ainda temos muito em que avançar. Com a força da greve nos bancos públicos e o crescimento da mobilização nos bancos privados, continuaremos lutando em cada empresa por garantia de emprego, mais contratações, combate às metas abusivas, fim do assédio moral, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, entre outras bandeiras”, acrescenta o dirigente.

Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal

Os empregados da Caixa Econômica Federal decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado em todo o país. Não houve avanços na negociação específica realizada nesta quinta entre o banco e Comando Nacional, em São Paulo. A greve continuará até a apresentação de uma nova proposta pelo banco.

No caso do Banco do Brasil, até o momento, na maioria das assembléias realizadas pelos sindicatos, os funcionários aprovaram a proposta específica do banco, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Alagoas, Mato Grosso, entre outras. A proposta foi rejeitada em Brasília, Porto Alegre, Ceará, entre outros sindicatos, que realizarão novas assembléias.

Confira o resultado das principais assembléias até as 22h30min:

São Paulo
Privados, BB e Nossa Caixa = propostas aprovadas
CEF = mantém greve

Florianópolis
Privados e BB = propostas aprovadas
CEF = mantém greve

Brasília
Privados = proposta aprovada
BB, CEF e BRB = mantém greve

Porto Alegre
Privados e Banrisul = propostas aprovadas
BB e CEF = mantêm greve

Rio de Janeiro
BB e Privados = propostas aprovadas
CEF = mantém greve

Curitiba
BB e Privados = propostas aprovadas

Roraima
BB e Privados = propostas aprovadas
CEF e Basa = mantém greve

Piaui
Privados = proposta aprovada
BB, CEF e BNB = mantém greve

Campo Grande
BB e Privados – propostas aprovadas
CEF =mantém greve

Mato Grosso
BB e Privados – propostas aprovadas
Basa = rejeitou proposta e mantém greve
CEF = mantém greve (não apreciaram proposta)

Ceará
BB = mantém greve

Acre
BB e Privados = propostas aprovadas
CEF e Basa = mantém greve

Pará
BB, Privados e Banpará = propostas aprovadas
CEF e Basa = mantém greve

Rondonia
BB e Privados = propostas aprovadas
CEF e Basa = mantém greve

Alagoas
BB e Privados = propostas aprovadas
CEF e BNB = mantém greve

Pernambuco
Privados = proposta aprovada
BB =mantém greve
CEF, BNB = ainda em assembléias

Espírito Santo
BB, Privados e Banestes = propostas aprovadas
CEF = mantém greve

Bahia
BB = mantém greve

Sergipe
BB = mantém greve

Paraíba
Privados = proposta aprovada
BB e CEF = mantêm greve
BNB = ainda em assembléia

Belo Horizonte
Assembléia amanha (09), 15h

Fonte: Contraf-CUT.

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Greve dos bancários arranca nova proposta com aumento real e PLR maior

Depois de 14 dias da greve em todos os 26 estados e no Distrito Federal, a Fenaban apresentou ao Comando Nacional dos Bancários uma nova proposta na rodada de negociação desta quarta-feira, 7, garantindo reajuste salarial de 6% em todas as verbas e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior e com uma regra mais simples e justa do que a do ano passado.

O reajuste de 6% contempla um aumento real de 1,5% em relação à inflação calculada pelo INPC entre 1º de setembro de 2008 e 31 de agosto de 2009, que foi de 4,44%. Anteriormente, a Fenaban havia proposto um reajuste de 4,5%, o que foi rejeitado por todos os bancários.

A PLR mantém a distribuição de até 15% do lucro líquido, através da regra básica nos moldes do ano passado e da mudança da parcela adicional que, ao invés de ser apurada com base na variação do crescimento do lucro, passa a ser um valor distribuído linearmente para todos os funcionários.

A proposta ainda garante a ampliação da licença-maternidade para 180 dias para as funcionárias de todos os bancos e a isonomia de tratamento para casais homoafetivos, que passam a gozar dos mesmos direitos previstos na Convenção Coletiva.

“A proposta é resultado da força da greve da categoria e contempla ganho real de salários, o que temos conquistado em todas as campanhas desde 2004. Além disso, a regra de PLR proposta representa um avanço em relação à fórmula do ano passado, sendo mais simples e transparente. Pela proposta, a parcela adicional não será mais vinculada ao crescimento do lucro. Com isso, não existirá mais o risco de que os bancários não recebam esta parcela, exceto se não houver lucro, o que sempre existiu. Esse novo modelo de PLR define uma regra mais clara e justa”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

Avaliação do Comando Nacional dos Bancários

O Comando considera que houve avanços em relação à primeira proposta da Fenaban, no dia 17 de setembro, que previa apenas a reposição da inflação do período e rebaixava a distribuição da PLR até 4% do lucro líquido dos bancos. A nova proposta garante aumento real de salário e mantém a distribuição de até 15% do lucro líquido na PLR através de uma fórmula que trará mais ganhos para os bancários com a alteração da parcela adicional.

A orientação do Comando Nacional é pela aprovação da proposta nas assembléias dos bancários de bancos privados que serão realizadas nesta quinta-feira, 8, pelos sindicatos em todo o país.

Eis a íntegra da proposta:

Reajuste
– 6% aplicado a todas as verbas, representando 1,5% de aumento real.

Participação nos Lucros e Resultados (PLR)
Regra básica:
– 90% do salário + valor fixo de R$ 1.024, com teto de R$ 6.680.
– Caso o valor distribuído para os bancários fique abaixo de 5% do lucro, o banco deverá aumentar a PLR de cada bancário até completar este percentual, com limite para cada bancário de 2,2 salários ou R$ 14.696, o que for atingido primeiro.
– O total pago por cada banco poderá atingir até 13% do lucro líquido.
– Os valores recebidos na regra Básica poderão ser compensados dos programas próprios de remuneração de cada banco.

Parcela Adicional
– 2% do lucro líquido distribuído linearmente para todos os trabalhadores até o limite de R$ 2.100.
– Os valores não poderão ser compensados dos programas próprios de remuneração.

Antecipação da PLR
– Regra básica – 54% do salário + R$ 614, com teto individual de R$ 4.008 e limite de 13% do lucro líquido do banco no primeiro semestre.
– Parcela Adicional – 2% do lucro líquido do primeiro semestre dividido linearmente para todos os funcionários, com limite de R$ 1.050.

Pisos
Salário de Ingresso
Portaria: R$ 683,38
Escriturário: R$ 980,08
Caixa: R$ 980,08 + R$ 289,93 (gratificação de caixa) = R$ 1.270,01

Salários após 90 dias
Portaria: R$ 748,59
Escriturário: R$ 1.074,46
Caixa: R$ 1.501,49 (já incluída gratificação)

Outras Verbas

ATS – R$ 16,59

Gratificação Compensador de Cheques – R$ 94,47

Auxílio refeição – R$ 16,88

Auxílio cesta-alimentação – R$ 289,31

13ª cesta-alimentação – R$ 289,31

Auxílio-Creche/Babá – R$ 207,95

Auxílio funeral – R$ 557,78

Ajuda deslocamento noturno – R$ 58,22

Indenização por Morte ou incapacidade Decorrente de Assalto – R$ 83.175,62

Requalificação profissional – R$ 831,28

Outros pontos

Ampliação da Licença Maternidade para 180 dias

Isonomia de tratamento para homoafetivos – as regras previstas na Convenção Coletiva para os cônjuges dos bancários serão garantidas para os parceiros de bancários e bancárias com relação homoafetiva. A comprovação da condição de parceiro (a) se dará com base nas mesmas exigências estabelecidas pela Previdência Social.

Dias parados – Serão compensados até o dia 15 de dezembro de 2009 e não poderão ser descontados, a exemplo da Convenção Coletiva de 2008. Além disso, a compensação será limitada a duas horas por dia e não pode recair nos finais de semana ou feriado, nem incidir sobre horas extras feitas antes da assinatura do acordo.

Saúde – A Fenaban vai retomar na segunda quinzena de novembro as reuniões da Comissão de Saúde, que não vinham ocorrendo.

Segurança Bancária – A Fenaban também vai retomar na segunda quinzena de novembro as reuniões da Comissão de Segurança Bancária, que não ocorriam há vários anos.

Auxílio creche/babá – Será mantido para filhos de bancários até a idade de 83 meses, não sendo reduzido para 71 meses como pretendia a Fenaban.

Fonte: Contraf-CUT.

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Banco do Brasil mantém modelo de PLR em 2009

O Banco do Brasil manterá no primeiro semestre de 2009 o mesmo modelo dos anos anteriores para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Sendo assim, o banco pagará 45% do salário paradigma, mais uma verba fixa de R$ 483, mais 4% do lucro líquido do semestre distribuídos linearmente, o que equivale a R$ 1.730,96.

Em relação ao primeiro semestre de 2008, 9.384 funcionários foram incluídos para a distribuição da PLR, por conta de novas contratações do banco e dos funcionários do Besc e BEP incorporados no final de 2008.

“Esse é o modelo de PLR que temos defendido e que consideramos mais justo por incluir a distribuição linear de uma parte dos lucros, modelo que foi adotado nessa campanha salarial na proposta da Fenaban para a Convenção Coletiva da categoria”, afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

Veja abaixo alguns exemplos do valor bruto de PLR que será recebido no primeiro semestre deste ano de acordo com o salário de cada função:

Escriturário – R$ 2.890,48

Caixa – R$ 3.189,34

Assistente B – R$ 3.492,61

Analista B – R$ 6.057,98

Gerente de Módulo (4689) – R$ 5.840,90

Fonte: Contraf-CUT.

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Greve faz BB propor PCCS, valorização do piso e combate ao assédio moral

No 14º dia da greve nacional dos bancários, o Banco do Brasil apresentou nova proposta ao Comando Nacional e à Comissão de Empresa dos Funcionários do banco, que estiveram reunidos na noite dessa quarta-feira, 7, em São Paulo, após a negociação com a Fenaban. A proposta traz avanços importantes, como o compromisso do banco de discutir com o movimento sindical uma proposta para o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), valorização de 3% no piso e em todos os níveis do atual PCS, e anúncio da contratação de 10 mil novos funcionários.

PCCS – O banco colocará no Acordo Aditivo cláusula garantindo a retomada da negociação para tratar o Plano de Carreira, Cargos e Salários a partir de novembro e com prazo de definição para implantação até junho de 2010. Dentre outros temas serão discutidas as questões relativas à promoção por mérito, jornada de seis horas, sétima e oitava hora etc.

Valorização do Piso – a partir de 1º de outubro, o banco reajustará em mais 3% o VP do E 1, corrigindo todo o PCS no mesmo valor, garantindo reajuste de 9% a todos os níveis do PCS.

PLR – Foi reafirmado o modelo de PLR praticado nos anos anteriores, sendo que para o pagamento do primeiro semestre de 2009 o valor será cerca de 6% menor que o do primeiro semestre de 2008 em virtude do montante a ser distribuído ser equivalente, mas ter aumentado em cerca 9.300 funcionários, elevando o número de beneficiários.

Assédio moral – o banco apresentou proposta de cláusula sobre assédio moral, comprometendo-se a implementar o Programa de Gestão da Ética, que tem como objetivo o “combate ao assédio moral e outros eventuais desvios comportamentais”. O programa prevê o lançamento de uma Cartilha sobre o tema nos próximos 15 dias. Serão implantados também Comitês Regionais de Ética em todos os estados do País, contando com a participação de funcionário escolhido por eleição direta, acompanhada pelo sindicato local.

Isonomia – os abonos assiduidades poderão ser acumulados e/ou vendidos por todos os funcionários, inclusive os pós 98. Além disso, o banco anunciou que está regularizando a situação dos funcionários pós-98 no que diz respeito ao acesso de recurso do Pavas (Programa de Atendimento a Vítimas de Assaltos e Sequestros), que deixa de ser de ressarcimento e passa a ser de antecipação de recurso.

Contratações – O banco contratará mais 10 mil funcionários, sendo 5 mil em 2010 e os outros 5 mil em 2011. Contratará ainda 5 mil adolescentes aprendizes.

Equidade de gênero – será implementado programa de equidade de gênero para garantir ascensão profissional mais eqüitativa para as mulheres, conforme princípios definidos pela Secretaria Especial da Mulher do governo federal.

SESMT – cumprindo o que determina a NR 4, o banco implantará plataformas de SESMT em todas as unidades da federação, sendo que haverá um setor de controle em Brasília.

Lateralidade – foi reafirmada a volta das substituições nas agências com até sete funcionários, sendo que o substituto será de outra dependência. Além disso, o banco estenderá o fim da lateralidade aos primeiros gestores, sendo que neste caso o substituto deverá ser da mesma unidade.

Férias – O banco incluirá no acordo cláusula que permita aos funcionários com mais de 50 anos antecipar e parcelar férias, antiga reivindicação dos trabalhadores.

Igualdade – O banco ampliará de 5 para 30 dias a licença-adoção para pais solteiros e homoafetivos.

Avaliação

O Comando Nacional decidiu orientar pela defesa e aprovação da proposta, por considerar que ela tem avanços em temas importantes para o funcionalismo, definidos no 20º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, tais como valorização do piso e do PCS, debate com o movimento sindical sobre a implantação de novo PCCS, mudança na política de lateralidade, isonomia, contratação de mais funcionários, importante avanço no combate ao assedio moral com a criação dos comitês de ética e reimplantação do SESMT.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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