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Trabalhadores bancários paranaenses participam da mesa temática sobre segurança bancária

Diretor da FETEC-CUT-PR reafirma a prioridade na segurança dos bancários e da população

O secretário de Organização do Ramo Financeiro da diretoria da FETEC-CUT-PR, Carlos Alberto Copi, representante do Paraná na mesa temática de Segurança Bancária, esteve em São Paulo na tarde da última quinta-feira, 17 de junho, participando dos debates sobre segurança bancária entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

As primeiras reuniões da mesa temática de segurança bancária foram realizadas nos dias 6 e 26 de abril, com representantes dos trabalhadores bancários apresentando medidas de reparação às vitimas de assaltos e sequestros no ambiente de trabalho, entre outros quesitos deste tema.

Nessa terceira reunião a Contraf-CUT abordou a necessidade de custeamento, pelos bancos, de atendimento médico e psicológico aos trabalhadores bancários que presenciarem assaltos. Outro aspecto reivindicado é o fechamento da agência assaltada, até que as condições de segurança sejam retomadas. As medidas requeridas visam a avaliação do quadro de saúde do trabalhador antes da retomada do atendimento ao público, inclusive com a abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

Em contrapartida, a Fenaban propôs atendimento ou médico ou psicológico para vítimas de assaltos e sequestros, após diagnóstico médico, avaliando a necessidade caso a caso. “Temos boas perspectivas que esse item será inserido na Convenção Coletiva de Trabalho, porém, é preciso ir além”, analisa Carlos Copi.

O órgão patronal recusou algumas reivindicações, como o fechamento de agências no dia da ocorrência e abertura de CAT (acompanhe detalhes da mesa temática na matéria abaixo). Os bancos irão analisar caso a caso a necessidade de abertura de CAT. “Vamos continuar insistindo nesse item na próxima reunião”, informa Copi.

Para Carlos Copi, os avanços mais importantes desse debate foram as questões sobre o atendimento às vítimas, a obrigatoriedade de realização de Boletim de Ocorrência e o acompanhamento das vítimas por um funcionário do banco nos depoimentos policiais.

As mesas temáticas são reuniões entre dirigentes sindicais bancários, de trabalhadores e patronais, para que haja negociação permanente envolvendo os temas: igualdade de oportunidades; saúde e condições de trabalho; terceirização; e segurança bancária. A realização das mesas temáticas foi uma conquista da Campanha Salarial 2009.

No dia 20 de julho será realizado o último encontro antes do início da Campanha Salarial 2010. A Contraf-CUT irá propor discussões sobre indenizações e medidas preventivas de segurança. A Fenaban dará um retorno aos trabalhadores sobre a possibilidade dos sindicatos terem acesso aos dados das ocorrências de assaltos no país.

NR da Segurança

Outro aspecto da luta pela segurança bancária é para que seja aprovada uma Norma Regulamentadora da Segurança, para que os bancos sejam responsabilizados pela segurança dos bancários e vigilantes das agências, e providenciem condições adequadas de trabalho. A iniciativa de encaminhar uma proposta de criação da NR de segurança foi do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, com apoio da Contraf-CUT. A medida foi apresentada em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV).

Por Paula Padilha, jornalista.

FETEC-CUT-PR.

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Contraf-CUT exige assistência às vítimas de assaltos e sequestros na Fenaban

Na terceira reunião da Mesa Temática de Segurança Bancária, ocorrida nesta quinta-feira, dia 17, em São Paulo, a Contraf-CUT cobrou dos bancos a ampliação das medidas reparatórias de assistência às vítimas de assaltos e sequestros. A rodada deu continuidade aos debates iniciados nas reuniões anteriores, nos dias 6 e 22 de abril.

Novo encontro ocorrerá no dia 20 de julho, que será o último antes das negociações da Campanha Nacional dos Bancários de 2010. Serão discutidas medidas indenizatórias e preventivas.

A novidade desta quinta-feira foi o início da discussão acerca dos seqüestros, que seguem apavorando muitos bancários e suas famílias, como ocorreu ainda no último dia 10, em Pinhais, no Paraná, com um gerente do HSBC. “A Fenaban recusou várias propostas dos trabalhadores, mas admitiu a possibilidade de implantar algumas medidas, que poderão ser concretizadas nas negociações para a próxima convenção coletiva”, avaliou o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Sequestros

“Defendemos atendimento médico e psicológico para as vítimas de seqüestros, além de tratamento e medicamentos, custeados pelos bancos. Essa assistência deve ser estendida aos familiares envolvidos, como forma de responsabilidade solidária, pois geralmente viram reféns dos bandidos”, destacou o dirigente sindical.

A exemplo das vítimas de assaltos, a Fenaban propôs atendimento médico ou psicológico para quem for sequestrado, conforme diagnóstico médico. As outras demandas foram recusadas, sob alegação de que os bancários já possuem planos de saúde. “Muitos tratamentos, no entanto, não tem cobertura e, por isso, apelamos para a responsabilidade dos bancos, uma vez que o bancário é sequestrado pela sua condição de empregado e a sua família precisa ser amparada”, rebateu o diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e representante da Fetraf-MG, Leonardo Severo..

“Também defendemos o fim da guarda das chaves do cofre pelos bancários, um procedimento arcaico do século passado, mas ainda praticado por vários bancos, incompatível com os avanços tecnológicos. Há casos até de vigilantes que levam chaves do banco para casa”, salientou o dirigente sindical.

“Não queremos que esses trabalhadores continuem sendo alvo das quadrilhas e propomos a contratação de empresas especializadas em segurança, como alguns bancos já fazem, ou a implantação de controles eletrônicos para abrir e fechar agências e postos, a fim de eliminar esse risco e proteger a vida dos bancários e vigilantes”, justificou Ademir. “Lugar de chave do banco não é no bolso do bancário”, comparou o diretor da Contraf-CUT. A Fenaban, no entanto, não aceitou a proposta dos bancários.

“Ainda propomos a transferência de bancários seqüestrados para outras unidades do banco, como forma de preservar a sua integridade física e psicológica”, ressaltou o secretário-geral da Fetec-SP, Pedro Sardi. A Fenaban garantiu que o empregado terá o seu pedido de realocação avaliado pelos bancos e, se for possível, será atendido.

Assaltos

Os dirigentes sindicais reiteraram a necessidade de atendimento médico e psicológico para vítimas de assaltos, consumados ou não. A Fenaban voltou a propor atendimento médico ou psicológico, conforme avaliação médica.

Os bancários também propuseram segurança individual e acompanhamento do banco no reconhecimento e identificação de suspeitos na polícia, inclusive com advogado. A Fenaban concordou em indicar sempre um representante do banco, que poderá ser um advogado, dependendo da situação.

O pedido dos bancários de emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para quem presenciou o assalto, consumado ou não, foi novamente recusado. A Fenaban só aceitou o preenchimento da CAT após diagnóstico médico.

Os bancos também rejeitaram a proposta dos bancários de fechamento da agência ou posto no dia da ocorrência, até que as condições de segurança sejam restabelecidas e após avaliação do quadro de saúde dos empregados. A Fenaban reiterou que defende uma avaliação técnica, com a participação de todas as áreas envolvidas do banco, para definir se o estabelecimento será fechado naquele dia ou se reabrirá e, nesse caso, em quais condições.

A proposta de comunicação dos ataques a bancos ao sindicato local, como já acontece com a Cipa, como forma de agilizar o apoio para as vítimas, foi outra vez recusada pelos bancos. Os dirigentes sindicais aproveitaram para pedir acesso às estatísticas de ataques a bancos da Fenaban, em âmbito nacional, por estados e municípios. Os banqueiros ficaram de avaliar.

Os dirigentes sindicais reiteraram ainda a necessidade de efetuar o Boletim de Ocorrência (BO) na polícia para o registro de todos os ataques a bancos. A Fenaban se comprometeu em divulgar imediatamente uma orientação aos bancos para fazer o BO de todos os casos de assaltos, tentativas e seqüestros. “Propomos estudar a inclusão de uma cláusula com esse teor na convenção coletiva, como forma de firmar esse compromisso com a categoria”, disse Ademir. A Fenaban ficou de analisar.

Ao final da reunião, a Fenaban reclamou da segurança pública. “É inegável que faltam viaturas e policiais nas ruas, há problemas de ordem prisional e a exclusão social aumentou a criminalidade. Mas os bancos têm responsabilidade e precisam fazer a sua parte para reduzir a violência na sociedade, contribuir para elevar a inclusão social e proteger a vida de trabalhadores e clientes”, concluiu Ademir.

Participação

A reunião contou com a participação de dirigentes da Contraf-CUT, Fetec-SP, Fetec-PR, Fetec-SC, Fetec-CN, Fetrafi-RS, Fetraf-MG, Feeb SP/MS, Sindicatos dos Bancários de São Paulo e Florianópolis. Também compareceram assessores jurídicos da Contraf-CUT e Sindicato de São Paulo, bem como a médica da Fundacentro, Maria Maeno.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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Bancos sinalizam com tratamento pós-assalto

Medida foi discutida na terceira rodada de negociação sobre segurança realizada entre Sindicato e Fenaban

São Paulo – Os bancários vítimas de assaltos e sequestros enfim poderão ter acompanhamento médico psicológico. Foi que o admitiu a federação dos bancos (Fenaban) na terceira rodada de negociação sobre segurança bancária realizada entre os representantes dos bancários e a Fenaban, na quinta 17. No entanto, os banqueiros continuam dizendo não à reivindicação da categoria de estender também à família do trabalhador o direito ao mesmo tratamento, já que muitas vezes os familiares também são sequestrados junto com o bancário.

“Vamos continuar insistindo nessa reivindicação, bem como para que os bancários não portem mais a chave do cofre, obrigação que coloca em risco a vida de muitos trabalhadores. Transporte de valores, numerários, documentos e chaves-eletrônicas devem ser feitos exclusivamente por empresa de segurança especializada”, defendeu Daniel Reis, diretor do Sindicato que participa da mesa temática de segurança bancária.

A Fenaban também concordou em destacar um preposto da empresa, que poderá ser o advogado ou não, para acompanhar os bancários na delegacia para que o Boletim de Ocorrência (BO) seja registrado, conforme defendido pelos trabalhadores.

Saúde – Não houve avanço na reivindicação de que os bancos criassem uma equipe médica especializada que pudesse atender bancários vítimas de assalto e sequestros. Muitos trabalhadores nessa situação desenvolvem distúrbios mentais, como síndrome do pânico e depressão, que acabam também refletindo nas condições fisiológicas do trabalhador, como por exemplo, disfunção hormonal, pressão alta, entre outros.

Próxima rodada – A próxima rodada de negociação sobre segurança está marcada para 20 de julho, quando serão discutidas medidas preventivas e indenizatórias. O objetivo é que as negociações resultem em proposta com regras e procedimentos a serem seguidos pelos bancos, que depois de aprovada, seja incluída na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

Outras três mesas estão em andamento: igualdade de oportunidade, com negociação marcada para quarta-feira 23 de junho; saúde e condições de trabalho, com rodada prevista para 24 de junho; terceirização, sem data definida. Essas discussões irão contribuir para os debates da Campanha Nacional Unificada dos Bancários.

Por Elisângela Cordeiro – 18/06/2010.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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