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Caixa rejeita reivindicações específicas e Comando reafirma mobilização

Crédito: Fenae

FenaeResposta dos empregados será dada no dia nacional de luta nesta quinta

A Caixa Econômica Federal segue dizendo “nãos” para as reivindicações da pauta específica dos empregados, entregue pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, à direção do banco no fim de julho.

Na segunda rodada de negociações específicas da Campanha Nacional 2013, realizada nesta segunda-feira (19), em Brasília, os representantes da Caixa rejeitaram as demandas sobre a Prevhab, as questões relativas aos aposentados e a maioria dos itens da minuta em relação à segurança bancária. O debate a respeito do tema da Funcef, que constava também na pauta, ficou para a próxima reunião, com pré-agendamento para o dia 29.

A empresa, que na rodada anterior em 9 de agosto, já havia recusado as reivindicações sobre saúde do trabalhador, Saúde Caixa e condições de trabalho, desta vez rejeitou também demandas vitais para os empregados, como a recomposição do poder de compra dos benefícios dos aposentados e pensionistas e a extensão do auxílio-alimentação e da cesta-alimentação a todos os aposentados e pensionistas, além do pagamento de abonos e PLR, com o custo arcado pela Caixa.

Praticamente todos os itens relativos aos aposentados foram negados, sob o argumento falacioso de que “quem se aposenta perde o vínculo com a empresa, devendo reivindicar eventuais reajustes salariais ou outras questões pertinentes ao segmento diretamente junto ao INSS”.

Foi reivindicada ainda a criação de um programa de renegociação de dívidas pela Caixa, de modo a permitir a junção de valores devidos tanto à Caixa quanto à Funcef em até 120 meses com taxa de juros que viabilize o seu pagamento, sem comprometer a sobrevivência dos aposentados e pensionistas. Em resposta a esse item, a Caixa afirmou estar fazendo um estudo de educação financeira para posteriormente avaliar caso a caso.

“Os piores passivos vêm da década de 1990, quando a Caixa estava sendo preparada para a privatização, durante as gestões de Sérgio Cutolo e Emilio Carrazzai. Os problemas mais graves que os empregados enfrentam hoje são dessa época e precisam ser equacionados o mais rápido possível, de modo a pôr fim a discriminações e injustiças descabidas”, observou Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional nas negociações.

Segurança bancária

No debate sobre segurança bancária, o Comando Nacional defendeu a elevação do valor da indenização por assalto/sinistro para o equivalente a 100 salários mínimos calculados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Foi cobrada ainda a instalação de divisórias entre os guichês e penhor, a instalação de biombo que impeça a visualização das operações efetuadas nos caixas pelo público, a proibição do atendimento prévio na parte externa das unidades e a abertura de agências somente com a aprovação do plano de segurança pela Polícia Federal.

A Caixa informou que 95% de suas agências pelo país estão certificadas em conformidade de segurança, esclarecendo que as áreas de autoatendimento estão sendo devidamente monitoradas.

O Comando cobrou ainda da Caixa a obrigatoriedade de apresentação de relatório para as entidades sindicais e representativas dos empregados sobre ocorrências de assaltos, furtos e outros delitos registrados em agências do banco e correspondentes bancários.

Representação dos empregados no Conselho de Administração

Os dirigentes sindicais reforçaram a cobrança por alterações urgentes no estatuto da Caixa, adaptando o edital do calendário eleitoral, com o objetivo de efetivar o fim das restrições para participação de qualquer empregado na escolha do representante dos trabalhadores no Conselho de Administração.

Esse processo está em andamento. Como recentemente o Conselho de Administração aprovou a exclusão do requisito de experiência gerencial para as candidaturas de conselheiro representante, que impedia a participação de 80% do quadro dos empregados, o Comando reivindicou a imediata remodelagem do atual calendário eleitoral, para permitir a inscrição de qualquer empregado, cujo prazo encerra-se em 31 de agosto. A reivindicação, nesse caso, é para que seja feita uma mudança no edital com base nas novas regras.

A Caixa considerou essa proposta viável, mas argumentou que há a recomendação para que o processo eleitoral seja encaminhado com base no edital em vigor. Diante das ponderações feitas pela representação dos empregados, os negociadores do banco ficaram de consultar os escalões superiores sobre a viabilidade de alterar o prazo do calendário eleitoral, com imediata prorrogação do período de inscrição de candidatos.

Pendências de rodadas anteriores

Na primeira rodada de negociações específicas, o Comando havia cobrado da empresa soluções para questões ainda pendentes. Em relação ao item da extensão do Saúde Caixa para os empregados que se aposentaram por PADV, a Caixa voltou a informar que o assunto continua sob avaliação e deverá ser concluído até o fim de agosto.

No entanto, não há a previsão de quando será solucionada a situação para os mais de 15 anos de congelamento dos benefícios pagos pelo INSS aos aposentados pelo chamado Plano de Melhoria de Proventos e Pensões (PMPP).

A Caixa informou ainda que a questão do tesoureiro executivo está sendo avaliada por uma consultoria, ficando dependente diretamente do modelo de filiais. A solução para esse tema só virá, segundo a empresa, depois que essa consultoria concluir o seu trabalho.

Os casos tidos como de práticas antissindicais vão continuar pendentes. A Caixa não acenou com solução para os descomissionamentos de dirigentes sindicais ocorridos em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, assim como silenciou em relação aos empecilhos colocados à distribuição de material das entidades associativas e sindicais em determinadas unidades da cidade de São Paulo.

O Comando voltou a cobrar que a Caixa reveja sua posição de considerar como falta o dia não trabalhado em 11 de julho, devido a paralisações convocadas pela CUT e demais centrais sindicais. Em resposta ao pleito, a empresa disse que não haverá reflexos na vida funcional dos empregados e tampouco os trabalhadores serão prejudicados em situações com a da avaliação por mérito. Foi informado pela Caixa que há aproximadamente 636 trabalhadores nessa situação.

Mobilização nesta quinta

Diante da intransigência da Caixa, Jair considera a mobilização a melhor resposta dos empregados. Ele convoca os trabalhadores do banco a participarem do Dia Nacional de Luta nesta quinta-feira (22), como forma de pressionar a Caixa a garantir que as próximas rodadas de negociações específicas sejam produtivas.

Passeatas também estão sendo organizadas pelos sindicatos em todo o país, a fim de chamar cada bancário e bancária pra luta e esquentar a pressão sobre os bancos.

Para o coordenador da CEE-Caixa e vice-presidente da Fenae, “os avanços na negociação com a empresa só virão com a participação dos empregados em reuniões nos sindicatos e locais de trabalho, aumentando o envolvimento com a Campanha 2013. Portanto, os empregados da Caixa devem somar-se aos demais bancários para, juntos, enfrentarem a intransigência patronal e arrancarem novas e mais conquistas”.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

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Trabalhadores bancários têm rodada de negociação com a CAIXA

Segunda rodada de negociação específica na Caixa está confirmada para a próxima segunda-feira

Encontro acontece em Brasília, a partir das 15h, e discute as demandas sobre Funcef, aposentados, segurança bancária e representação dos empregados. Na reunião passada, a primeira, não houve avanços

O Comando Nacional dos Bancários e a Caixa Econômica Federal voltam a reunir-se em mesa de negociação específica da campanha salarial 2013. O encontro acontece nesta segunda-feira, dia 19 de agosto, a partir das 15h, em Brasília.

Os destaques da pauta são as reivindicações sobre Funcef, aposentados, segurança bancária e representação dos empregados, podendo ainda entrar outros itens da pauta específica e da mesa de negociações permanentes.

Na ocasião, os representantes dos empregados vão reivindicar o fim do voto de Minerva nas instâncias da Funcef, assim como o reconhecimento, por parte da Caixa, do CTVA como verba salarial para fins de aporte à Fundação, aos que permanecerem no REG/Replan não-saldado e aos que saldaram. Também será reivindicado, no item Funcef, o fim da discriminação e direito do pessoal do REG/Replan migrar para o PCS 2008 e PFG 2010.

No quesito segurança bancária, uma das reivindicações é a retomada da implantação do modelo “Agência Segura”, além da abertura de agências apenas com o total cumprimento do plano de segurança homologado pela Polícia Federal. Outro ponto em destaque é a elevação do valor de indenização por assalto/sinistro para o equivalente a 100 salários mínimos calculados pelo Dieese.

A pauta da segunda rodada específica inclui ainda questões relativas aos aposentados e o item da representação dos empregados. Para Jair Pedro Ferreira, vice-presidente da Fenae e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), “a expectativa é que se consiga avançar, pois não se justifica o empregado viver com tantos problemas relacionados a pendências na Funcef/aposentados e em relação à segurança bancária”.

Outras datas do calendário de negociações específicas na Caixa serão definidas de acordo com o andamento da campanha salarial deste ano.

Até agora, Comando e Caixa realizaram uma reunião específica da campanha salarial 2013. Foi no último dia 9, em Brasília, ocasião em que foram debatidos temas como saúde e condições de trabalho, sem o registro de qualquer avanço, o que mais uma vez frustrou os empregados e suas entidades representativas.

Reunião da CEE/Caixa

Ainda na próxima segunda-feira (19), às 9h30, na sede da Fenae, os membros da CEE/Caixa, que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações, estarão reunidos para preparar os debates com a empresa.

Dia Nacional de Luta em 22 de agosto
Na quinta-feira da próxima semana, dia 22 de agosto, os empregados da Caixa realizam um Dia Nacional de Luta e irão reforçar as manifestações com passeatas da categoria bancária em todo o país, como parte do calendário de mobilização da campanha salarial 2013.

As mobilizações na Caixa foram aprovadas pelo 29º Congresso Nacional dos Empregados (Conecef), realizado entre os dias 17 e 18 de maio, em São Paulo. A data dos protestos em 22 de agosto, no entanto, foi definida em reunião do Comando Nacional dos Bancários.

Fonte: Fenae Net
Notícia colhida no sítio http://www.fenae.org.br/portal/data/pages/8A19A3E24077D9F80140875C033D3A59.htm
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