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Por 14:58 Santander

Trabalhadores do interior do Paraná exigem cumprimento da Convenção Coletiva pelo banco Santander

Protesto em Cornélio Procópio (PR) combate retirada de direitos dos funcionários do Santander

Nesta quarta-feira (31/01), Dia Nacional de Luta dos Funcionários do Santander, dirigentes do Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio (PR) retardou, até o meio-dia, a abertura do expediente do banco.

Com faixas na fachada do prédio é denunciada a postura de ataque adotada pelo banco espanhol com a retirada de direitos de bancários e bancárias brasileiros, imposição de metas abusivas, demissões em massa e desrespeito à representação sindical.

“Apesar de obter lucros cada vez maiores no Brasil, o Santander está querendo ampliar a exploração dos funcionários, com mudanças no prazo para compensação das horas extras e o parcelamento das férias. São questões que fazem parte da reforma trabalhista está colocando em prática para camuflar a falta de pessoal e impor sobrecarga de serviços”, critica Divonzir Lemos Carneiro, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio.

Divonzir lembra que o banco ainda não respondeu à solicitação feita pela COE (Comissão de Organização dos Empregados) de abertura de negociação em torno dessas mudanças nos direitos dos bancários e bancárias, numa verdadeira demonstração de descaso com o movimento sindical.

Atividades em três agências marcam Dia de Luta no Santander em Londrina

O Sindicato dos Bancários de Londrina retardou o expediente de três agências do Santander nesta quarta-feira (31/01), cumprindo a agenda do Dia Nacional de Luta dos Funcionários contra medidas que alteram direitos, impostas de forma arbitrária pelo banco.

Os protestos ocorreram na agência Centro, da Rua Minas Gerais e da Avenida Higienópolis, onde fica a Superintendência Regional do Santander na cidade de Londrina (PR).

Acácio dos Santos, diretor do Sindicato dos Bancários de Londrina e diretor Regional da Afubesp (Associação dos Funcionários do Santander Banespa), afirma que no final de 2017 o banco colocou em prática pontos da reforma trabalhista aprovada pelo governo Michel Temer (PMDB), que alteram regras para compensação das horas extras e permite o parcelamento das férias em até três períodos.

“São medidas prejudiciais aos trabalhadores e trabalhadoras do Santander Brasil que passam por cima do Contrato de Trabalho, da Convenção Coletiva Nacional da categoria e também do Aditivo celebrado com o banco, que tem vigência até 31 de agosto de 2018”, aponta.

Segundo Acácio, esta mobilização é início de um processo de resistência a esse ataque que o Santander está promovendo contra seus funcionários e funcionárias. “Temos que somar forças para impedir que o banco siga em frente com esse propósito de acabar com nossos direitos”, ressalta.

Protesto no Santander em Arapongas (PR) denuncia ataques aos direitos dos bancários

A atividade do Sindicato dos Bancários de Apucarana (PR) referente ao Dia Nacional de Luta dos Funcionários do Santander foi realizada na agência da cidade de Arapongas nesta quarta-feira (31/01).

A unidade foi paralisada parcialmente e durante o protesto foi denunciado o desrespeito que o banco espanhol tem com os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras ao aproveitar a reforma trabalhista para rebaixar direitos.

“Sem qualquer negociação, o Santander está usando a nova legislação trabalhista para prejudicar os funcionários e funcionárias com a mudança da data do pagamento, que passou do dia 20 para o dia 30, imposição de um Banco de Horas com prazo longo para compensação do trabalho extraordinário, além de querer parcelar as férias em até três períodos, como prevê essa reforma”, explica Agnaldo Gonçalves, diretor do Sindicato dos Bancários de Apucarana.

Segundo Agnaldo, essas medidas foram anunciadas logo após ter entrado em vigor as mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) propostas pelo governo Michel Temer (PMDB) e se não houver mobilização o banco pode avançar contra outros direitos.

“O setor financeiro apoia as políticas de retrocesso de Temer e por isso está saindo na frente dos demais setores para colocar essas maldades em prática, usando a reforma como meio de aumentar a exploração da categoria e multiplicar seus lucros”, avalia o dirigente.

Por Armando Duarte Jr.

 

 

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