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Trabalhadores em alerta nos bancos públicos

Comando cobra da CAIXA avanços nos itens de saúde do trabalhador

Durante a segunda rodada de negociações específicas da campanha salarial 2012, realizada nesta sexta-feira (17), em Brasília, o Comando Nacional dos Bancários cobrou da Caixa Econômica Federal o atendimento às reivindicações sobre saúde do trabalhador e Saúde Caixa. Os representantes dos empregados frisaram a necessidade de avanços no trato dos problemas existentes nessa área, não priorizados pelas Gipes.

Foi destaque entre as propostas apresentadas pelo Comando a de criação de unidades específicas para Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa, no mínimo uma por estado, com estruturas técnica e administrativa compatíveis com suas atribuições, eliminando-se a terceirização de atividades e garantindo a qualificação dos empregados, com a criação de representações dessa nova área em todas as Superintendências Regionais. Também é visto como essencial para melhorar a gestão a formação de equipes treinadas para atender as diversas demandas.

Em resposta a essa reivindicação, a Caixa afirmou não ter clareza se o caminho mais adequado para solucionar os gargalos passa por aumento de estrutura. Hoje, segundo a empresa, há 16 Gipes e 13 representações espalhadas pelo país, alegando dificuldades em ampliar esse contingente para todos os estados da Federação, por causa de custo muito alto. Para os representantes do banco, a melhoria do atendimento em saúde poderá ser alcançada pela adoção de outras alternativas.

Foi lembrado aos representantes da empresa que a falta de uma gestão eficiente potencializa os problemas, dado que a questão da saúde não se resume a equipes, mas também tem a ver com acompanhamento e negociação. “O aumento na estrutura é importante e a questão do custo precisa ser avaliada como investimento”, frisou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Combate ao assédio moral
Na rodada com a Caixa, os representantes dos empregados reivindicaram o fim do assédio moral e sexual, assim como de todas as formas de violência organizacional, com a inclusão de punição normativa aos gestores e demais empregados que comprovadamente pratiquem qualquer forma de violência moral contra colegas, subordinados e demais pessoas.

No caso do acordo específico de combate ao assédio moral nos bancos, conhecido como Protocolo para Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, que conta com a adesão da Caixa, o Comando defendeu ajustes para melhorar a sua aplicação. Em geral, no âmbito da empresa, os resultados do programa têm sido de péssima qualidade, com respostas padrões. Quando as denúncias são levadas adiante, por exemplo, as situações costumam ficar do mesmo jeito, piorando em alguns casos.

O acordo específico de combate ao assédio moral prevê que os bancos acolham as denúncias, abram processos de investigação e, no prazo de 60 dias, informem os resultados aos sindicatos com as providências adotadas. Com base nisso, a solicitação é para que haja mudança de ritos nos procedimentos da Caixa, de modo a permitir que os casos denunciados sejam devidamente encaminhados. Os representantes da empresa se limitaram a dizer que há interesse em combater o assédio moral ou qualquer tipo de violência ocupacional.

Cipas
O Comando defendeu ainda a participação dos sindicatos nas comissões eleitorais das Cipas e na organização dos cursos de cipeiros, assim como na organização das Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipats), com infraestrutura assegurada pelo banco. Para os representantes dos empregados, a educação à distância talvez seja a melhor solução para os cursos de Cipas, devendo as entidades sindicais participar da definição de seus conteúdos. E mais: o que for negociado sobre o tema precisa constar em acordo coletivo.

Afastamento por problemas de saúde
A Caixa recusou-se a atender proposta de incorporação da função, do valor da comissão do cargo e de Complemento Temporário Variável de Ajustes de Mercado (CTVA), para empregados que forem obrigados a afastar-se de determinada atividade em razão de problemas de saúde.

Também esteve em debate a disponibilização ao movimento nacional dos empregados de dados estatísticos de programas de saúde do trabalhador, como PCMSO, PPRA e PRO. O Comando reivindicou a divulgação dos casos de doenças ocupacionais, inclusive em relação aos empregados aposentados por invalidez por acidente de trabalho. Há a suspeita de que a empresa apresenta os piores números do sistema financeiro em acidentes de trabalho, sobretudo por não emitir CAT.

A Caixa se negou ainda a assumir compromisso de analisar a reivindicação de custeio do tratamento de doenças de trabalho, inclusive para aposentados por acidente de trabalho, negando-se a abarcar terapias alternativas e também tratamentos psicológicos.

Outro item não atendido pela Caixa diz respeito à mudança temporária de instalações de unidades que estejam sendo submetidas à reforma. Também foi negada a reposição do trabalhador licenciado no caso de afastamento por Licença para Tratamento de Saúde (LTS) ou Licença por Acidente de Trabalho (LAT) superior a 30 dias, assim como não houve concordância em estabelecer quantitativo mínimo de empregados para abertura de unidade.

Saúde Caixa
No tocante ao Saúde Caixa, o Comando Nacional dos Bancários defendeu, entre outras medidas, a utilização do superávit anual para a melhoria do plano, com o devido aporte de 70% por parte da Caixa. O objetivo, nesse caso, é melhorar a qualidade dos serviços para ampliar o atendimento.

Diante dessa reivindicação, a Caixa propôs a criação de grupo específico para discutir os assuntos pertinentes ao plano de saúde, ficando a mesa de negociações permanentes como instância decisória dessa questão. Foi lembrado à empresa que, independentemente da criação de um grupo específico, o debate sobre o Saúde Caixa precisa fluir com a celeridade necessária.

O Comando voltou a questionar as alterações unilaterais feitas no RH 043, que disciplina os procedimentos operacionais do Saúde Caixa, assim como em outras situações. Devido a isso, a representação nacional dos empregados reafirmou o entendimento de que norma negociada só pode ser novamente alterada mediante negociação, princípio com a qual a representação da Caixa concordou.

Medicamento de uso contínuo
Foi solicitada a concessão de descontos nas despesas com medicamento de uso contínuo não fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Caixa se comprometeu a analisar o assunto, para eventuais atendimentos da demanda.

Ranking
No debate sobre a proibição do uso de mecanismos de competição entre agências, como concessão de medalhas, ranking e pódio, entre outras medidas, o Comando Nacional cobrou o fim das metas abusivas. Ocorre que essa situação vem provocando aumento na sobrecarga de trabalho, com adoecimento dos trabalhadores e precário atendimento à população. Foi reivindicado, nesse particular, o fim dos processos de ranqueamento, tanto os casos individuais quanto os relativos a equipes ou unidades.

Em resposta aos questionamentos, a Caixa afirmou que não estimula o ranking e acrescentou que a distribuição de metas entre as unidades é feita com base em três pilares: histórico de venda de produtos, questão de mercado (potencial externo) e situação interna. Alegou também que os cálculos são técnicos e a meta cobrada no trimestre nunca é mudada.

Situações insalubres
Quanto ao pagamento de remuneração-base para fins de cálculo dos adicionais de insalubridade e periculosidade, a Caixa lembrou que procede conforme a legislação, acrescentando que busca evitar situações insalubres nas unidades.

Como a condição de insalubridade se arrasta há anos em algumas unidades, o Comando frisou que a empresa precisa efetuar o pagamento de Adicional de Periculosidade aos empregados que trabalham em locais considerados como áreas de risco de assalto e sequestro.

No caso de agências que passam por reforma com pessoal dentro, situação que vem provocando um sem-número de doenças e acidentes de trabalho, a reivindicação do Comando é para que haja um protocolo de procedimento que envolva todas as áreas.

A Caixa ficou de avaliar a demanda, com o propósito de buscar resolver as diversas situações.

Nova rodada
Os temas pertinentes às condições de trabalho, com destaque para a discussão sobre jornada e Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), serão tratados em rodada prevista para o dia 23 de agosto, às 14h, em Brasília.

Avaliação
Até agora, no entanto, ocorreram duas rodadas de negociações específicas da campanha salarial 2012, mas a Caixa sequer apresentou uma proposta global para as reivindicações de seus trabalhadores.

Na rodada do último dia 10, por exemplo, foram negados itens como isonomia, questões relativas à Funcef, pagamento do tíquete-alimentação aos aposentados, carreira e definição de critérios para descomissionamento.

Diante dessa intransigência, a hora, portanto, é de ampliar a mobilização. Para Jair Pedro Ferreira, da CEE/Caixa e da Fenae, a mobilização é o caminho mais adequado para forçar a direção da empresa a avançar nas negociações específicas. Ele convoca todos os trabalhadores da Caixa a participarem das atividades da campanha salarial deste ano.

Fonte: Agência Caixa
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CAIXA intransigente na primeira negociação específica da Campanha Salarial 2012

Caixa não apresenta propostas e Comando orienta intensificar mobilização

Crédito: Fenae
Fenae O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, saiu frustrado nesta sexta-feira (10) da primeira rodada de negociação específica da Campanha 2012 com a Caixa Econômica Federal, em Brasília.

O banco assumiu posição de intransigência e rejeitou a maioria das reivindicações dos empregados, como isonomia de direitos entre novos e antigos, pagamento do ticket alimentação aos aposentados, fim do voto minerva na Funcef e definição de critérios para descomissionamento.

Funcef

Os primeiros pontos discutidos foram relacionados à Funcef. Jair Pedro Ferreira, coordenador nacional da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional nas negociações, cobrou solução para o contencioso jurídico, problema que vem se agravando a cada dia, por conta do elevado número de ações judiciais contra a Fundação, mas que na verdade são de responsabilidade da patrocinadora, porque foram originados pela política de recursos humanos da Caixa, como a cobrança do Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA).

Os representantes dos trabalhadores sugeriram a criação de uma comissão paritária para debater soluções para o contencioso jurídico, proposta que não foi aceita pela empresa. A Caixa também rejeitou a reivindicação para acabar com o voto minerva, que confere à patrocinadora o poder de decidir sobre um assunto em caso de empate na votação entre os integrantes do colegiado. Segundo os representantes da empresa, o voto minerva está previsto em lei e no estatuto da Funcef.

No quesito Funcef, a Caixa concordou apenas com a manutenção da campanha permanente de filiação, que vem sendo realizada conjuntamente com a Fundação e entidades sindicais e associativas.

Isonomia

Os representantes dos empregados cobraram equiparação de direitos de todos empregados em relação à licença-prêmio e ao Adicional por Tempo de Serviço (ATS). A empresa não aceitou a proposta.

Os trabalhadores informaram que neste sábado (10) acontece um encontro nacional, em São Paulo, para discutir uma estratégia de mobilização em torno da luta pela isonomia.

Representante dos empregados no Conselho de Administração

O Comando Nacional cobrou mudança no estatuto da Caixa, que prevê que somente os gestores podem ser candidatos a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da empresa. Segundo os trabalhadores, esse critério é restritivo, excluindo quase 90% dos empregados do processo eleitoral.

Os negociadores da empresa alegaram que essa alteração não foi aprovada pelo Conselho de Administração e que irá levar a reivindicação dos trabalhadores para a direção da Caixa.

Carreira

PSI

Os trabalhadores cobraram ajustes no formato do Processo Seletivo Interno. Eles reconhecem a importância desse instrumento para o encarreiramento, mas reivindicam transparência nos critérios e universalização das participações.

Descomissionamento

A Caixa não deixa claro para os trabalhadores quais os critérios utilizados para descomissionar e essa medida vem sendo feita de forma unilateral, deixando a cargo do gestor a retirada de função.

Carreira de tecnologia

O Comando Nacional cobrou atenção especial para a área de tecnologia, com a criação de cargos e funções específicas de TI com remuneração compatível com o mercado e outros órgãos públicos, implantação da proposta de carreira de TI que mantenha a possibilidade de 6 horas nas funções técnica e técnico-gerencial e migração para as novas funções sem PSI.

A empresa informou que está desenvolvendo uma proposta de reestruturação da carreira, mas não estabeleceu um prazo para conclusão desse trabalho.

Mais contratações

A Caixa reassumiu o compromisso, firmado no acordo coletivo de 2011, de aumentar seu quadro de pessoal para 92 mil empregados até 31 de dezembro deste ano.

Para o Comando Nacional, o nível de contratações não tem acompanhado o ritmo de abertura de novas agências em todo o país, gerando sobrecarga de trabalho.

Mobilização

Segundo Jair, que é também vice-presidente da Fenae, diante da intransigência da Caixa a melhor resposta dos trabalhadores é a mobilização.

Os avanços na negociação só virão com a participação dos empregados nas reuniões dos sindicatos e locais de trabalho e o envolvimento com a Campanha Nacional. Os empregados da Caixa, conforme ele, devem somar-se aos demais bancários para, juntos, enfrentar os bancos e arrancar novas conquistas.

A próxima negociação específica com a Caixa ocorrerá na próxima sexta-feira (17), a partir 12h, e terá como pauta Saúde Caixa e saúde do trabalhador.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

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Negociador do Banco do Brasil usa argumento ultrapassado; resposta virá dos trabalhadores

Primeira negociação com BB sinaliza para necessidade de forte mobilização

Crédito: Seeb Brasília
Seeb BrasíliaLogo nos primeiros minutos da primeira negociação específica da Campanha Nacional 2012 nesta segunda-feira (13) com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), em Brasília, o diretor de relações com funcionários e entidades patrocinadas do Banco do Brasil, Carlos Eduardo Leal Neri, apressou-se em lembrar que a instituição, por ser globalizada, está inserida na crise financeira internacional.
A afirmação foi prontamente rebatida pelo coordenador da CEBB e secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes. “Desde 2009, os bancos brasileiros estão apresentando lucros recordes. Além disso, a inadimplência está caindo e o índice é muito pequeno no BB. Há um truque mágico aí. O que está ocorrendo é que as instituições estão aumentando seus provisionamentos muito acima da realidade, pois a inadimplência é estável e os bancos aumentaram de 30% a 50% suas provisões, diminuindo o resultado”, afirmou o dirigente sindical, ao elencar uma a uma as reivindicações do funcionalismo.
Jornada de 6 horas para todos
A primeira reivindicação apresentada para o tema emprego e condições de trabalho foi o cumprimento da jornada legal de 6 horas sem redução de salário, considerada prioridade para os bancários do BB. Ela foi negada novamente pelos representantes do banco. O BB reafirmou que não vai negociar a implantação da jornada de 6 horas para todos os comissionados sem redução de salários.

A instituição já havia dito em julho que a jornada de 6 horas é tema de Plano de Comissões e que isto é estratégico e não discute em mesa de negociação. Naquela negociação, o BB havia ressaltado que não debate questões ligadas ao plano de metas, arquitetura organizacional e de remuneração da empresa.

“Mais uma vez, o BB mostra uma postura intransigente diante de um assunto considerado essencial para seus trabalhadores. O eixo das reivindicações passa por melhoria no Plano de Carreira, cujo pilar é a jornada de 6 horas para os comissionados, bem como seleção interna para crescimento na carreira e fim dos descomissionamentos. Se o banco fica dizendo que não negocia o essencial na mesa de negociação, ele quer dizer o quê? Que os bancários busquem outras formas de resolver os seus problemas sem ser por negociação coletiva?”, indaga William.

Respeito e seriedade nas negociações

Em nome de todos os funcionários do BB, William fez um apelo para que os negociadores do banco analisem com respeito e seriedade a pauta específica de reivindicações entregue à instituição em 1º de agosto. “Com 50 itens, a minuta é o resultado de um amplo e democrático processo e inclusivo de consulta aos bancários e bancarias de todo o país. O texto final foi deliberado no 23º Congresso Nacional dos Funcionários do BB”, acrescentou o dirigente.

Os temas debatidos nesta rodada versaram sobre combate ao assédio moral, fim da terceirização e aumento nas dotações das dependências, igualdade de direitos para os funcionários oriundos de bancos incorporados (Cassi e Previ para todos), melhorias nas ausências autorizadas, melhoria no plano odontológico, fim da perda de função e irredutibilidade de salário na volta das licenças-médicas, segurança bancária, volta do pagamento das substituições e ampliação dos direitos dos delegados sindicais.

A negociadora do BB, Áurea Faria Martins, ficou de analisar as reivindicações do funcionalismo e trazer as respostas nas próximas rodadas de negociações.

Atenção para as mensagens do banco

Como se não bastasse o fato de não ter apresentando nenhuma resposta concreta às reivindicações do funcionalismo, o BB ainda sinalizou que pretende reduzir o número de dirigentes sindicais. “Além de termos uma questão a resolver sobre liberações dos bancários eleitos para mandatos sindicais, porque havia uma regra em 2009 e o banco alterou por conta própria, o banco diz que quer diminuir a organização dos trabalhadores. O banco sabe que deveria liberar mais dirigentes e vem propor redução! Isso me parece provocação”, rebate William.

Outra questão que trouxe preocupação para as entidades sindicais é o banco ter questionado a reivindicação de fim da discriminação e isonomia para os bancários oriundos de bancos incorporados em relação à Cassi e à Previ, dizendo que vai apresentar para os bancários dados perguntando se a isonomia é boa para todos mesmo. “É impressão minha ou o banco está dizendo que vai chamar os bancários que já eram do BB a discriminarem os colegas oriundos dos bancos incorporados? Muito estranha esta argumentação por parte do banco”, alerta o dirigente.

Rodada segue nesta terça

A rodada de negociação prossegue nesta terça-feira (14) no edifício Sede I, em Brasília. “Esperamos que o BB apresente algo de concreto e avance nas questões debatidas, pois está com a pauta há duas semanas” frisou William Mendes.

A CEBB está trabalhando com a metodologia de apresentar todas as reivindicações deliberadas pelo funcionalismo. A estratégia é importante porque as propostas são justas e a expectativa é que a empresa apresente propostas em todos os temas.

Na avaliação do Comando Nacional, a crise financeira internacional não atingiu o sistema financeiro brasileiro que continua sendo considerado um dos mais lucrativos e sólidos do mundo. “Onde está a crise enfrentada pelos bancos brasileiros?”, foi o contraponto dos dirigentes.

Diante desse frágil argumento utilizado logo na primeira negociação específica com o BB, a Contraf-CUT orienta que os trabalhadores intensifiquem a mobilização e fiquem atentos com as notícias divulgadas por outros meios que não sejam os dos trabalhadores, inclusive em relação ao banco. “O funcionalismo deve acessar os sites da Contraf-CUT e dos sindicatos e federações para se informar, pois o BB mais uma vez nos disse que vai utilizar muita comunicação direta através de suas ferramentas internas”, aponta William.

Confira as principais reivindicações específicas do funcionários do BB

> Melhorias no Plano de Carreira e Remuneração.
> Negociação do Plano de Comissões.
> PLR sem vinculação com o programa de metas Sinergia.
> Jornada de 6 horas para todos, sem redução do salário.
> Fim das PSO e volta dos caixas e gerentes de serviços para as agências.
> Cassi e Previ para todos, sem redução de direitos.
> Remoção automática para o preenchimento de todas as vagas de escriturário.
> Acabar com o truque da direção do BB de enganar os clientes e a sociedade com o “Bom pra Todos”.
> Delegados sindicais para todas as dependências do banco.
> Fim do voto de Minerva na Previ.
> Assinatura do Protocolo de Prevenção de Conflitos e revisão dos Comitês de Ética.
> Fim dos descomissionamentos e seleção interna para promoção em todos os cargos.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

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Nova rodada de negociação com Banco do Brasil

Segunda reunião específica tratará de participação nos lucros e resultados e promoções, entre outros assuntos

São Paulo – A valorização do funcionalismo do Banco do Brasil por meio de remuneração mais justa. Esse é a reivindicação que os representantes dos trabalhadores irão apresentar à direção da empresa na segunda rodada de negociação específica para a renovação do acordo coletivo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho.

A reunião na segunda 20, em São Paulo, tratará dos temas relacionados a remuneração e carreira. No encontro, o Comando Nacional também quer definir a data da eleição do representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB, buscando garantir que ninguém será excluído do direito de ser elegível.

A primeira rodada de negociações, nos dias 13 e 14, foi marcada pela intransigência dos representantes da instituição financeira que rejeitaram as reivindicações dos empregados.

> Negociações com BB prosseguem sem avanços

Reivindicação dos bancários para remuneração

Aumento do piso, interstício de 6% e diminuição do tempo para aquisição das letras de mérito.
PLR (modelo debatido na Fenaban), sendo que qualquer modelo aditivo. não terá vínculo com o programa Sinergia.
Pontuação de mérito para caixas e escriturários.
VR para os caixas executivos e aumento da gratificação de função.
Efetivação dos caixas e que todos pertençam às dotações das agências.
Gratificação de função de 55% para atendentes CABB, unificação dos atendentes A e B e tirar a trava de remoção (pela natureza do trabalho).

Redação 17/8/2012

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Comando Nacional retoma negociações com Fenaban na terça e quarta, 21 e 22 de agosto

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, retoma na terça-feira 21 as negociações da Campanha 2012 com a Fenaban, em São Paulo, agora para discutir as reivindicações sobre segurança bancária, igualdade de oportunidades e remuneração. Essa terceira rodada de negociações continuará na manhã de quarta-feira 22.

“O sistema financeiro nacional está mais sólido que nunca. Somente os cinco maiores bancos do país lucraram no primeiro semestre do ano mais de R$ 24,5 bilhões. Não há nenhuma razão para que não atendam às reivindicações econômicas e sociais dos bancários, principais responsáveis pelos bons resultados”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

As demandas sobre segurança, igualdade e remuneração deveriam ter sido discutidos na quarta e quinta-feira desta semana, dias 15 e 16, mas foram adiadas por causa do falecimento do ex-dirigente sindical Manoel Castaño Blanco, marido da assessora jurídica da Contraf-CUT, dra. Deborah Regina Rocco Castaño Blanco, que participa da mesa de negociação.

Antes da interrupção, o Comando Nacional e a Fenaban haviam discutido na manhã do dia 15 propostas dos bancários sobre saúde e condições de trabalho. Na reunião, os bancos assumiram o compromisso de manter os salários dos bancários afastados que aguardam perícia médica até que seja regularizada a situação junto ao INSS.

Esse avanço contrastou com os resultados das duas rodadas anteriores, nas quais a Fenaban recusou as reivindicações apresentadas pelos bancários, como mais contratações, fim da rotatividade, aplicação da convenção 158 da OIT que proíbe demissões imotivadas e fim das metas abusivas, entre outras.

Confira como foram até agora as rodadas de negociação com a Fenaban:

Avança negociação sobre saúde entre Comando Nacional e Fenaban

Banqueiros dizem que bancários não estão preocupados com emprego

Banqueiros se negam a discutir metas abusivas que adoecem bancários

O que será negociado na terceira rodada

As negociações começam na terça-feira pelo tema segurança bancária, em que se destacam reivindicações como a proibição da guarda das chaves e acionadores de alarmes para evitar sequestros, fim do transporte de numerário por bancários, instalação de equipamentos e medidas de prevenção contra assaltos, sequestros e extorsões, emissão obrigatória de BO com cópia aos sindicatos e à Contraf-CUT, estabilidade ao empregado vítima desse tipo de violência, além de adicional de risco de morte de 30% do salário para quem trabalha em agências, postos e áreas de tesouraria.

Os bancários também buscam avanços na promoção da igualdade de oportunidades e de tratamento, por meio da democratização do acesso, garantindo que mulheres, negros, indígenas, homoafetivos e pessoas com deficiência tenham igualdade de condições de contratação, ascensão profissional e remuneração. Outra medida é a eliminação de quaisquer práticas discriminatórias nas relações.

As negociações sobre remuneração envolverão:

> Remuneração fixa direta, como o reajuste salarial de 10,25%, valorização do piso, Plano de Cargos e Salários, adiantamento do 13º, salário do substituto, parcelamento do adiantamento de férias e gratificações.

> Remuneração indireta, como auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, 13º auxílio-creche/babá, vale-transporte.

> Remuneração variável, como a PLR. Os bancários reivindicam também a contratação total da remuneração, incluindo a renda variável.

Fonte: Contraf-CUT

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