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Por 11:32 Sem categoria

Trabalhadores lutam pela revisão das metas no banco Itaú Unibanco

Sindicatos do VIDA BANCÁRIA discutem metas com representantes do banco Itaú Unibanco

Os Sindicatos dos Bancários de Apucarana, Arapoti, Cornélio Procópio e de Londrina e respectivas regiões estiveram reunidos ontem (15/04), com o representante da área de Relações Sindicais e com a superintendente Comercial do Itaú, na sede do Sindicato de Londrina. Na oportunidade foram discutidas a cobrança de metas e a situação precária em que se encontram várias agências do banco na base do VIDA BANCÁRIA (região norte do Paraná).

Presidentes e diretores dos Sindicatos do VIDA se reuniram com representantes do banco Itaú Unibanco em Londrina.

Os sindicalistas denunciaram que em muitos casos a cobrança pelo cumprimento de metas tem ocorrido de forma cruel, pressionando os funcionários a venderem produtos através de ameaças de perda do emprego ou com o uso de advertências.

“Muito se falava nas agências que os funcionários que já estavam aposentados pelo INSS seriam desligados pelo banco. Os representantes do Itaú negaram veementemente esta informação”, relata Cesar Caldana, diretor do Sindicato de Londrina e Região.

Além de reivindicar que os gestores mudem a forma como estão cobrando as metas, os dirigentes sindicais também deixaram claro que há falta de pessoal nas agências. “A área comercial fez questão de frisar que está realizando contratações, mas há necessidade de mais funcionários nas outras áreas também, notadamente na Operacional”, acrescenta Cesar.

Para Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina e integrante da coordenação nacional da COE Itaú Unibanco, as metas no Itaú têm sido motivo de muita perda de sono e de intranqüilidade junto aos funcionários. “Além disso, a remuneração variável que o banco está praticando também tem gerado frustração entre os bancários. É necessário rever estas posturas”, avalia Wanderley.

Na área Operacional outra situação tem gerado indignação no movimento sindical: os Gerentes Operacionais voltaram a ser caixas nas agências. Estes Gerentes têm que abrir o caixa diariamente e ainda dar conta de todas as suas próprias atribuições, num flagrante acúmulo de função.

“Esta tem sido mais uma forma do Itaú tentar encobrir a falta de funcionários nas agências. Cobramos o fim imediato dessa prática”, ressalta Eliseu Galvão, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio e Região.

Damião Rodrigues, presidente do Sindicato de Apucarana e Região, afirma que muitas agências estão em situação de precariedade total: faltam funcionários, o mobiliário ainda é do tempo do Banestado e nem porta de segurança elas têm. “Temos feito muitas denúncias sobre esta situação. É uma vergonha o maior banco privado da América do Sul, com lucro de 13 bilhões de reais,  somente no ano passado, manter agências nestas condições”, critica.

Dirigentes sindicais voltam a cobrar mais segurança

A instalação das portas de segurança já havia sido cobrada este ano, em negociação realizada em Curitiba. “O número de assaltos a banco no interior do Estado tem crescido. É uma irresponsabilidade do Itaú ainda não ter instalado a porta com detector de metais em todas as suas unidades. Fizemos mais uma cobrança, pois isto requer ações imediatas”, finaliza Damião.

A situação dos PAB da UEL e do HU (hospital Universitário), em Londrina, também foi discutida. O quadro de funcionários foi incrementado e logo o PAB do HU terá novas instalações.

“A reunião com os representantes do banco serviu para expor as demandas que os funcionários têm no seu dia-a-dia. Nossas reivindicações foram apresentadas e agora precisamos que o banco apresente as soluções”, destaca José Ubiraci, presidente do Sindicato de Arapoti e Região.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.vidabancaria.com.br

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