(Porto Alegre) A oficina “Santander, BBVA, HSBC e ABN/AMRO: Exclusão de Empregos e Direitos” reuniu lideres sindicais dos bancos internacionais de todo o Brasil na Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul, durante o III Fórum Social Mundial. Além dos coordenadores de Comissão de Empresa dos bancos estrangeiros, participaram da oficina o Secretário de Política Internacional Comfia/CC.OO (Espanha), Manuel Rodriguez, e o Diretor de Comunicação da Seeb de Porto Alegre, Ademir Wiederkehr.
O Presidente da Federação dos Bancários do Paraná e Coordenador da COE do HSBC, Adilson Stuzata, abriu o evento falando dos problemas da instituição financeira inglesa. Foram vários problemas relatados por Adilson, mas o que deixou os participantes da oficina de cabelo em pé foi o Assédio Moral praticado no banco.
De acordo com Adilson, o HSBC tem várias maneiras de humilhar os seus empregados. Lista dos piores e o mico de pelúcia em cima da mesa do funcionário são problemas freqüentes, mas a atitude mais grave, tomada pelo banco, é a corneta. Quando não é atingida a meta, todos os empregados recebem uma corneta e, no final do expediente, tocam o instrumento na frente do funcionário. O grampo telefônico instalado, a pedido do HSBC, no sindicato dos bancários de Curitiba e na casa de líderes sindicais foi outro fato que chocou os participantes da oficina.
O estágio é outro problema freqüente no banco. Segundo Stuzata, a instituição financeira utiliza o estágio como ferramenta de substituição de empregos, já que o estagiário é colocado, por exemplo, para organizar filas, o que foge do princípio básico da função que é o aprendizado.
O coordenador da COE do HSBC encerrou seu discurso na oficina dizendo que “é preciso lutar contra os desrespeitos dos banqueiros no macro, mas é muito importante combater esses acontecimentos no momento em que eles acontecem”, finalizou Adilson.
Em seguida os outros coordenadores relataram os problemas ocorridos em cada banco multinacional. Após, foi apresentado aos participantes do evento uma carta que defende os direitos trabalhistas dos bancários para ser encaminhada à Confederação Nacional dos Bancários (CNB) que será entregue ao Ministro do Trabalho, Jacques Wagner, na audiência com a CNB.
Fonte: Secretaria de Imprensa da Fetec-Pr.
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Por Mhais• 26 de janeiro de 2003• 12:30• Sem categoria
III FSM: COE HSBC PARTICIPA DA OFICINA DE BANCOS MULTINACIONAIS
(Porto Alegre) A oficina “Santander, BBVA, HSBC e ABN/AMRO: Exclusão de Empregos e Direitos” reuniu lideres sindicais dos bancos internacionais de todo o Brasil na Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul, durante o III Fórum Social Mundial. Além dos coordenadores de Comissão de Empresa dos bancos estrangeiros, participaram da oficina o Secretário de Política Internacional Comfia/CC.OO (Espanha), Manuel Rodriguez, e o Diretor de Comunicação da Seeb de Porto Alegre, Ademir Wiederkehr.
O Presidente da Federação dos Bancários do Paraná e Coordenador da COE do HSBC, Adilson Stuzata, abriu o evento falando dos problemas da instituição financeira inglesa. Foram vários problemas relatados por Adilson, mas o que deixou os participantes da oficina de cabelo em pé foi o Assédio Moral praticado no banco.
De acordo com Adilson, o HSBC tem várias maneiras de humilhar os seus empregados. Lista dos piores e o mico de pelúcia em cima da mesa do funcionário são problemas freqüentes, mas a atitude mais grave, tomada pelo banco, é a corneta. Quando não é atingida a meta, todos os empregados recebem uma corneta e, no final do expediente, tocam o instrumento na frente do funcionário. O grampo telefônico instalado, a pedido do HSBC, no sindicato dos bancários de Curitiba e na casa de líderes sindicais foi outro fato que chocou os participantes da oficina.
O estágio é outro problema freqüente no banco. Segundo Stuzata, a instituição financeira utiliza o estágio como ferramenta de substituição de empregos, já que o estagiário é colocado, por exemplo, para organizar filas, o que foge do princípio básico da função que é o aprendizado.
O coordenador da COE do HSBC encerrou seu discurso na oficina dizendo que “é preciso lutar contra os desrespeitos dos banqueiros no macro, mas é muito importante combater esses acontecimentos no momento em que eles acontecem”, finalizou Adilson.
Em seguida os outros coordenadores relataram os problemas ocorridos em cada banco multinacional. Após, foi apresentado aos participantes do evento uma carta que defende os direitos trabalhistas dos bancários para ser encaminhada à Confederação Nacional dos Bancários (CNB) que será entregue ao Ministro do Trabalho, Jacques Wagner, na audiência com a CNB.
Fonte: Secretaria de Imprensa da Fetec-Pr.
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