A negociação de quarta-feira entre a Comissão de Empresa do HSBC e a direção do banco resultou em pequenos avanços para a categoria bancária. As discussões giraram em torno da saúde dos funcionários do HSBC e o banco se comprometeu a rever algumas posições. O resultado foi a instalação de uma mesa permanente para discutir temas ligados a saúde a cada dois meses pelo menos.
Segundo a diretora do Sindicato de São Paulo e membro da COE do HSBC, Cleuza Rosa da Silva, alguns temas pontuais foram discutidos e houve pequenos avanços. Um exemplo é o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), que atualmente não tem prazo para ser emitido pelo banco. “A lei manda que a emissão do CAT seja em 24 horas. Mas a tramitação no HSBC é muito demorada. Agora eles se comprometeram em abrir o CAT em no máximo cinco dias. Ainda não é o que manda a lei, mas pelo menos os bancários já sabem do prazo”, explicou.
Outra questão que também aflige os bancários do HSBC é o fluxograma, que é o período de tramitação entre a entrada da documentação e a resposta do INSS. “É um período longo, em que o bancário fica desprotegido, sem saber se o banco vai emitir um CAT ou se ele vai receber o auxílio doença. O HSBC reconheceu que este tempo é longo e se comprometeu a rever todo o processo. Vamos aguardar o próximo encontro, marcado para o dia 5 de junho”, detalhou Cleuza.
Tratamentos alternativos – A Comissão de Empresa do HSBC solicitou que o banco inclua no plano de saúde dos bancários tratamentos alternativos, como acupuntura, hidroterapia e RPG, entre outros. Cleuza explicou que o plano de saúde dos bancários era o HSBC saúde. Mas o banco trocou o plano para a Sul América e os empregados perderam benefícios. Ela disse que alguns desses tratamentos alternativos estão previstos em lei e que o banco vai cumpri-la.
Demissões – Um dos temas que mais gerou polemica na reunião de ontem foi a demissão dos lesionados. Cleuza contou que o HSBC se recusou a admitir que existe perseguições e demissões de funcionários lesionados. “Foi um debate muito intenso e o banco não admitiu. Mas nós dissemos que na próxima negociação vamos levar casos de todo o Brasil para mostrar a verdade”, finalizou.
CNB/CUT
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Por Mhais• 25 de abril de 2003• 10:39• Sem categoria
NEGOCIAÇÃO COM O HSBC TRAZ PEQUENOS AVANÇOS
A negociação de quarta-feira entre a Comissão de Empresa do HSBC e a direção do banco resultou em pequenos avanços para a categoria bancária. As discussões giraram em torno da saúde dos funcionários do HSBC e o banco se comprometeu a rever algumas posições. O resultado foi a instalação de uma mesa permanente para discutir temas ligados a saúde a cada dois meses pelo menos.
Segundo a diretora do Sindicato de São Paulo e membro da COE do HSBC, Cleuza Rosa da Silva, alguns temas pontuais foram discutidos e houve pequenos avanços. Um exemplo é o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), que atualmente não tem prazo para ser emitido pelo banco. “A lei manda que a emissão do CAT seja em 24 horas. Mas a tramitação no HSBC é muito demorada. Agora eles se comprometeram em abrir o CAT em no máximo cinco dias. Ainda não é o que manda a lei, mas pelo menos os bancários já sabem do prazo”, explicou.
Outra questão que também aflige os bancários do HSBC é o fluxograma, que é o período de tramitação entre a entrada da documentação e a resposta do INSS. “É um período longo, em que o bancário fica desprotegido, sem saber se o banco vai emitir um CAT ou se ele vai receber o auxílio doença. O HSBC reconheceu que este tempo é longo e se comprometeu a rever todo o processo. Vamos aguardar o próximo encontro, marcado para o dia 5 de junho”, detalhou Cleuza.
Tratamentos alternativos – A Comissão de Empresa do HSBC solicitou que o banco inclua no plano de saúde dos bancários tratamentos alternativos, como acupuntura, hidroterapia e RPG, entre outros. Cleuza explicou que o plano de saúde dos bancários era o HSBC saúde. Mas o banco trocou o plano para a Sul América e os empregados perderam benefícios. Ela disse que alguns desses tratamentos alternativos estão previstos em lei e que o banco vai cumpri-la.
Demissões – Um dos temas que mais gerou polemica na reunião de ontem foi a demissão dos lesionados. Cleuza contou que o HSBC se recusou a admitir que existe perseguições e demissões de funcionários lesionados. “Foi um debate muito intenso e o banco não admitiu. Mas nós dissemos que na próxima negociação vamos levar casos de todo o Brasil para mostrar a verdade”, finalizou.
CNB/CUT
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