Seeb SP (Folha Bancária)
Proposta dos 9% foi recusada por unanimidade
em dia de protesto e comemoração
Apesar da garoa fina e do ar gelado da manhã desta quinta, os bancários não procuraram abrigo. A Praça do Patriarca foi tomada por mais de 1.500 trabalhadores dos bancos do Centro Velho da cidade que, unânimes, disseram não à baixaria dos banqueiros e recusaram os 9% de reajuste proposto na terceira rodada de negociação ocorrida no dia 22.
A assembléia, misto de festa e luta – já que ontem comemorou-se o Dia do Bancário – decidiu ainda que a paralisação das atividades, iniciada às 7h, deveria durar todo o dia. Para o presidente do Sindicato, João Vaccari Neto, a decisão da maioria pela manutenção da paralisação comprova o grau de insatisfação dos bancários. “Nunca os banqueiros apresentaram proposta tão baixa e ela está sendo rejeitada com veemência”, avaliou o dirigente. “O clima agora é de preparação para um confronto maior, caso os banqueiros se mantenham intransigentes e não apresentem números mais realistas e condizentes com os excelentes resultados obtidos pelos bancos no período.”
A nova rodada de negociação, convocada pelos banqueiros, está marcada para as 15h de segunda-feira, 1º de setembro, data-base da categoria.
Aniversário – Os bancários também fizeram a festa na Praça do Patriarca. Não faltou o Parabéns a Você e um bolo de 5 metros preparado especialmente para a celebração do Dia do Bancário.
Em todo o país foram realizadas manifestações com paralisações nas principais concentrações para marcar o aniversário da categoria e rechaçar a proposta dos banqueiros. “Ninguém quer os 9%. Todos os bancários querem os 21,58 % de reajuste e demonstraram isso nesta quinta”, afirmou João Vaccari, ressaltando a unidade entre trabalhadores dos bancos privados e públicos, durante a manifestação.
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Por Mhais• 29 de agosto de 2003• 14:53• Sem categoria
BANCÁRIOS EM FESTA PARAM O CENTRO VELHO DE SÃO PAULO
Seeb SP (Folha Bancária)
Proposta dos 9% foi recusada por unanimidade
em dia de protesto e comemoração
Apesar da garoa fina e do ar gelado da manhã desta quinta, os bancários não procuraram abrigo. A Praça do Patriarca foi tomada por mais de 1.500 trabalhadores dos bancos do Centro Velho da cidade que, unânimes, disseram não à baixaria dos banqueiros e recusaram os 9% de reajuste proposto na terceira rodada de negociação ocorrida no dia 22.
A assembléia, misto de festa e luta – já que ontem comemorou-se o Dia do Bancário – decidiu ainda que a paralisação das atividades, iniciada às 7h, deveria durar todo o dia. Para o presidente do Sindicato, João Vaccari Neto, a decisão da maioria pela manutenção da paralisação comprova o grau de insatisfação dos bancários. “Nunca os banqueiros apresentaram proposta tão baixa e ela está sendo rejeitada com veemência”, avaliou o dirigente. “O clima agora é de preparação para um confronto maior, caso os banqueiros se mantenham intransigentes e não apresentem números mais realistas e condizentes com os excelentes resultados obtidos pelos bancos no período.”
A nova rodada de negociação, convocada pelos banqueiros, está marcada para as 15h de segunda-feira, 1º de setembro, data-base da categoria.
Aniversário – Os bancários também fizeram a festa na Praça do Patriarca. Não faltou o Parabéns a Você e um bolo de 5 metros preparado especialmente para a celebração do Dia do Bancário.
Em todo o país foram realizadas manifestações com paralisações nas principais concentrações para marcar o aniversário da categoria e rechaçar a proposta dos banqueiros. “Ninguém quer os 9%. Todos os bancários querem os 21,58 % de reajuste e demonstraram isso nesta quinta”, afirmou João Vaccari, ressaltando a unidade entre trabalhadores dos bancos privados e públicos, durante a manifestação.
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