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ECONOMISTA DIZ QUE BRASIL ACERTA EM RESISTIR AOS EUA NA ALCA

AE
Rio – O Prêmio Nobel de Economia de 2001, Joseph Stiglitz, acha que não haverá um bom acordo na Área de Livre Comércio das Américas (Alca) para o Brasil, se os EUA mantiverem a atual posição. “O Brasil está certo (em resistir), já que os Estados Unidos são totalmente irrazoáveis na negociação.” Para Stiglitz, uma acordo que não inclua agricultura e os mecanismos antidumping americanos não faz sentido para o Brasil.
Os EUA recusam-se a incluir estes temas nas negociações da Alca. “Não sou antiamericano. Como americano, sou afetado, como os produtores brasileiros, por não poder consumir carne e outros alimentos do Brasil. O Bush (George W. Bush, presidente dos EUA), não é pró-americano, mas defende interesses de grupos especiais”, disse.
Stiglitz observou ainda que os EUA, em acordos comerciais, tentam incluir temas não ligados a comércio, como liberalização financeira e impostos. Ele acha que a Área de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) foi apenas “moderadamente boa” para o México, e notou que o país cresce pouco, que agricultores pobres sofrem com os subsídios americanos e empregos industriais são perdidos por causa da competição chinesa. Stiglitz disse que, mesmo com a Nafta, os americanos fazem de tudo para barrar produtos mexicanos como tomates, abacates e até vassouras.

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ECONOMISTA DIZ QUE BRASIL ACERTA EM RESISTIR AOS EUA NA ALCA

AE

Rio – O Prêmio Nobel de Economia de 2001, Joseph Stiglitz, acha que não haverá um bom acordo na Área de Livre Comércio das Américas (Alca) para o Brasil, se os EUA mantiverem a atual posição. “O Brasil está certo (em resistir), já que os Estados Unidos são totalmente irrazoáveis na negociação.” Para Stiglitz, uma acordo que não inclua agricultura e os mecanismos antidumping americanos não faz sentido para o Brasil.

Os EUA recusam-se a incluir estes temas nas negociações da Alca. “Não sou antiamericano. Como americano, sou afetado, como os produtores brasileiros, por não poder consumir carne e outros alimentos do Brasil. O Bush (George W. Bush, presidente dos EUA), não é pró-americano, mas defende interesses de grupos especiais”, disse.

Stiglitz observou ainda que os EUA, em acordos comerciais, tentam incluir temas não ligados a comércio, como liberalização financeira e impostos. Ele acha que a Área de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) foi apenas “moderadamente boa” para o México, e notou que o país cresce pouco, que agricultores pobres sofrem com os subsídios americanos e empregos industriais são perdidos por causa da competição chinesa. Stiglitz disse que, mesmo com a Nafta, os americanos fazem de tudo para barrar produtos mexicanos como tomates, abacates e até vassouras.

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