CURITIBA – Está preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba, o doleiro Alberto Youssef, um dos investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado. Ele é acusado de envolvimento em vários crimes, entre eles o de ser responsável por dezenas de contas-fantasmas para enviar dinheiro de origem ilícita para fora do país.
O doleiro é suspeito de ser intermediário nos esquemas de corrupção nas prefeituras de Londrina e Maringá, de 1996 a 1999, e sonegação, nesse mesmo período, de cerca de R$ 118 milhões em impostos através de sua empresa, a Youssef Câmbio e Turismo.
Youssef também é suspeito de ter fraudado o governo do Paraná. A Companhia Paranaense de Energia teria comprado, no ano passado, créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) irregulares de uma empresa falida, num total de R$ 40 milhões, depositados em contas-fantasmas com ajuda do doleiro.
O juiz da 2ª Vara Criminal Federal de Curitiba, especializada em lavagem de dinheiro, Sérgio Moro, havia decretado a prisão de Youssef e de mais quatro pessoas por crimes de sonegação fiscal e evasão de divisas, na última terça-feira, segundo a Radiobrás. A denúncia é do Ministério Público Federal, com base em ação fiscal da Receita Federal de Londrina. Esta é a terceira vez que Alberto Yossef é preso.
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Por Mhais• 3 de novembro de 2003• 09:57• Sem categoria
PF PRENDE DOLEIRO INVESTIGADO PELA CPI DO BANESTADO
CURITIBA – Está preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba, o doleiro Alberto Youssef, um dos investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado. Ele é acusado de envolvimento em vários crimes, entre eles o de ser responsável por dezenas de contas-fantasmas para enviar dinheiro de origem ilícita para fora do país.
O doleiro é suspeito de ser intermediário nos esquemas de corrupção nas prefeituras de Londrina e Maringá, de 1996 a 1999, e sonegação, nesse mesmo período, de cerca de R$ 118 milhões em impostos através de sua empresa, a Youssef Câmbio e Turismo.
Youssef também é suspeito de ter fraudado o governo do Paraná. A Companhia Paranaense de Energia teria comprado, no ano passado, créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) irregulares de uma empresa falida, num total de R$ 40 milhões, depositados em contas-fantasmas com ajuda do doleiro.
O juiz da 2ª Vara Criminal Federal de Curitiba, especializada em lavagem de dinheiro, Sérgio Moro, havia decretado a prisão de Youssef e de mais quatro pessoas por crimes de sonegação fiscal e evasão de divisas, na última terça-feira, segundo a Radiobrás. A denúncia é do Ministério Público Federal, com base em ação fiscal da Receita Federal de Londrina. Esta é a terceira vez que Alberto Yossef é preso.
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