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BANKBOSTON LANÇA SERVIÇO DE GESTÃO PARA FORTUNAS

Valor – Por Angelo Pavini, De São Paulo

Ziegelmann: queda dos juros aumenta a procura por aconselhamento

De olho nos endinheirados, a BankBoston Asset Management reforçou a área de Private Banking, com novos serviços e aumento do número de funcionários, de 26 para 40. O objetivo é dobrar o volume de recursos em três anos.

A principal novidade é a entrada no segmento de administração de fortunas, ou “wealth management”, seguindo a tendência dos gestores internacionais. O serviço será coordenado por Julio Ziegelmann – ex-superintendente de renda variável da BankBoston Asset Management – e complementará o atendimento aos clientes do private bank, todos com patrimônio acima de R$ 2 milhões.

Como é praxe nesse segmento, o BankBoston não divulga o total administrado em private bank, mas diz deter 5% do total da indústria. Tomando por base estimativas de mercado, de que os private banks brasileiros administram hoje cerca de R$ 400 bilhões, o BankBoston teria cerca de R$ 20 bilhões hoje, pretendendo chegar aos R$ 40 bilhões nos próximos três anos.

O conceito de “wealth management” é novo no Brasil. Até agora, entre os grandes bancos, apenas Unibanco e BankBoston lançaram o serviço, oferecido também por poucas instituições de atacado, como a Mellon Brascan e a BBM.

O serviço de administração de fortunas aprimora o trabalho do private bank, ao ajudar o cliente a ter uma visão mais global do patrimônio na hora de definir as estratégias, diz Ziegelmann. Isso aumenta a eficiência da gestão e reduz riscos. Um exemplo é o empresário que resolve colocar parte de seus recursos particulares em ações quando a maior fatia de seu patrimônio já está investido em empresas, no caso a dele mesmo. Por isso é importante a idéia da visão global, diz.

A nova área vai também centralizar serviços antes dispersos pelo banco, como consultoria jurídica, fiscal, imobiliária e de seguros. Ziegelmann terá em sua equipe, formada por ele e mais oito profissionais, um especialista em tributação. Na parte de imóveis e seguros, serão contratadas empresas para assessorar o cliente nas suas decisões. Haverá também orientação sobre operações estruturadas e sobre fundos mais rentáveis, mesmo que de outras instituições. “A queda dos juros vai criar oportunidades pelo aumento do interesse dos investidores por diversificação e pela procura por aconselhamento”, diz Ziegelmann.

Ele lembra que, no Brasil, a visão dos investidores ainda é de curtíssimo prazo, dois anos no máximo, apesar dos objetivos serem de longo prazo. Isso muitas vezes reduz a eficiência do investimento. Por isso, o aconselhamento ganha mais importância, assim como o trabalho de educar o investidor sobre as estratégias mais indicadas para seu perfil.

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BANKBOSTON LANÇA SERVIÇO DE GESTÃO PARA FORTUNAS

Valor – Por Angelo Pavini, De São Paulo
Ziegelmann: queda dos juros aumenta a procura por aconselhamento
De olho nos endinheirados, a BankBoston Asset Management reforçou a área de Private Banking, com novos serviços e aumento do número de funcionários, de 26 para 40. O objetivo é dobrar o volume de recursos em três anos.
A principal novidade é a entrada no segmento de administração de fortunas, ou “wealth management”, seguindo a tendência dos gestores internacionais. O serviço será coordenado por Julio Ziegelmann – ex-superintendente de renda variável da BankBoston Asset Management – e complementará o atendimento aos clientes do private bank, todos com patrimônio acima de R$ 2 milhões.
Como é praxe nesse segmento, o BankBoston não divulga o total administrado em private bank, mas diz deter 5% do total da indústria. Tomando por base estimativas de mercado, de que os private banks brasileiros administram hoje cerca de R$ 400 bilhões, o BankBoston teria cerca de R$ 20 bilhões hoje, pretendendo chegar aos R$ 40 bilhões nos próximos três anos.
O conceito de “wealth management” é novo no Brasil. Até agora, entre os grandes bancos, apenas Unibanco e BankBoston lançaram o serviço, oferecido também por poucas instituições de atacado, como a Mellon Brascan e a BBM.
O serviço de administração de fortunas aprimora o trabalho do private bank, ao ajudar o cliente a ter uma visão mais global do patrimônio na hora de definir as estratégias, diz Ziegelmann. Isso aumenta a eficiência da gestão e reduz riscos. Um exemplo é o empresário que resolve colocar parte de seus recursos particulares em ações quando a maior fatia de seu patrimônio já está investido em empresas, no caso a dele mesmo. Por isso é importante a idéia da visão global, diz.
A nova área vai também centralizar serviços antes dispersos pelo banco, como consultoria jurídica, fiscal, imobiliária e de seguros. Ziegelmann terá em sua equipe, formada por ele e mais oito profissionais, um especialista em tributação. Na parte de imóveis e seguros, serão contratadas empresas para assessorar o cliente nas suas decisões. Haverá também orientação sobre operações estruturadas e sobre fundos mais rentáveis, mesmo que de outras instituições. “A queda dos juros vai criar oportunidades pelo aumento do interesse dos investidores por diversificação e pela procura por aconselhamento”, diz Ziegelmann.
Ele lembra que, no Brasil, a visão dos investidores ainda é de curtíssimo prazo, dois anos no máximo, apesar dos objetivos serem de longo prazo. Isso muitas vezes reduz a eficiência do investimento. Por isso, o aconselhamento ganha mais importância, assim como o trabalho de educar o investidor sobre as estratégias mais indicadas para seu perfil.

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