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GANHO DOS BANCOS EM 2004 PODE SER INFERIOR AO DESTE ANO

Valor Econômico – Juliana Rangel
O ano de 2003 deverá ficar para a história em termos de rentabilidade dos fundos de investimento, mas o fenômeno não deverá se repetir daqui para frente.
O diretor de fundos de renda fixa do Bradesco Asset, Carlos Otero, lembra que, no início do ano, quando o cenário ainda era de pessimismo em relação à economia brasileira, os especialistas projetavam taxas de juros de até 32% ao ano no mercado futuro.
Como a taxa recuou até os atuais 17,5%, quem apostou em fundos pré-fixados obteve ganhos surpreendentes. Alguns produtos negociados na rede de varejo propiciaram rentabilidade acima de 105% do CDI (taxa de juros usada para empréstimos entre bancos e que, normalmente, segue o percentual da Selic).
“Temos agora uma visão otimista do futuro, porém com uma expectativa de prêmios menores. As projeções são de uma taxa de juros a 17% nos próximos 12 meses e de um dólar cotado a R$ 3,25 até o fim do ano que vem. Ou seja, o espaço para ganhos é muito menor”, avalia Otero.
“Se você aposta num cenário otimista quando está tudo péssimo, como ocorreu no início deste ano, enfrenta um risco muito maior, mas os ganhos, caso aconteçam, também serão maiores. Agora, como temos um risco menor em vista, a tendência é que o prêmio encolha”, avalia o diretor do Bradesco Asset.
O diretor de produtos do Unibanco Asset (UAM), Renato Raglione, concorda. “O crescimento da indústria de fundos e a rentabilidade deverão ser menores no ano que vem. Este ano a expansão foi grande porque havia uma base muito reprimida em 2002. Costumo dizer que 2003 foi um ano que valeu por dois.” A estimativa da UAM é de um crescimento entre 15% e 18% da indústria de fundos no ano que vem, considerando que a taxa de juros fique em torno de 16%. “O Unibanco quer crescer 22% em termos de patrimônio e alcançar um market share de 10%”, afirma Raglione.
Segundo o executivo, o patrimônio da indústria de fundos cresceu 32% em 2003, passando de R$ 358 bilhões em 2002 para cerca de R$ 474 bilhões neste ano. Deste montante, a estimativa é que tenham entrado R$ 51,6 bilhões de dinheiro novo até 17 de novembro.
Atualmente, a indústria brasileira de fundos já é uma vez e meia maior que o total de emissões de títulos privados (R$ 166 bilhões) e poupança (R$ 140 bilhões) juntas.

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GANHO DOS BANCOS EM 2004 PODE SER INFERIOR AO DESTE ANO

Valor Econômico – Juliana Rangel

O ano de 2003 deverá ficar para a história em termos de rentabilidade dos fundos de investimento, mas o fenômeno não deverá se repetir daqui para frente.

O diretor de fundos de renda fixa do Bradesco Asset, Carlos Otero, lembra que, no início do ano, quando o cenário ainda era de pessimismo em relação à economia brasileira, os especialistas projetavam taxas de juros de até 32% ao ano no mercado futuro.

Como a taxa recuou até os atuais 17,5%, quem apostou em fundos pré-fixados obteve ganhos surpreendentes. Alguns produtos negociados na rede de varejo propiciaram rentabilidade acima de 105% do CDI (taxa de juros usada para empréstimos entre bancos e que, normalmente, segue o percentual da Selic).

“Temos agora uma visão otimista do futuro, porém com uma expectativa de prêmios menores. As projeções são de uma taxa de juros a 17% nos próximos 12 meses e de um dólar cotado a R$ 3,25 até o fim do ano que vem. Ou seja, o espaço para ganhos é muito menor”, avalia Otero.

“Se você aposta num cenário otimista quando está tudo péssimo, como ocorreu no início deste ano, enfrenta um risco muito maior, mas os ganhos, caso aconteçam, também serão maiores. Agora, como temos um risco menor em vista, a tendência é que o prêmio encolha”, avalia o diretor do Bradesco Asset.

O diretor de produtos do Unibanco Asset (UAM), Renato Raglione, concorda. “O crescimento da indústria de fundos e a rentabilidade deverão ser menores no ano que vem. Este ano a expansão foi grande porque havia uma base muito reprimida em 2002. Costumo dizer que 2003 foi um ano que valeu por dois.” A estimativa da UAM é de um crescimento entre 15% e 18% da indústria de fundos no ano que vem, considerando que a taxa de juros fique em torno de 16%. “O Unibanco quer crescer 22% em termos de patrimônio e alcançar um market share de 10%”, afirma Raglione.

Segundo o executivo, o patrimônio da indústria de fundos cresceu 32% em 2003, passando de R$ 358 bilhões em 2002 para cerca de R$ 474 bilhões neste ano. Deste montante, a estimativa é que tenham entrado R$ 51,6 bilhões de dinheiro novo até 17 de novembro.

Atualmente, a indústria brasileira de fundos já é uma vez e meia maior que o total de emissões de títulos privados (R$ 166 bilhões) e poupança (R$ 140 bilhões) juntas.

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