Os funcionários do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc, em assembléia realizada ontem à noite, deflagraram greve por tempo a partir desta quarta-feira, 31/03, pelo cumprimento da Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, que garantiu reajuste de 12,6% para toda a categoria em outubro de 2003.
No dia de ontem, a direção do banco chegou oferecer três fórmulas de reajuste, mas nenhuma delas contemplava o anseio dos funcionários e cumpria a Convenção.
Pela primeira proposta, os o banco aplicaria 12,6% sobre o vale e cesta alimentação e 1,5% sobre as demais verbas salariais, com base na folha de pagamento de março de 2004.
Na segunda proposta, o reajuste seria de 2,5% sobre todas as verbas salariais, inclusive cesta e vale alimentação, com base na folha de março/04 e pela terceira, aplicação de 1,5% sobre todas as verbas salariais em março, inclusive cesta e vale alimentação.
Em abril, aplicação de mais 1,5% sobre todas as verbas salariais, inclusive cesta e vale alimentação, sobre a folha de março de 2004, já reajustada.
Segundo diretor do Seeb Florianópolis, Rui da Luz, a greve é forte em Florianópolis, Criciúma, Chapecó, Blumenau, São Miguel do Oeste e Concórdia e novas assembléias ocorrem na tarde de hoje para avaliar o movimento e deflagrar a continuidade da greve.
Os bancários também protestam contra a postura do banco que estava se recusando a negociar, mesmo tendo sido acordado no ano passado que o diálogo seria retomado a partir de 15 de março deste ano.
“Desde fevereiro deste ano, a diretoria do Sindicato e a Fetec SC procuraram a direção do banco, solicitaram negociação, lançaram mão dos recursos possíveis para não chegar à greve, mas não conseguiram que a direção do Besc cumprisse o acordo”, denuncia o presidente do Sindicato de Florianópolis, Rogério Fernandes.
Além de não cumprir o acordou, o banco também puniu funcionários. No dia 29 de março, demitiu três empregados e descomissionou outro, por terem participado da paralisação realizada no dia 25.
A reação imediata e as agências onde os demitidos estavam locados (Central e Trindade, além do posto da UFSC) foram paralisadas.
Diante das manifestações, o Besc reverteu as demissões e se comprometeu não realizar nenhum desconto referente à paralisação do dia 25.
Meire Bicudo – CNB/CUT, com informações do Seeb Florinaópolis
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Por Mhais• 31 de março de 2004• 12:34• Sem categoria
FUNCIONÁRIOS DO BESC ENTRAM EM GREVE NESTA QUARTA
Os funcionários do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc, em assembléia realizada ontem à noite, deflagraram greve por tempo a partir desta quarta-feira, 31/03, pelo cumprimento da Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, que garantiu reajuste de 12,6% para toda a categoria em outubro de 2003.
No dia de ontem, a direção do banco chegou oferecer três fórmulas de reajuste, mas nenhuma delas contemplava o anseio dos funcionários e cumpria a Convenção.
Pela primeira proposta, os o banco aplicaria 12,6% sobre o vale e cesta alimentação e 1,5% sobre as demais verbas salariais, com base na folha de pagamento de março de 2004.
Na segunda proposta, o reajuste seria de 2,5% sobre todas as verbas salariais, inclusive cesta e vale alimentação, com base na folha de março/04 e pela terceira, aplicação de 1,5% sobre todas as verbas salariais em março, inclusive cesta e vale alimentação.
Em abril, aplicação de mais 1,5% sobre todas as verbas salariais, inclusive cesta e vale alimentação, sobre a folha de março de 2004, já reajustada.
Segundo diretor do Seeb Florianópolis, Rui da Luz, a greve é forte em Florianópolis, Criciúma, Chapecó, Blumenau, São Miguel do Oeste e Concórdia e novas assembléias ocorrem na tarde de hoje para avaliar o movimento e deflagrar a continuidade da greve.
Os bancários também protestam contra a postura do banco que estava se recusando a negociar, mesmo tendo sido acordado no ano passado que o diálogo seria retomado a partir de 15 de março deste ano.
“Desde fevereiro deste ano, a diretoria do Sindicato e a Fetec SC procuraram a direção do banco, solicitaram negociação, lançaram mão dos recursos possíveis para não chegar à greve, mas não conseguiram que a direção do Besc cumprisse o acordo”, denuncia o presidente do Sindicato de Florianópolis, Rogério Fernandes.
Além de não cumprir o acordou, o banco também puniu funcionários. No dia 29 de março, demitiu três empregados e descomissionou outro, por terem participado da paralisação realizada no dia 25.
A reação imediata e as agências onde os demitidos estavam locados (Central e Trindade, além do posto da UFSC) foram paralisadas.
Diante das manifestações, o Besc reverteu as demissões e se comprometeu não realizar nenhum desconto referente à paralisação do dia 25.
Meire Bicudo – CNB/CUT, com informações do Seeb Florinaópolis
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