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BANCOS DOBRAM NÚMERO DE SERVIÇOS COBRADOS

Valor Econômico – Janes Rocha De São Paulo

Em oito anos, os bancos duplicaram, de 20 para 41, o número de serviços e produtos pelos quais cobram tarifas de seus clientes.

O balanço é da Fundação Procon de São Paulo, que divulgou ontem o resultado de sua pesquisa semestral de tarifas bancárias.

“Quando começamos a pesquisa, em 1996, alguns serviços não eram tarifados e agora são. Por exemplo, o saque no caixa eletrônico e o depósito de cheque em conta”, comentou Vinicius Zwarg, chefe de gabinete da Fundação.

Outro exemplo é o serviço de renovação de cadastro de pessoas físicas para contas especiais, que era cobrado por 67% dos bancos pesquisados em 1996. Hoje esse percentual é de 90%.

Entre setembro de 2003 e março de 2004, as tarifas bancárias subiram 11,73%, comparado a uma inflação de 3,97% do INPC.

O Procon pesquisa dez dos maiores bancos pelo critério de número de agências e quantidade de depósitos à vista, apenas na capital paulista.

Uma equipe de pesquisadores vai até as agências dos bancos – HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco – e atualiza os preços de uma lista de itens.

De acordo com o relatório divulgado ontem, referente ao levantamento feito entre os dia 2 e 4 de março, de alguns itens básicos como renovação do cadastro pessoa física, fornecimento de talão de cheques de 20 folhas (2º no mês), emissão do cartão magnético na abertura das contas, reemissão do cartão magnético (por perda, roubo ou quebra) e cheque devolvido, somente dois apresentaram variação acumulada negativa em seus valores médios.

O valor médio cobrado pela emissão do cartão magnético na abertura de conta comum e especial caiu 7,35% e 6,37%, respectivamente.

Os demais apresentaram variação acumulada positiva, sendo que a maior foi a do cheque devolvido: 68,45%.

Para Vinicius Zwarg a evolução nos preços desses serviços é um reflexo da estratégia dos bancos de estimular o uso do cartão magnético e ao mesmo tempo desestimular o uso do cheque.

A principal crítica do Procon é sobre a complexidade do sistema de cobrança de tarifas praticadas pelos bancos.

“Há muito mais serviços hoje, que às vezes são fundidos, com nomenclaturas diferentes que geram grande dificuldade para o consumidor”, afirma Zwarg.

Os técnicos do Procon listaram problemas como “fornecimento de informações desencontradas; serviços que ora são cobrados, ora não são; adoção de critérios diferenciados na cobrança de tarifas aos clientes; diversificação da nomenclatura dos produtos/serviços de banco para banco; falta de clareza nos valores informados”.

O relatório da pesquisa diz que “é quase impossível para o cliente acompanhar a evolução das tarifas através das tabelas afixadas nas agências, devido ao elevado número de itens e à falta de clareza.

Isso dificulta muito a tarefa de verificar a eventual cobrança de novas tarifas, bem como o acompanhamento da variação de valores das já existentes”, situação que, segundo Zwarg, se agravou com as fusões e aquisições entre as instituições financeiras verificadas nos últimos anos.

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BANCOS DOBRAM NÚMERO DE SERVIÇOS COBRADOS

Valor Econômico – Janes Rocha De São Paulo
Em oito anos, os bancos duplicaram, de 20 para 41, o número de serviços e produtos pelos quais cobram tarifas de seus clientes.
O balanço é da Fundação Procon de São Paulo, que divulgou ontem o resultado de sua pesquisa semestral de tarifas bancárias.
“Quando começamos a pesquisa, em 1996, alguns serviços não eram tarifados e agora são. Por exemplo, o saque no caixa eletrônico e o depósito de cheque em conta”, comentou Vinicius Zwarg, chefe de gabinete da Fundação.
Outro exemplo é o serviço de renovação de cadastro de pessoas físicas para contas especiais, que era cobrado por 67% dos bancos pesquisados em 1996. Hoje esse percentual é de 90%.
Entre setembro de 2003 e março de 2004, as tarifas bancárias subiram 11,73%, comparado a uma inflação de 3,97% do INPC.
O Procon pesquisa dez dos maiores bancos pelo critério de número de agências e quantidade de depósitos à vista, apenas na capital paulista.
Uma equipe de pesquisadores vai até as agências dos bancos – HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco – e atualiza os preços de uma lista de itens.
De acordo com o relatório divulgado ontem, referente ao levantamento feito entre os dia 2 e 4 de março, de alguns itens básicos como renovação do cadastro pessoa física, fornecimento de talão de cheques de 20 folhas (2º no mês), emissão do cartão magnético na abertura das contas, reemissão do cartão magnético (por perda, roubo ou quebra) e cheque devolvido, somente dois apresentaram variação acumulada negativa em seus valores médios.
O valor médio cobrado pela emissão do cartão magnético na abertura de conta comum e especial caiu 7,35% e 6,37%, respectivamente.
Os demais apresentaram variação acumulada positiva, sendo que a maior foi a do cheque devolvido: 68,45%.
Para Vinicius Zwarg a evolução nos preços desses serviços é um reflexo da estratégia dos bancos de estimular o uso do cartão magnético e ao mesmo tempo desestimular o uso do cheque.
A principal crítica do Procon é sobre a complexidade do sistema de cobrança de tarifas praticadas pelos bancos.
“Há muito mais serviços hoje, que às vezes são fundidos, com nomenclaturas diferentes que geram grande dificuldade para o consumidor”, afirma Zwarg.
Os técnicos do Procon listaram problemas como “fornecimento de informações desencontradas; serviços que ora são cobrados, ora não são; adoção de critérios diferenciados na cobrança de tarifas aos clientes; diversificação da nomenclatura dos produtos/serviços de banco para banco; falta de clareza nos valores informados”.
O relatório da pesquisa diz que “é quase impossível para o cliente acompanhar a evolução das tarifas através das tabelas afixadas nas agências, devido ao elevado número de itens e à falta de clareza.
Isso dificulta muito a tarefa de verificar a eventual cobrança de novas tarifas, bem como o acompanhamento da variação de valores das já existentes”, situação que, segundo Zwarg, se agravou com as fusões e aquisições entre as instituições financeiras verificadas nos últimos anos.

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