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RESULTADO DO BANESPA É DE R$ 327 MILHÕES

Gazeta Mercantil – Altamiro Silva Júnior

O Banespa, comprado pelo Santander em novembro de 2000, encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro de R$ 327 milhões, uma queda de 60,6% em comparação com igual período de 2003, que ficou em R$ 830 milhões.

Já as operações de crédito do banco somaram R$ 7,2 bilhões, um aumento 10,8% em relação aos números de dezembro do ano passado. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio manteve-se acima da média, ficando em 30,1%.

A queda da inflação e o comportamento do dólar foram os principais responsáveis pela redução do lucro, segundo comentário dos executivos do Santander/Banespa – disponível nas notas explicativas do balanço encaminhadas à Bovespa.

O resultado da intermediação financeira atingiu R$ 842 milhões no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período de 2003, ficou em R$ 1,1 bilhão.

O IGP-M, que remunera parte da carteira de títulos do banco, caiu de 6,26%, nos três primeiros meses de 2003, para 2,27% no mesmo período deste ano.

Além disso, o banco ressalta que, em 2003, o resultado da intermediação financeira também foi influenciado positivamente pelo câmbio. No primeiro trimestre do ano passado, o real se valorizou 5,1%; já no mesmo período deste ano, a moeda caiu 0,3%.

“O primeiro trimestre de 2003 foi fortemente impactado pelos fundamentos econômicos do País, o que contribuiu para que aquele período fosse extremamente positivo para o Banespa”, destaca o banco.

Apesar da piora do resultado da intermediação financeira, as receitas com operação de crédito cresceram 17,6% (em relação a dezembro).

As receitas de prestação de serviços aumentaram 21,3%, para R$ 324 milhões, em comparação com dezembro de 2003.

A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa ficou em R$ 86 milhões, mesma quantia do ano passado. Já as despesas de pessoal e administrativas aumentaram 34,8%.

Segundo o banco, o dissídio coletivo para os bancários, em setembro do ano passado, foi um dos responsáveis pelo aumento destes gastos.

Os ativos totais do banco subiram 4,3% no primeiro trimestre (em comparação com 31 de dezembro) e fecharam março em R$ 32,3 bilhões.

O patrimônio líquido aumentou 2,6% (também em relação a 31 de dezembro), para R$ 4,9 bilhões.

Segundo as notas explicativas, o patrimônio foi influenciado pelos efeitos positivos dos ajustes da marcação a mercado, que geraram um ganho líquido de R$ 8 milhões.

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RESULTADO DO BANESPA É DE R$ 327 MILHÕES

Gazeta Mercantil – Altamiro Silva Júnior
O Banespa, comprado pelo Santander em novembro de 2000, encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro de R$ 327 milhões, uma queda de 60,6% em comparação com igual período de 2003, que ficou em R$ 830 milhões.
Já as operações de crédito do banco somaram R$ 7,2 bilhões, um aumento 10,8% em relação aos números de dezembro do ano passado. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio manteve-se acima da média, ficando em 30,1%.
A queda da inflação e o comportamento do dólar foram os principais responsáveis pela redução do lucro, segundo comentário dos executivos do Santander/Banespa – disponível nas notas explicativas do balanço encaminhadas à Bovespa.
O resultado da intermediação financeira atingiu R$ 842 milhões no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período de 2003, ficou em R$ 1,1 bilhão.
O IGP-M, que remunera parte da carteira de títulos do banco, caiu de 6,26%, nos três primeiros meses de 2003, para 2,27% no mesmo período deste ano.
Além disso, o banco ressalta que, em 2003, o resultado da intermediação financeira também foi influenciado positivamente pelo câmbio. No primeiro trimestre do ano passado, o real se valorizou 5,1%; já no mesmo período deste ano, a moeda caiu 0,3%.
“O primeiro trimestre de 2003 foi fortemente impactado pelos fundamentos econômicos do País, o que contribuiu para que aquele período fosse extremamente positivo para o Banespa”, destaca o banco.
Apesar da piora do resultado da intermediação financeira, as receitas com operação de crédito cresceram 17,6% (em relação a dezembro).
As receitas de prestação de serviços aumentaram 21,3%, para R$ 324 milhões, em comparação com dezembro de 2003.
A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa ficou em R$ 86 milhões, mesma quantia do ano passado. Já as despesas de pessoal e administrativas aumentaram 34,8%.
Segundo o banco, o dissídio coletivo para os bancários, em setembro do ano passado, foi um dos responsáveis pelo aumento destes gastos.
Os ativos totais do banco subiram 4,3% no primeiro trimestre (em comparação com 31 de dezembro) e fecharam março em R$ 32,3 bilhões.
O patrimônio líquido aumentou 2,6% (também em relação a 31 de dezembro), para R$ 4,9 bilhões.
Segundo as notas explicativas, o patrimônio foi influenciado pelos efeitos positivos dos ajustes da marcação a mercado, que geraram um ganho líquido de R$ 8 milhões.

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