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BANCOS INVESTEM NA LIBERAÇÃO DE RECURSOS EM FOLHA DE PAGAMENTO

Jornal do Comércio
por Ana Borges e Martiane Welter

A nova legislação federal está impulsionando o crédito consignado, que é o empréstimo para trabalhadores com desconto direto na folha de pagamentos da empresa.

A Medida Provisória (MP) 130, de setembro de 2003, regulamentou esta modalidade de financiamento especialmente em relação ao setor privado, viabilizando o surgimento de novas linhas nas instituições financeiras e a adesão das empresas.

“Os bancos estão pagando pedágio, pois as empresas estão negociando bem as folhas de pagamento”, afirma o vice-presidente do Unibanco, Geraldo Travaglia.

Os consumidores entenderam as vantagens em conseguir o crédito consignado, que cobram taxas de juros mais baixas que as das linhas de crédito pessoal e cheque especial.

“O consumidor está buscando reestruturar seus passivos”, diz Travaglia. Enquanto os juros médios mensais de uma operação de crédito pessoal está em torno de 6,5%, o consignado fica próximo a 2%.

O Unibanco tem mais de 30 mil folhas atualmente.

Na avaliação do superintendente de Crédito
Consignado do Santander Banespa, Wilson Carvalho, a importância desta modalidade é a fidelização do cliente, pois o prazo médio da operação é de 27 meses.

“A concorrência é como qualquer produto do varejo. Há espaço para crescer, não estamos no ponto de pagar pedágio”, discorda.
No ABN Amro Real a carteira já tem R$ 1,7 bilhão emprestados, entre empresas públicas e privadas.

“Depois da aprovação da nova legislação, a carteira do setor privado dobrou”, destaca Maria Eugênia Lopez, superintendente executiva e responsável pela Diretoria de Novos Projetos do banco.

De uma participação de 7,35% dos empréstimos, o setor privado passou a responder por 16% desde setembro de 2003 até maio deste ano.

“Foram feitos 280 novos convênios”, salienta Maria Eugênia.

Somente este ano, são 28 mil contratos de empréstimos com desconto em folha no ABN Amro Real. As taxas de juros vão de 1,75% até 2,60% ao mês.

“Se o trabalhador buscasse outro tipo de empréstimo que não o consignado estaria pagando taxas de 3 a 5 vezes superiores às oferecidas nesta modalidade”, destaca Maria Eugênia.

O valor médio das operações realizadas no ABN Amro Real é de R$ 3 mil, sendo que o parcelamento médio é de 27 meses.

O banco empresta até 30% do salário do funcionário, em alguns casos podendo chegar a 40%, e o parcelamento vai de três meses a 36 meses.

Para conseguir o financiamento, o trabalhador precisa estar na empresa há pelo menos seis meses.

Neste ano, o HSBC deve emprestar 60% a mais em crédito consignado em folha na comparação com 2003.

O banco tem conta salário com 600 empresas conveniadas. Os valores emprestados variam entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil. Os prazos vão de 24 meses a 36 meses, com taxas entre 2,5% e 2,85% ao mês.

O Santander Banespa atingiu uma carteira de R$ 230 milhões no empréstimo com desconto em folha, sete meses após o lançamento do produto. O objetivo é alcançar até o fim do ano um volume de R$ 500 milhões.

Até o momento, o banco firmou 330 convênios para o repasse dessa linha de financiamento.

A taxa média praticada nos financiamentos
aprovados é de 2,3% ao mês e o prazo de pagamento tem ficado em 27 meses.

As taxas de juros do programa, dependendo das características do empréstimo, são de 1,75% ao mês até 3,30% ao mês, com prestações fixas e prazos de pagamento de 12 a 36 meses. Para prazos entre 37 e 48 meses, a taxa é de 3,60%.

O comprometimento mensal da renda do trabalhador com a prestação do empréstimo é de até 30% da remuneração disponível.
O Banrisul já tem convênio com mil empresas privadas para oferecer crédito consignado aos seus funcionários.

O limite dos empréstimos é de 30% do salário. “Nossa meta é chegar a R$ 600 milhões emprestados até o final do ano”, ressalta Urbano Schmitt, vice-presidente do Banrisul.

Para garantir os pagamentos, os bancos são autorizados a recolher até 30% da multa recisória no caso de o trabalhador ser demitido.

Por 11:38 Notícias

BANCOS INVESTEM NA LIBERAÇÃO DE RECURSOS EM FOLHA DE PAGAMENTO

Jornal do Comércio
por Ana Borges e Martiane Welter
A nova legislação federal está impulsionando o crédito consignado, que é o empréstimo para trabalhadores com desconto direto na folha de pagamentos da empresa.
A Medida Provisória (MP) 130, de setembro de 2003, regulamentou esta modalidade de financiamento especialmente em relação ao setor privado, viabilizando o surgimento de novas linhas nas instituições financeiras e a adesão das empresas.
“Os bancos estão pagando pedágio, pois as empresas estão negociando bem as folhas de pagamento”, afirma o vice-presidente do Unibanco, Geraldo Travaglia.
Os consumidores entenderam as vantagens em conseguir o crédito consignado, que cobram taxas de juros mais baixas que as das linhas de crédito pessoal e cheque especial.
“O consumidor está buscando reestruturar seus passivos”, diz Travaglia. Enquanto os juros médios mensais de uma operação de crédito pessoal está em torno de 6,5%, o consignado fica próximo a 2%.
O Unibanco tem mais de 30 mil folhas atualmente.
Na avaliação do superintendente de Crédito
Consignado do Santander Banespa, Wilson Carvalho, a importância desta modalidade é a fidelização do cliente, pois o prazo médio da operação é de 27 meses.
“A concorrência é como qualquer produto do varejo. Há espaço para crescer, não estamos no ponto de pagar pedágio”, discorda.
No ABN Amro Real a carteira já tem R$ 1,7 bilhão emprestados, entre empresas públicas e privadas.
“Depois da aprovação da nova legislação, a carteira do setor privado dobrou”, destaca Maria Eugênia Lopez, superintendente executiva e responsável pela Diretoria de Novos Projetos do banco.
De uma participação de 7,35% dos empréstimos, o setor privado passou a responder por 16% desde setembro de 2003 até maio deste ano.
“Foram feitos 280 novos convênios”, salienta Maria Eugênia.
Somente este ano, são 28 mil contratos de empréstimos com desconto em folha no ABN Amro Real. As taxas de juros vão de 1,75% até 2,60% ao mês.
“Se o trabalhador buscasse outro tipo de empréstimo que não o consignado estaria pagando taxas de 3 a 5 vezes superiores às oferecidas nesta modalidade”, destaca Maria Eugênia.
O valor médio das operações realizadas no ABN Amro Real é de R$ 3 mil, sendo que o parcelamento médio é de 27 meses.
O banco empresta até 30% do salário do funcionário, em alguns casos podendo chegar a 40%, e o parcelamento vai de três meses a 36 meses.
Para conseguir o financiamento, o trabalhador precisa estar na empresa há pelo menos seis meses.
Neste ano, o HSBC deve emprestar 60% a mais em crédito consignado em folha na comparação com 2003.
O banco tem conta salário com 600 empresas conveniadas. Os valores emprestados variam entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil. Os prazos vão de 24 meses a 36 meses, com taxas entre 2,5% e 2,85% ao mês.
O Santander Banespa atingiu uma carteira de R$ 230 milhões no empréstimo com desconto em folha, sete meses após o lançamento do produto. O objetivo é alcançar até o fim do ano um volume de R$ 500 milhões.
Até o momento, o banco firmou 330 convênios para o repasse dessa linha de financiamento.
A taxa média praticada nos financiamentos
aprovados é de 2,3% ao mês e o prazo de pagamento tem ficado em 27 meses.
As taxas de juros do programa, dependendo das características do empréstimo, são de 1,75% ao mês até 3,30% ao mês, com prestações fixas e prazos de pagamento de 12 a 36 meses. Para prazos entre 37 e 48 meses, a taxa é de 3,60%.
O comprometimento mensal da renda do trabalhador com a prestação do empréstimo é de até 30% da remuneração disponível.
O Banrisul já tem convênio com mil empresas privadas para oferecer crédito consignado aos seus funcionários.
O limite dos empréstimos é de 30% do salário. “Nossa meta é chegar a R$ 600 milhões emprestados até o final do ano”, ressalta Urbano Schmitt, vice-presidente do Banrisul.
Para garantir os pagamentos, os bancos são autorizados a recolher até 30% da multa recisória no caso de o trabalhador ser demitido.

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