A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e entidades ligadas à CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) promovem hoje e amanhã, dias 29 e 30 de outubro, em São Paulo, diversas atividades para homenagear o operário metalúrgico Santo Dias, cuja luta foi essencial para a conquista da redemocratização do Brasil. Ele foi assassinado pela Polícia Militar em 30 de outubro de 1979, durante um piquete na fábrica Sylvânia, em Santo Amaro (SP), por ocasião da greve histórica que os metalúrgicos paulistas deflagraram naquele ano.
Para esta sexta-feira, as atividades em homenagem a Santo Dias começam a partir das 17 horas, com uma caminhada cujo percurso abrange a Igreja da Consolação até a Praça da Sé, no centro da capital paulista. Às 19 horas, a filha de Santo Dias, Luciana Dias, lança um livro sobre a vida do pai na Câmara Municipal de São Paulo.
Na sábado, as manifestações serão realizadas a partir das 14 horas. Um ato público ocorrerá em frente à fábrica Sylvânia, onde Santo Dias foi assassinado. Outro ato está programado para o cemitério Campo Grande, onde o operário está sepultado.
Santo Dias era membro da Pastoral Operária, organismo vinculado à Igreja Católica. Ele também participava da oposição sindical à diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, que na época (final da década de 70) era presidido por Joaquim dos Santos Andrade, conhecido como Joaquinzão. Na disputa com os pelegos, a chapa de Santo Dias venceu nas urnas, mas o Ministério do Trabalho anulou as eleições e renomeou Joaquinzão como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos. Em 1964, a ditadura militar já havia empossado compulsoriamente Joaquinzão como presidente da entidade.
Fonte: Fenae Net
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Por Mhais• 29 de outubro de 2004• 12:35• Sem categoria
Santo Dias: atos públicos lembram 25 anos de seu assassinato
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e entidades ligadas à CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) promovem hoje e amanhã, dias 29 e 30 de outubro, em São Paulo, diversas atividades para homenagear o operário metalúrgico Santo Dias, cuja luta foi essencial para a conquista da redemocratização do Brasil. Ele foi assassinado pela Polícia Militar em 30 de outubro de 1979, durante um piquete na fábrica Sylvânia, em Santo Amaro (SP), por ocasião da greve histórica que os metalúrgicos paulistas deflagraram naquele ano.
Para esta sexta-feira, as atividades em homenagem a Santo Dias começam a partir das 17 horas, com uma caminhada cujo percurso abrange a Igreja da Consolação até a Praça da Sé, no centro da capital paulista. Às 19 horas, a filha de Santo Dias, Luciana Dias, lança um livro sobre a vida do pai na Câmara Municipal de São Paulo.
Na sábado, as manifestações serão realizadas a partir das 14 horas. Um ato público ocorrerá em frente à fábrica Sylvânia, onde Santo Dias foi assassinado. Outro ato está programado para o cemitério Campo Grande, onde o operário está sepultado.
Santo Dias era membro da Pastoral Operária, organismo vinculado à Igreja Católica. Ele também participava da oposição sindical à diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, que na época (final da década de 70) era presidido por Joaquim dos Santos Andrade, conhecido como Joaquinzão. Na disputa com os pelegos, a chapa de Santo Dias venceu nas urnas, mas o Ministério do Trabalho anulou as eleições e renomeou Joaquinzão como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos. Em 1964, a ditadura militar já havia empossado compulsoriamente Joaquinzão como presidente da entidade.
Fonte: Fenae Net
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