(São Paulo) A CNB/CUT realiza hoje, 30 de novembro, e amanhã, 1º de dezembro uma plenária nacional para debater temas que estão evidência na categoria bancária: a Reforma Sindical, a campanha salarial de 2004 e as demissões de trabalhadores do setor financeiro.
Na manhã de hoje o tema será a Reforma Sindical. O tema da mesa, que será coordenada pelo vice-presidente da CNB/CUT, Milton Rezende e o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino é: “Uma visão crítica da Reforma Sindical”.
No período da tarde, a partir das 14h30, os bancários vão discutir e deliberar sobre uma campanha nacional contra as demissões. A mesa será coordenada pelo secretário-geral da CNB/CUT, Carlos Cordeiro e também pela secretária de Assuntos Jurídicos, Sônia Zaia.
A proposta de campanha foi aprovada na reunião do secretariado da CNB/CUT na última terça-feira. A idéia é retomar a campanha iniciada no final do ano passado, elaborando novas peças. “A CNB/CUT tem recebido inúmeras denúncias de demissões e há boatos que os bancos vão intensificar as dispensas”, disse o secretário-geral da CNB/CUT, Carlos Cordeiro, que lembra que a campanha lançada no ano passado foi fundamental para impedir que os bancos jogassem nas ruas milhares de pais e mães de família. “Por isso queremos retomar a campanha com muita intensidade e para isto precisamos do envolvimento de todas as entidades sindicais”.
A CNB/CUT solicita ainda às federações que tragam para a Plenária um levantamento das demissões realizadas nas bases de seus sindicatos para ser apresentado durante o evento. A idéia é aprovar um calendário de atividades para todo o mês de dezembro, com a realização de um grande ato em São Paulo, envolvendo a setores organizados da sociedade civil.
Campanha Salarial 2004
Considerado um dos temas mais importantes da Plenária, a avaliação da campanha salarial 2004 será feita no segundo dia. A mesa terá início às 9h e seguira, sem intervalo até às 14h30. Os coordenadores da mesa serão o presidente da CNB/CUT, Vagner Freitas e o secretário de Políticas Sindicais, Eduardo Navarro.
Fonte: CNB/CUT – Meire Bicudo