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BNDES e BC selam a paz e descartam redirecionar FAT para banco privado

Meirelles e Guido Mantega trocam elogios e negam que o governo tenha cogitado de reduzir o crédito direcionado. Os presidentes do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega, e do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, selaram definitivamente, ontem, no Rio, uma temporada de paz e parceria entre as duas instituições. Para provar isso, anunciaram decisão definitiva de descartar qualquer possibilidade de redirecionamento dos recursos do FAT ou do BNDES aos bancos privados e reafirmaram as linhas de crédito direcionado operadas pelo banco de fomento.

Segundo Meirelles, nesta fase do crescimento da economia brasileira, em que o investimento será o grande mote, o papel do BNDES será fundamental e Mantega é “o homem certo, no lugar certo, na hora certa”.

“O crédito direcionado é importante para o continuado crescimento dos investimentos do país e as alocações do FAT, da maneira como está sendo feito hoje, também”, assinalou o presidente do BC. “Não há hoje no governo nenhum tipo de estudo ou consideração que vise a transferir recursos do BNDES ou do FAT para o setor privado”, garantiu Meirelles.

Em discurso afinado, Mantega dissipou as polêmicas em torno do tema. “Construíram controvérsias artificiais, como se o governo tivesse, em algum momento, cogitado diminuir o crédito direcionado”, disse Mantega. “Isto é falso. O crédito direcionado é fundamental para determinar, por exemplo, o desempenho da agricultura brasileira e é ele que nos permite praticar a política industrial, estimulando setores importantes da economia brasileira”, completou o presidente do BNDES. Ele acrescentou que, pelo menos um terço do orçamento para 2005, de R$ 60,8 bilhões, será destinada aos setores ligados à infra-estrutura.

Segundo Mantega, a idéia é que o BNDES e o BC possam se reunir pelo menos uma vez por mês daqui para frente para discutir diversos assuntos. “De preferência na véspera da definição da TJLP”, brincou Mantega, que defendeu uma redução da taxa, “assim que isso seja possível”. Ele lembrou, no entanto, que já existe um descolamento entre a taxa básica e a TJLP.

A polêmica sobre os recursos do BNDES começou a ganhar mais corpo nos últimos meses, quando vários economistas, alguns com atuações no governo passado, passaram a publicar artigos e estudos sugerindo outras utilizações para os recursos do BNDES, deixando o financiamento das empresas, inclusive com dinheiro do FAT, a cargo dos bancos privados e do mercado de capitais.

Fonte: Valor Online(Catherine Vieira)

Por 15:14 Notícias

BNDES e BC selam a paz e descartam redirecionar FAT para banco privado

Meirelles e Guido Mantega trocam elogios e negam que o governo tenha cogitado de reduzir o crédito direcionado. Os presidentes do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega, e do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, selaram definitivamente, ontem, no Rio, uma temporada de paz e parceria entre as duas instituições. Para provar isso, anunciaram decisão definitiva de descartar qualquer possibilidade de redirecionamento dos recursos do FAT ou do BNDES aos bancos privados e reafirmaram as linhas de crédito direcionado operadas pelo banco de fomento.
Segundo Meirelles, nesta fase do crescimento da economia brasileira, em que o investimento será o grande mote, o papel do BNDES será fundamental e Mantega é “o homem certo, no lugar certo, na hora certa”.
“O crédito direcionado é importante para o continuado crescimento dos investimentos do país e as alocações do FAT, da maneira como está sendo feito hoje, também”, assinalou o presidente do BC. “Não há hoje no governo nenhum tipo de estudo ou consideração que vise a transferir recursos do BNDES ou do FAT para o setor privado”, garantiu Meirelles.
Em discurso afinado, Mantega dissipou as polêmicas em torno do tema. “Construíram controvérsias artificiais, como se o governo tivesse, em algum momento, cogitado diminuir o crédito direcionado”, disse Mantega. “Isto é falso. O crédito direcionado é fundamental para determinar, por exemplo, o desempenho da agricultura brasileira e é ele que nos permite praticar a política industrial, estimulando setores importantes da economia brasileira”, completou o presidente do BNDES. Ele acrescentou que, pelo menos um terço do orçamento para 2005, de R$ 60,8 bilhões, será destinada aos setores ligados à infra-estrutura.
Segundo Mantega, a idéia é que o BNDES e o BC possam se reunir pelo menos uma vez por mês daqui para frente para discutir diversos assuntos. “De preferência na véspera da definição da TJLP”, brincou Mantega, que defendeu uma redução da taxa, “assim que isso seja possível”. Ele lembrou, no entanto, que já existe um descolamento entre a taxa básica e a TJLP.
A polêmica sobre os recursos do BNDES começou a ganhar mais corpo nos últimos meses, quando vários economistas, alguns com atuações no governo passado, passaram a publicar artigos e estudos sugerindo outras utilizações para os recursos do BNDES, deixando o financiamento das empresas, inclusive com dinheiro do FAT, a cargo dos bancos privados e do mercado de capitais.
Fonte: Valor Online(Catherine Vieira)

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