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Índios acusam CEF de não pagar por diamantes comprados

Porto Velho (AE) – Índios cintas-largas da reserva Roosevelt afirmam que venderam diamantes à Caixa Econômica Federal, mas até agora não receberam um centavo. Segundo eles, havia sido combinado que 10% do valor das pedras seria pago na hora da entrega, o que não ocorreu. A superintendência da CEF em Rondônia não se manifesta sobre o caso.

A compra foi autorizada em 23 de novembro, por um período de 15 dias, por meio de uma medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na época, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, calculou que a exploração de diamantes poderia render US$ 3,5 bilhões por ano, se fosse regulamentada.

“Fomos enganados. Eles (os bancários) olhavam para as pedras, diziam que eram bonitas e guardavam. Só davam um papel e falavam que ia ter um leilão. Muitos índios não confiaram no governo e não entregaram os diamantes”, contou o índio Edmílson Cinta-Larga.

Zezinho Capivara Cinta-Larga disse ser um dos que não concordaram em vender diamantes à Caixa. “Era melhor quando ninguém falava nas pedras. Depois da divulgação da existência do garimpo, a vida do índio ficou difícil. Não dá para confiar em ninguém”, acrescentou.

Edmílson ainda reclamou da ação de agentes da Polícia Federal. “Mandam a gente tirar a roupa e mexem no nosso cabelo, para ver se não grudamos diamantes com cola. Além disso, assustam crianças e mulheres quando entram nas aldeias”, explicou.

Fonte: Gazeta do Povo

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Índios acusam CEF de não pagar por diamantes comprados

Porto Velho (AE) – Índios cintas-largas da reserva Roosevelt afirmam que venderam diamantes à Caixa Econômica Federal, mas até agora não receberam um centavo. Segundo eles, havia sido combinado que 10% do valor das pedras seria pago na hora da entrega, o que não ocorreu. A superintendência da CEF em Rondônia não se manifesta sobre o caso.
A compra foi autorizada em 23 de novembro, por um período de 15 dias, por meio de uma medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na época, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, calculou que a exploração de diamantes poderia render US$ 3,5 bilhões por ano, se fosse regulamentada.
“Fomos enganados. Eles (os bancários) olhavam para as pedras, diziam que eram bonitas e guardavam. Só davam um papel e falavam que ia ter um leilão. Muitos índios não confiaram no governo e não entregaram os diamantes”, contou o índio Edmílson Cinta-Larga.
Zezinho Capivara Cinta-Larga disse ser um dos que não concordaram em vender diamantes à Caixa. “Era melhor quando ninguém falava nas pedras. Depois da divulgação da existência do garimpo, a vida do índio ficou difícil. Não dá para confiar em ninguém”, acrescentou.
Edmílson ainda reclamou da ação de agentes da Polícia Federal. “Mandam a gente tirar a roupa e mexem no nosso cabelo, para ver se não grudamos diamantes com cola. Além disso, assustam crianças e mulheres quando entram nas aldeias”, explicou.
Fonte: Gazeta do Povo

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