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Mesa Temática de Saúde: Prevenção deve ser prioridade

(São Paulo) A mesa temática de Saúde Ocupacional foi retomada na última quinta-feira, em São Paulo. Estiveram em debate a prevenção de doenças ocupacionais e a reabilitação dos trabalhadores que sofrem com problemas de saúde. A mesa temática é composta pela Confederação Nacional dos Bancários e um membro de cada federação filiada, representando os bancários, e pela Fenaban, entidade que congrega os bancos.

A CNB/CUT enfatizou que o debate da prevenção das doenças relacionadas ao trabalho é fundamental. A categoria bancária é a que mais sofre com doenças osteomusculares e mentais, como depressão e ansiedade. De acordo com levantamento do INSS de 2002, os bancários somam mais de 55% dos casos de LER/Dort. Entre os casos de ansiedade, a categoria responde pela maioria, ou 93% do total. Quando se trata de depressão, o percentual é alto também: 94,3%.

Por isso, os sindicalistas exigiram o respeito à saúde do bancário. “Não podemos permitir que o bancário continue adoecendo por ausência de políticas de saúde focadas na prevenção”, destaca o secretário de Saúde da CNB e coordenador da bancada dos trabalhadores na Mesa Temática, Plínio Pavão.

Os representantes dos bancários propuseram a realização de uma pesquisa nacional, na qual fosse abordado o sofrimento mental na categoria. A Fenaban não concordou com a proposta. A Fenaban disse ainda não haver acúmulo suficiente para que o sofrimento mental seja pautado. Os representantes dos bancários enfatizaram a necessidade da busca de alternativas para que o tema seja abordado.

LER/Dort – Na próxima reunião, a Fenaban deverá apresentar um levantamento mostrando como está sendo feita a prevenção das LER/Dort nos bancos. A CNB questionou se os bancos realmente fazem algum tipo de prevenção. Nesse sentido, foi assinado, em dezembro de 1997, um protocolo para aplicação de um programa negociado na Mesa Temática. Os representantes da categoria, embora reconheçam que do ponto de vista técnico o programa seja bom, não concordam que esteja sendo aplicado.

Programa de Readaptação – A Fenaban apresentou uma proposta de um programa de readaptação. Como não tiveram acesso antecipado à proposta, os dirigentes irão analisá-la até a próxima reunião, quando deverão debatê-la com maior profundidade. Os representantes dos trabalhadores irão elaborar uma contraproposta que será encaminhada com antecedência de 15 dias da próxima reunião. Na opinião dos sindicalistas há uma série de itens, no mínimo, questionáveis.

Incoerência – Os representantes sindicais não concordam, por exemplo, com a proposta de realização de exames complementares por uma junta médica, composta por um profissional indicado pelos bancos e outro pelas entidades sindicais, para avaliar, durante o período de afastamento, o tratamento que os trabalhadores acometidos por LER/Dort estão realizando.

“Por força de legislação, o trabalhador em benefício do INSS está com seu contrato de trabalho suspenso, portanto, não pode ser convocado pelo RH do banco para comparecer a esse tipo de consulta”, afirma Plínio Pavão. Ele acrescenta que “a realização desse tipo de junta fere o direito do cidadão de liberdade de escolha do profissional assistente e do tipo de tratamento a que quer se submeter”.

Programa de Reinserção – Os representantes sindicais avaliaram que o termo correto deveria ser “programa de reabilitação”. Para os sindicalistas, a aplicação do programa deveria acontecer somente no retorno ao trabalho do bancário, cujo benefício já tenha cessado, ou esteja em fase de estagio de reabilitação conforme, prevê a lei previdenciária. A mesa temática decidiu, por consenso, a adoção do termo “Programa de Reinserção ao Ambiente de Trabalho”.

Regras – Quanto ao funcionamento da Mesa Temática, os dirigentes cobraram a contraproposta dos banqueiros com base na minuta enviada pela CNB. Houve o compromisso da Fenaban de encaminhar no prazo de dez dias o texto via e-mail, para também ser debatido na próxima reunião.

A pauta previa a abordagem dos “procedimentos para caracterização de doença de origem ocupacional”. Mesmo sem tempo hábil para a discussão, o tema permanece entre as prioridades. “Nossa intenção é avançarmos o máximo possível na mesa. Mas, somente a mobilização irá garantir que assuntos tão importantes passem a ser alvo de campanhas específicas ou até mesmo estejam no centro dos debates das campanhas salariais, explica Pavão.

Fonte: CNB/CUT

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Mesa Temática de Saúde: Prevenção deve ser prioridade

(São Paulo) A mesa temática de Saúde Ocupacional foi retomada na última quinta-feira, em São Paulo. Estiveram em debate a prevenção de doenças ocupacionais e a reabilitação dos trabalhadores que sofrem com problemas de saúde. A mesa temática é composta pela Confederação Nacional dos Bancários e um membro de cada federação filiada, representando os bancários, e pela Fenaban, entidade que congrega os bancos.
A CNB/CUT enfatizou que o debate da prevenção das doenças relacionadas ao trabalho é fundamental. A categoria bancária é a que mais sofre com doenças osteomusculares e mentais, como depressão e ansiedade. De acordo com levantamento do INSS de 2002, os bancários somam mais de 55% dos casos de LER/Dort. Entre os casos de ansiedade, a categoria responde pela maioria, ou 93% do total. Quando se trata de depressão, o percentual é alto também: 94,3%.
Por isso, os sindicalistas exigiram o respeito à saúde do bancário. “Não podemos permitir que o bancário continue adoecendo por ausência de políticas de saúde focadas na prevenção”, destaca o secretário de Saúde da CNB e coordenador da bancada dos trabalhadores na Mesa Temática, Plínio Pavão.
Os representantes dos bancários propuseram a realização de uma pesquisa nacional, na qual fosse abordado o sofrimento mental na categoria. A Fenaban não concordou com a proposta. A Fenaban disse ainda não haver acúmulo suficiente para que o sofrimento mental seja pautado. Os representantes dos bancários enfatizaram a necessidade da busca de alternativas para que o tema seja abordado.
LER/Dort – Na próxima reunião, a Fenaban deverá apresentar um levantamento mostrando como está sendo feita a prevenção das LER/Dort nos bancos. A CNB questionou se os bancos realmente fazem algum tipo de prevenção. Nesse sentido, foi assinado, em dezembro de 1997, um protocolo para aplicação de um programa negociado na Mesa Temática. Os representantes da categoria, embora reconheçam que do ponto de vista técnico o programa seja bom, não concordam que esteja sendo aplicado.
Programa de Readaptação – A Fenaban apresentou uma proposta de um programa de readaptação. Como não tiveram acesso antecipado à proposta, os dirigentes irão analisá-la até a próxima reunião, quando deverão debatê-la com maior profundidade. Os representantes dos trabalhadores irão elaborar uma contraproposta que será encaminhada com antecedência de 15 dias da próxima reunião. Na opinião dos sindicalistas há uma série de itens, no mínimo, questionáveis.
Incoerência – Os representantes sindicais não concordam, por exemplo, com a proposta de realização de exames complementares por uma junta médica, composta por um profissional indicado pelos bancos e outro pelas entidades sindicais, para avaliar, durante o período de afastamento, o tratamento que os trabalhadores acometidos por LER/Dort estão realizando.
“Por força de legislação, o trabalhador em benefício do INSS está com seu contrato de trabalho suspenso, portanto, não pode ser convocado pelo RH do banco para comparecer a esse tipo de consulta”, afirma Plínio Pavão. Ele acrescenta que “a realização desse tipo de junta fere o direito do cidadão de liberdade de escolha do profissional assistente e do tipo de tratamento a que quer se submeter”.
Programa de Reinserção – Os representantes sindicais avaliaram que o termo correto deveria ser “programa de reabilitação”. Para os sindicalistas, a aplicação do programa deveria acontecer somente no retorno ao trabalho do bancário, cujo benefício já tenha cessado, ou esteja em fase de estagio de reabilitação conforme, prevê a lei previdenciária. A mesa temática decidiu, por consenso, a adoção do termo “Programa de Reinserção ao Ambiente de Trabalho”.
Regras – Quanto ao funcionamento da Mesa Temática, os dirigentes cobraram a contraproposta dos banqueiros com base na minuta enviada pela CNB. Houve o compromisso da Fenaban de encaminhar no prazo de dez dias o texto via e-mail, para também ser debatido na próxima reunião.
A pauta previa a abordagem dos “procedimentos para caracterização de doença de origem ocupacional”. Mesmo sem tempo hábil para a discussão, o tema permanece entre as prioridades. “Nossa intenção é avançarmos o máximo possível na mesa. Mas, somente a mobilização irá garantir que assuntos tão importantes passem a ser alvo de campanhas específicas ou até mesmo estejam no centro dos debates das campanhas salariais, explica Pavão.
Fonte: CNB/CUT

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