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Bradesco tem lucro recorde e continua demitindo

(São Paulo) O Bradesco anunciou hoje lucro recorde em 2004. O lucro líquido de R$ 3,06 bilhões superou em 32,7% o resultado do ano passado, que somou R$ 2,306 bilhões. O balanço foi divulgado na manhã desta segunda-feira, 31.

O Brasil é um mercado consumidor atraente para o Bradesco, mas nem por isso o banco pensa em colaborar com o desenvolvimento social do país. Prova disso, é que as demissões continuam. Conforme levantamento elaborado pela Confederação Nacional dos Bancários – CNB/CUT, durante 2004, de janeiro a outubro foram demitidos 2.544 bancários. O balanço social do banco registrou de setembro de 2003 a setembro de 2004, 2.927 demissões.

“É um absurdo o Bradesco ter lucro recorde e continuar demitindo os funcionários. O mínimo que se espera do Bradesco é que mantivesse os postos de trabalho, ajudando no desenvolvimento social do país”, avalia a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osaco e Região (Seeb SP) e integrante da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Juvândia Leite.

No entanto, o posicionamento acertado para obtenção de mais e melhores lucros, é o mesmo que deixa a desejar no campo da responsabilidade social com o público que é fundamental na consolidação da empresa, os funcionários. “O aumento do lucro é inversamente proporcional aos investimentos na categoria”, analisa o secretário de Organização da CNB/CUT, Miguel Pereira. Os bancários continuam esperando o atendimento de reivindicações simples, que deveriam ser praxe para o maior banco privado do país.

Os empregados do Bradesco buscam ter acesso a direitos como estabilidade no emprego, auxílio-educação, abono da cobrança de tarifas bancárias, PCS, equiparação dos salários entre os bancários que exercem a mesma função. “Isso sem falar nos funcionários oriundos de outros bancos que até hoje não tiveram os salários regularizados dentro do Bradesco”, denuncia a secretária-geral do Seeb SP.

Os problemas continuam sem solução também no plano de saúde. “A rede de credenciamento continua precária”, alerta Juvândia. O Bradesco se mantém ausente e deixa de repassar o valor da consulta para os médicos que estão há anos sem reajuste na tabela. “Quem acaba arcando essa diferença são os usuários”, declara Juvândia Leite.

Terceirização – O recorde nos lucros é explicado pelo Bradesco pelo posicionamento mercadológico. No entanto, o aumento no lucro não é revertido em ganhos para a categoria. “Pelo contrário, a terceirização e a precarização das condições de trabalho aumentam cada vez mais”, afirma o secretário de Organização da CNB.

O Bradesco amplia o fornecimento de crédito com empresas terceirizadas que prestam os mesmos serviços dos bancos, só que a custos mais baixos. Pertencem ao Bradesco a Promosec, a Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, a Promovel Empreendimentos e Serviços Ltda, o banco postal e o banco e leasing Zogbi.

Fonte: CNB/CUT – Carolina Coronel

Por 09:46 Notícias

Bradesco tem lucro recorde e continua demitindo

(São Paulo) O Bradesco anunciou hoje lucro recorde em 2004. O lucro líquido de R$ 3,06 bilhões superou em 32,7% o resultado do ano passado, que somou R$ 2,306 bilhões. O balanço foi divulgado na manhã desta segunda-feira, 31.
O Brasil é um mercado consumidor atraente para o Bradesco, mas nem por isso o banco pensa em colaborar com o desenvolvimento social do país. Prova disso, é que as demissões continuam. Conforme levantamento elaborado pela Confederação Nacional dos Bancários – CNB/CUT, durante 2004, de janeiro a outubro foram demitidos 2.544 bancários. O balanço social do banco registrou de setembro de 2003 a setembro de 2004, 2.927 demissões.
“É um absurdo o Bradesco ter lucro recorde e continuar demitindo os funcionários. O mínimo que se espera do Bradesco é que mantivesse os postos de trabalho, ajudando no desenvolvimento social do país”, avalia a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osaco e Região (Seeb SP) e integrante da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Juvândia Leite.
No entanto, o posicionamento acertado para obtenção de mais e melhores lucros, é o mesmo que deixa a desejar no campo da responsabilidade social com o público que é fundamental na consolidação da empresa, os funcionários. “O aumento do lucro é inversamente proporcional aos investimentos na categoria”, analisa o secretário de Organização da CNB/CUT, Miguel Pereira. Os bancários continuam esperando o atendimento de reivindicações simples, que deveriam ser praxe para o maior banco privado do país.
Os empregados do Bradesco buscam ter acesso a direitos como estabilidade no emprego, auxílio-educação, abono da cobrança de tarifas bancárias, PCS, equiparação dos salários entre os bancários que exercem a mesma função. “Isso sem falar nos funcionários oriundos de outros bancos que até hoje não tiveram os salários regularizados dentro do Bradesco”, denuncia a secretária-geral do Seeb SP.
Os problemas continuam sem solução também no plano de saúde. “A rede de credenciamento continua precária”, alerta Juvândia. O Bradesco se mantém ausente e deixa de repassar o valor da consulta para os médicos que estão há anos sem reajuste na tabela. “Quem acaba arcando essa diferença são os usuários”, declara Juvândia Leite.
Terceirização – O recorde nos lucros é explicado pelo Bradesco pelo posicionamento mercadológico. No entanto, o aumento no lucro não é revertido em ganhos para a categoria. “Pelo contrário, a terceirização e a precarização das condições de trabalho aumentam cada vez mais”, afirma o secretário de Organização da CNB.
O Bradesco amplia o fornecimento de crédito com empresas terceirizadas que prestam os mesmos serviços dos bancos, só que a custos mais baixos. Pertencem ao Bradesco a Promosec, a Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, a Promovel Empreendimentos e Serviços Ltda, o banco postal e o banco e leasing Zogbi.
Fonte: CNB/CUT – Carolina Coronel

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