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CUT afirma que Lula vai ampliar “em breve” CMN

O presidente da CUT, Luiz Marinho, disse ontem que o governo deve anunciar “em breve” a ampliação do CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão do sistema financeiro responsável pela definição da política monetária.
A informação vai ao ar no próximo sábado, durante entrevista concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao sindicalista, para o lançamento do “Repercute” -programa jornalístico que será transmitido aos sábados, às 22h, pela TV Bandeirantes.
O conselho é formado por três membros: o presidente do Banco Central e os ministros da Fazenda e do Planejamento.
“Ele [Lula] disse que está mais do que na hora de ampliar o conselho e está de acordo com a nossa reivindicação. O presidente afirmou que estamos perto dessa ampliação”, disse Marinho.
“O presidente Lula disse ainda que está avaliando a minha proposta, apresentada com as entidades empresariais [Fiesp e CNI], de aumentar de três para nove o número de integrantes do CMN [quatro deles da sociedade e cinco do governo].”
De acordo com o presidente da CUT, Lula está “estudando” esse número. “Ele falou em sete membros, nesse caso, quatro deles seriam do governo e três seriam representantes da sociedade.”
O assunto será discutido, segundo Marinho, na próxima reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), prevista para ocorrer em Brasília no dia 19 deste mês. Trabalhadores e empresários lançaram em março uma campanha para elevar o número de integrantes do conselho, que define toda a política monetária do país -das regras das operações de crédito imobiliário à definição da meta de inflação que o BC deverá cumprir.
Durante os 50 minutos do programa, Lula falou que trabalhadores e aposentados devem se recusar a pagar juros altos. “É importante que os aposentados e os trabalhadores que vão fazer seus empréstimos não aceitem pagar juros altos. Eu vi outro dia aí banco cobrando 7%. Sete porcento ao mês dá mais de 100% ao ano, então não aceite isso. Você pode até mudar a sua conta, ou seja, deixe de receber em tal banco e proponha mudança para um banco que ofereça juros mais baratos.”
No início desta semana, Lula afirmou que a classe média precisava “levantar o traseiro” contra os juros altos, no lançamento do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado.
Ao ser questionado por Marinho sobre a chance de um “entendimento nacional” para controlar a inflação e garantir o crescimento sustentado, o presidente Lula respondeu que, para controlar a inflação, é preciso mais do que a política de juros. “Nós estamos vivendo um momento, eu diria, extraordinariamente contraditório”, afirmou. “Nós estamos vendo os juros serem aumentados para conter a inflação, mas do outro lado nós estamos com uma forte política de crédito no Brasil.”
Fonte: Folha de S. Paulo

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CUT afirma que Lula vai ampliar “em breve” CMN

O presidente da CUT, Luiz Marinho, disse ontem que o governo deve anunciar “em breve” a ampliação do CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão do sistema financeiro responsável pela definição da política monetária.

A informação vai ao ar no próximo sábado, durante entrevista concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao sindicalista, para o lançamento do “Repercute” -programa jornalístico que será transmitido aos sábados, às 22h, pela TV Bandeirantes.

O conselho é formado por três membros: o presidente do Banco Central e os ministros da Fazenda e do Planejamento.

“Ele [Lula] disse que está mais do que na hora de ampliar o conselho e está de acordo com a nossa reivindicação. O presidente afirmou que estamos perto dessa ampliação”, disse Marinho.

“O presidente Lula disse ainda que está avaliando a minha proposta, apresentada com as entidades empresariais [Fiesp e CNI], de aumentar de três para nove o número de integrantes do CMN [quatro deles da sociedade e cinco do governo].”

De acordo com o presidente da CUT, Lula está “estudando” esse número. “Ele falou em sete membros, nesse caso, quatro deles seriam do governo e três seriam representantes da sociedade.”

O assunto será discutido, segundo Marinho, na próxima reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), prevista para ocorrer em Brasília no dia 19 deste mês. Trabalhadores e empresários lançaram em março uma campanha para elevar o número de integrantes do conselho, que define toda a política monetária do país -das regras das operações de crédito imobiliário à definição da meta de inflação que o BC deverá cumprir.

Durante os 50 minutos do programa, Lula falou que trabalhadores e aposentados devem se recusar a pagar juros altos. “É importante que os aposentados e os trabalhadores que vão fazer seus empréstimos não aceitem pagar juros altos. Eu vi outro dia aí banco cobrando 7%. Sete porcento ao mês dá mais de 100% ao ano, então não aceite isso. Você pode até mudar a sua conta, ou seja, deixe de receber em tal banco e proponha mudança para um banco que ofereça juros mais baratos.”

No início desta semana, Lula afirmou que a classe média precisava “levantar o traseiro” contra os juros altos, no lançamento do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado.

Ao ser questionado por Marinho sobre a chance de um “entendimento nacional” para controlar a inflação e garantir o crescimento sustentado, o presidente Lula respondeu que, para controlar a inflação, é preciso mais do que a política de juros. “Nós estamos vivendo um momento, eu diria, extraordinariamente contraditório”, afirmou. “Nós estamos vendo os juros serem aumentados para conter a inflação, mas do outro lado nós estamos com uma forte política de crédito no Brasil.”

Fonte: Folha de S. Paulo

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