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Caixa busca acelerar crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal vai implantar um conjunto de medidas para acelerar a contratação de empréstimos habitacionais. A instituição começa a operar em julho com produtos dirigidos a pessoas jurídicas que incorporam as recentes modificações no patrimônio de afetação; cerca de 300 agências receberão reforço de funcionários especializados em financiamento imobiliário; e começa a funcionar na semana que vem um novo modelo de análise de risco de pessoas físicas, que deverá reduzir o tempo de contratação de empréstimos.
As iniciativas – que foram anunciadas em uma reunião com empresários da construção civil – fazem parte de um esforço da Caixa para conceder neste ano os R$ 10 bilhões disponíveis para o crédito imobiliário. Até agora, os negócios fechados somam apenas R$ 2,7 bilhões.
Depois de emprestar R$ 5,6 bilhões em 2004, a Caixa opera neste ano em um ambiente de maior competição no segmento de mercado de alta renda, com a ampliação da exigência de aplicação em habitação dos bancos privados – que deverão emprestar R$ 4,5 bilhões, ante R$ 3 bilhões um ano antes. “Nosso programa de carta de crédito individual vai bem e deve cumprir as metas”, disse o vice-presidente de desenvolvimento urbano e governo da Caixa, Jorge Hereda. “O desafio agora é ampliar os financiamentos de apoio à produção e atingir o público de renda mais baixa.”
Uma das medidas mais importantes foi a mudança nos modelos de análise de risco de crédito para empréstimos habitacionais a pessoas físicas. Hoje, o volume de informações que candidatos a mutuário devem apresentar nas agências é tão grande que a resposta ao pedido demora vários dias. No dia 4 de julho, as agências começam a trabalhar com um sistema informatizado que – tudo operando dentro do previsto – permitirá que os funcionários da Caixa dêem uma resposta imediata para a solicitação de empréstimo, após uma entrevista de meia hora. A análise mais aprofundada da documentação ficará para a fase de contratação do financiamento.
O novo sistema de análise de risco será também mais inteligente que o anterior – ele permitirá que, na hipótese de o pedido de determinada quantia ser recusado, o gerente do banco ofereça uma contraproposta ao cliente. “O objetivo é dar plenas condições para que os gerentes negociem com os clientes, sem abrir mão de uma análise criteriosa da capacidade de pagamento”, disse o vice presidente de administração de risco da Caixa, Bolivar Tarragó Moura Neto. O novo sistema faz parte de um programa mais amplo de revisão dos modelos de risco da Caixa que, recentemente, implantou limites pré-aprovados de crédito para outras linhas de varejo, como empréstimo pessoal e cheque especial.
Até o fim de julho, o banco espera colocar em operação também um novo modelo de análise de risco de crédito habitacional para pessoas jurídicas. Haverá ainda avanços na sistemática de avaliação dos projetos de financiamento dentro das linhas de apoio à produção. O princípio geral será fazer uma análise prospectiva dos empreendimentos propostos, para checar a sua viabilidade financeira. Entre as exigências a serem estabelecidas está a comprovação de uma demanda mínima de 30% do número total das unidades.
Também está sendo incluída nas linhas de apoio à produção a exigência do patrimônio de afetação – pelo qual cada empreendimento tem um patrimônio segregado das operações do incorporador – ou da constituição de uma sociedade de propósitos específicos (SPE). Nessas duas situações, quem compra o imóvel na planta fica protegido em caso de quebra da incorporadora.
Foram comunicadas aos empresários também medidas para fortalecer a rede de atendimento do banco. Nesta semana, 32 escritórios de negócios – que respondem por 60% das aplicações com recursos do Fundo de Garantia do tempo de Serviço (FGTS) – serão reforçados com gerentes de mercado que irão lidar exclusivamente com habitação. Outras 70 unidades de negócio terão gerentes capacitados, e 300 agências vão ser reforçados por técnicos especializados na área. “Estamos estabelecendo metas ambiciosas para a contratação de financiamentos para escritórios e agências”, disse Hereda.
Fonte: Valor Econômico – Alex Ribeiro

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Caixa busca acelerar crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal vai implantar um conjunto de medidas para acelerar a contratação de empréstimos habitacionais. A instituição começa a operar em julho com produtos dirigidos a pessoas jurídicas que incorporam as recentes modificações no patrimônio de afetação; cerca de 300 agências receberão reforço de funcionários especializados em financiamento imobiliário; e começa a funcionar na semana que vem um novo modelo de análise de risco de pessoas físicas, que deverá reduzir o tempo de contratação de empréstimos.

As iniciativas – que foram anunciadas em uma reunião com empresários da construção civil – fazem parte de um esforço da Caixa para conceder neste ano os R$ 10 bilhões disponíveis para o crédito imobiliário. Até agora, os negócios fechados somam apenas R$ 2,7 bilhões.

Depois de emprestar R$ 5,6 bilhões em 2004, a Caixa opera neste ano em um ambiente de maior competição no segmento de mercado de alta renda, com a ampliação da exigência de aplicação em habitação dos bancos privados – que deverão emprestar R$ 4,5 bilhões, ante R$ 3 bilhões um ano antes. “Nosso programa de carta de crédito individual vai bem e deve cumprir as metas”, disse o vice-presidente de desenvolvimento urbano e governo da Caixa, Jorge Hereda. “O desafio agora é ampliar os financiamentos de apoio à produção e atingir o público de renda mais baixa.”

Uma das medidas mais importantes foi a mudança nos modelos de análise de risco de crédito para empréstimos habitacionais a pessoas físicas. Hoje, o volume de informações que candidatos a mutuário devem apresentar nas agências é tão grande que a resposta ao pedido demora vários dias. No dia 4 de julho, as agências começam a trabalhar com um sistema informatizado que – tudo operando dentro do previsto – permitirá que os funcionários da Caixa dêem uma resposta imediata para a solicitação de empréstimo, após uma entrevista de meia hora. A análise mais aprofundada da documentação ficará para a fase de contratação do financiamento.

O novo sistema de análise de risco será também mais inteligente que o anterior – ele permitirá que, na hipótese de o pedido de determinada quantia ser recusado, o gerente do banco ofereça uma contraproposta ao cliente. “O objetivo é dar plenas condições para que os gerentes negociem com os clientes, sem abrir mão de uma análise criteriosa da capacidade de pagamento”, disse o vice presidente de administração de risco da Caixa, Bolivar Tarragó Moura Neto. O novo sistema faz parte de um programa mais amplo de revisão dos modelos de risco da Caixa que, recentemente, implantou limites pré-aprovados de crédito para outras linhas de varejo, como empréstimo pessoal e cheque especial.

Até o fim de julho, o banco espera colocar em operação também um novo modelo de análise de risco de crédito habitacional para pessoas jurídicas. Haverá ainda avanços na sistemática de avaliação dos projetos de financiamento dentro das linhas de apoio à produção. O princípio geral será fazer uma análise prospectiva dos empreendimentos propostos, para checar a sua viabilidade financeira. Entre as exigências a serem estabelecidas está a comprovação de uma demanda mínima de 30% do número total das unidades.

Também está sendo incluída nas linhas de apoio à produção a exigência do patrimônio de afetação – pelo qual cada empreendimento tem um patrimônio segregado das operações do incorporador – ou da constituição de uma sociedade de propósitos específicos (SPE). Nessas duas situações, quem compra o imóvel na planta fica protegido em caso de quebra da incorporadora.

Foram comunicadas aos empresários também medidas para fortalecer a rede de atendimento do banco. Nesta semana, 32 escritórios de negócios – que respondem por 60% das aplicações com recursos do Fundo de Garantia do tempo de Serviço (FGTS) – serão reforçados com gerentes de mercado que irão lidar exclusivamente com habitação. Outras 70 unidades de negócio terão gerentes capacitados, e 300 agências vão ser reforçados por técnicos especializados na área. “Estamos estabelecendo metas ambiciosas para a contratação de financiamentos para escritórios e agências”, disse Hereda.

Fonte: Valor Econômico – Alex Ribeiro

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