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Lançada cartilha sobre assédio moral

(São Paulo) O assédio moral foi o tema de abertura da manhã deste domingo na 7ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, quando foi lançada a cartilha “Assédio moral é ilegal e imoral. Você não pode ser cúmplice. Denuncie”. A publicação faz parte do projeto Assédio moral na categoria bancária: uma experiência no Brasil, que vem sendo desenvolvido pela CNB/CUT, Sindicato dos Bancários de Pernambuco em parceria com Fundo de Igualdade de Gênero, do Canadá.

O objetivo do projeto, ressalta Suzineide Rodrigues Medeiros, diretora do Seec Pernambuco e uma das responsáveis pela execução, é tornar claros os aspectos do assédio moral na categoria bancária em todo Brasil contribuinto para a prevenção, controle e diminuição dos casos. „Queremos dirigentes sindicas e membros da categoria mais conscientes, incluir uma cláusula sobre assédio moral na Convenção Coletiva e buscar leis sobre assédio moral contemplando o setor privado“, esclareceu a dirigente.

O conceito de assédio moral foi definido pelo Grupo Gênero, Raça e Orientação Sexual da CNB/CUT e é considerado “a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações cotidianas humilhantes, constrangedoras, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam e se iniciam com atitudes e condutas negativas, relações desumanas e sem ética, de um ou mais agressores dirigida a um ou mais subordinados. Tem o objetivo de desestabilizar a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a sua organização, podendo ser iniciada e manifestada por atos, palavras, gestos, que venham a atentar contra a dignidade física, psíquica e a auto-estima das pessoas”.

Etapas – A cartilha é apenas uma das estapas do projeto. Outras já foram realizadas, como os seminários em todas as regiões envolvendo cerca de 360 dirigentes como forma de sensibilizá-los sobre o tema. Agora em agosto será aplicado um questionário para bancários de todo o país. Ele estará disponível em um endereço na internet que será divulgado posteriormente e cada federação e sindicato terá uma cota a ser aplicada. O objetivo é atingir 10% da categoria, ou seja, 4 mil questionários respondidos.

A seguir ocorrerá a distribuição de material de conscientização, como a cartilha que em fase de finalização, além de cartazes e folderes. Esta etapa também está prevista para agosto. O próximo passo seria a realização de quatro seminários de intercâmbio e até o final do ano a sensibilização dos assessores jurídicos dos sindicatos para sistematização da proposta para a lei sobre assédio moral.

“Reforçamos a importância da dedicação de cada entidade na realização da pesquisa, que é a próxima etapa do projeto, para que tenhamos um verdadeiro retrato do que significa o assédio moral na categoria“, ressaltou Neide Aparecida Fonseca, secretária de Políticas Sociais da CNB/CUT. A divulgação do resultado da pesquisa está previsto para dezembro.

Meire Bicudo – CNB/CUT

Por 22:08 Notícias

Lançada cartilha sobre assédio moral

(São Paulo) O assédio moral foi o tema de abertura da manhã deste domingo na 7ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, quando foi lançada a cartilha “Assédio moral é ilegal e imoral. Você não pode ser cúmplice. Denuncie”. A publicação faz parte do projeto Assédio moral na categoria bancária: uma experiência no Brasil, que vem sendo desenvolvido pela CNB/CUT, Sindicato dos Bancários de Pernambuco em parceria com Fundo de Igualdade de Gênero, do Canadá.
O objetivo do projeto, ressalta Suzineide Rodrigues Medeiros, diretora do Seec Pernambuco e uma das responsáveis pela execução, é tornar claros os aspectos do assédio moral na categoria bancária em todo Brasil contribuinto para a prevenção, controle e diminuição dos casos. „Queremos dirigentes sindicas e membros da categoria mais conscientes, incluir uma cláusula sobre assédio moral na Convenção Coletiva e buscar leis sobre assédio moral contemplando o setor privado“, esclareceu a dirigente.
O conceito de assédio moral foi definido pelo Grupo Gênero, Raça e Orientação Sexual da CNB/CUT e é considerado “a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações cotidianas humilhantes, constrangedoras, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam e se iniciam com atitudes e condutas negativas, relações desumanas e sem ética, de um ou mais agressores dirigida a um ou mais subordinados. Tem o objetivo de desestabilizar a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a sua organização, podendo ser iniciada e manifestada por atos, palavras, gestos, que venham a atentar contra a dignidade física, psíquica e a auto-estima das pessoas”.
Etapas – A cartilha é apenas uma das estapas do projeto. Outras já foram realizadas, como os seminários em todas as regiões envolvendo cerca de 360 dirigentes como forma de sensibilizá-los sobre o tema. Agora em agosto será aplicado um questionário para bancários de todo o país. Ele estará disponível em um endereço na internet que será divulgado posteriormente e cada federação e sindicato terá uma cota a ser aplicada. O objetivo é atingir 10% da categoria, ou seja, 4 mil questionários respondidos.
A seguir ocorrerá a distribuição de material de conscientização, como a cartilha que em fase de finalização, além de cartazes e folderes. Esta etapa também está prevista para agosto. O próximo passo seria a realização de quatro seminários de intercâmbio e até o final do ano a sensibilização dos assessores jurídicos dos sindicatos para sistematização da proposta para a lei sobre assédio moral.
“Reforçamos a importância da dedicação de cada entidade na realização da pesquisa, que é a próxima etapa do projeto, para que tenhamos um verdadeiro retrato do que significa o assédio moral na categoria“, ressaltou Neide Aparecida Fonseca, secretária de Políticas Sociais da CNB/CUT. A divulgação do resultado da pesquisa está previsto para dezembro.
Meire Bicudo – CNB/CUT

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