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BC incentiva cartões e redes compartilhadas

Até o final do ano, o Banco Central (BC) vai divulgar em uma diretiva sua posição formal favorável do aumento do uso dos cartões de débito e crédito como meios de pagamento e do compartilhamento das redes de auto-atendimento dos bancos e dos terminais de cartões, os POS.

“Só usaremos a regulamentação se for estritamente necessário. O Banco Central quer atuar mais como balizador, incentivando soluções privadas e inovações, coordenando expectativas e decisões de investimento”, afirmou o assessor sênior do Departamento de Operações Bancárias de Sistema de Pagamentos do BC, Marcelo Cavalcanti Rabello Deschamps D´Alvarenga. O especialista participou, ontem, do seminário Negócios em Transferências e Pagamentos Eletrônicos, da Empresa Latino-Americana de Publicações (Elap).

As operações com cartões de débito e crédito já avançaram bastante, nos últimos anos, em detrimento do uso do cheque. Nos últimos quatro anos, segundo levantamento do próprio BC, o uso do cheque diminuiu 21,5%, 2,5 bilhões em 1999 para 1,97 bilhão em 2004. No mesmo período, o uso do cartão de débito saltou 753%, de 107 milhões de transações para 912 milhões; e o do cartão de crédito, 126,4%, de 553 milhões de operações para 1,25 bilhão. Em relação ao total, a participação do cheque, que era de 62% em 1999, ainda responde por 33,8% das transações financeiras. A participação dos cartões dobrou de 16% para 37,2%.

D´Alvarenga afirmou que o BC não tem metas, mas o desejável seria que 100% das transações fossem realizadas por meios de pagamento eletrônicos por causa das vantagens de eficiência, segurança e redução de custos. Estatísticas internacionais de países desenvolvidos dizem que os pagamentos eletrônicos custam de um terço até metade do preço de uma transação em papel. Países que fizeram a migração economizaram até 3% do Produto Interno Bruto (PIB). O BC não sabe quanto isso significaria no Brasil e está reunindo elementos para fazer a conta.

Se as vantagens são tão evidentes por que a migração não é acelerada, perguntou o próprio DAlvarenga. Há vários motivos, como o BC já apurou. Um deles é que “o preço cobrado do cliente não reflete o custo real do instrumento”, disse o consultor. Os bancos cobram pacotes de tarifas, estimulando operações de crédito e investimento e não diferenciando o meio de pagamento usado. Além disso, os bancos ainda encaram a infra-estrutura de redes de terminais de auto-atendimento como diferencial competitivo.

O Banco Central também gostaria de ver o compartilhamento das redes de caixas automáticos (ATM) e dos terminais de pagamento com cartões, os POS. Apenas um terço das 140 mil de ATMs existentes no mercado estão abertas aos clientes de outros bancos. Mas o uso é pequeno: em 100 transações nesses terminais compartilhados, apenas seis são feitas por clientes de outros bancos.

Na discussão de compartilhamento das redes de ATM, a Tecnologia Bancária S.A. (TecBan), pioneira no compartilhamento no país, com 13 bancos associados, se considera uma alternativa “neutra”, uma “bandeira branca”, como disse seu presidente, Claus Vieira, também presente ao seminário. “A TecBan quer ser a rede natural de compartilhamento”, afirmou. E e está se esforçando para atrair o Bradesco e o Banco do Brasil, que são associados mas não abrem suas redes aos clientes dos outros bancos e avaliam junto com a Caixa Econômica Federal (outra associada) um projeto de compartilhamento próprio. A TecBan se propõe até a evitar a superposição da rede, realocando terminais.

Fonte: www.valoronline.com.br

Por 10:14 Notícias

BC incentiva cartões e redes compartilhadas

Até o final do ano, o Banco Central (BC) vai divulgar em uma diretiva sua posição formal favorável do aumento do uso dos cartões de débito e crédito como meios de pagamento e do compartilhamento das redes de auto-atendimento dos bancos e dos terminais de cartões, os POS.
“Só usaremos a regulamentação se for estritamente necessário. O Banco Central quer atuar mais como balizador, incentivando soluções privadas e inovações, coordenando expectativas e decisões de investimento”, afirmou o assessor sênior do Departamento de Operações Bancárias de Sistema de Pagamentos do BC, Marcelo Cavalcanti Rabello Deschamps D´Alvarenga. O especialista participou, ontem, do seminário Negócios em Transferências e Pagamentos Eletrônicos, da Empresa Latino-Americana de Publicações (Elap).
As operações com cartões de débito e crédito já avançaram bastante, nos últimos anos, em detrimento do uso do cheque. Nos últimos quatro anos, segundo levantamento do próprio BC, o uso do cheque diminuiu 21,5%, 2,5 bilhões em 1999 para 1,97 bilhão em 2004. No mesmo período, o uso do cartão de débito saltou 753%, de 107 milhões de transações para 912 milhões; e o do cartão de crédito, 126,4%, de 553 milhões de operações para 1,25 bilhão. Em relação ao total, a participação do cheque, que era de 62% em 1999, ainda responde por 33,8% das transações financeiras. A participação dos cartões dobrou de 16% para 37,2%.
D´Alvarenga afirmou que o BC não tem metas, mas o desejável seria que 100% das transações fossem realizadas por meios de pagamento eletrônicos por causa das vantagens de eficiência, segurança e redução de custos. Estatísticas internacionais de países desenvolvidos dizem que os pagamentos eletrônicos custam de um terço até metade do preço de uma transação em papel. Países que fizeram a migração economizaram até 3% do Produto Interno Bruto (PIB). O BC não sabe quanto isso significaria no Brasil e está reunindo elementos para fazer a conta.
Se as vantagens são tão evidentes por que a migração não é acelerada, perguntou o próprio DAlvarenga. Há vários motivos, como o BC já apurou. Um deles é que “o preço cobrado do cliente não reflete o custo real do instrumento”, disse o consultor. Os bancos cobram pacotes de tarifas, estimulando operações de crédito e investimento e não diferenciando o meio de pagamento usado. Além disso, os bancos ainda encaram a infra-estrutura de redes de terminais de auto-atendimento como diferencial competitivo.
O Banco Central também gostaria de ver o compartilhamento das redes de caixas automáticos (ATM) e dos terminais de pagamento com cartões, os POS. Apenas um terço das 140 mil de ATMs existentes no mercado estão abertas aos clientes de outros bancos. Mas o uso é pequeno: em 100 transações nesses terminais compartilhados, apenas seis são feitas por clientes de outros bancos.
Na discussão de compartilhamento das redes de ATM, a Tecnologia Bancária S.A. (TecBan), pioneira no compartilhamento no país, com 13 bancos associados, se considera uma alternativa “neutra”, uma “bandeira branca”, como disse seu presidente, Claus Vieira, também presente ao seminário. “A TecBan quer ser a rede natural de compartilhamento”, afirmou. E e está se esforçando para atrair o Bradesco e o Banco do Brasil, que são associados mas não abrem suas redes aos clientes dos outros bancos e avaliam junto com a Caixa Econômica Federal (outra associada) um projeto de compartilhamento próprio. A TecBan se propõe até a evitar a superposição da rede, realocando terminais.
Fonte: www.valoronline.com.br

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