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PETROLEIROS E BANCÁRIOS REALIZAM ATO CONTRA O OPPORTUNITY

Cerca de 200 petroleiros e bancários do Rio de Janeiro e de São Paulo participaram na manhã desta quarta-feira (31) do ato público em defesa do patrimônio dos três principais fundos de pensão do país – Petros, Previ e Funcef. Com discursos contundentes contra Daniel Dantas, dono do Opportunity, os trabalhadores lotaram o saguão do prédio onde funciona a sede do banco, no Centro do Rio, e denunciaram as falcatruas do banqueiro para manter-se no controle das empresas em disputa com os fundos de pensão. Os trabalhadores exigiram uma ampla investigação dos negócios de Dantas, como o favorecimento de Fernando Henrique Cardoso ao Opportunity e o envolvimento do banqueiro nas privatizações do governo tucano e nas atuais denúncias de corrupção.

A manifestação foi organizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT), Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ), Federação Nacional dos Economiários (FENAE), Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (ANAPAR) e pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Caravanas com petroleiros dos Sindicatos Unificado do Estado de São Paulo, do Litoral Paulista e do Norte Fluminense estiveram presente ao ato, que contou também com a participação de dirigentes dos sindicatos de Duque de Caxias, Paraná e Santa Catarina, Amazonas e Bahia.

Os dirigentes da FUP e da CNQ ressaltaram a importância da Petros para os petroleiros e trabalhadores do ramo químico e a necessidade de preservação do patrimônio dos fundos de pensão. Os dirigentes dos sindicatos dos bancários do Rio e de São Paulo relembraram os embates travados pela categoria no governo FHC, como a luta contra as privatizações e a intervenção na Previ – fundo de pensão dos trabalhadores do Banco do Brasil, em cujos bastidores sempre atuava o banqueiro Daniel Dantas.

“Esse senhor operou um verdadeiro milagre. Mesmo sem ter dinheiro, ele conseguiu o controle de grandes empresas, às custas do patrimônio de mais de 300 mil trabalhadores. Mas agora, o império dele está no fim”, decretou o presidente da Anapar, José Ricardo Sasserom, no encerramento do ato.

A disputa entre os fundos de pensão e o Opportunity já se arrasta desde o governo FHC. Daniel Dantas tornou-se o principal operador dos leilões de privatização das empresas de telecomunicação, capitalizado, principalmente, pelos fundos de pensão. Um golpe que na época foi denunciado e contestado pelos representantes dos trabalhadores. É o resgate desses investimentos que está em disputa nas ações movidas desde 2001 pela Petros, Previ, Funcef e demais entidades de previdência complementar contra o Grupo Opportunity. Um patrimônio de milhares de trabalhadores, aposentados e pensionistas de empresas estatais que tiveram recursos dos fundos de pensão utilizados pelo banqueiro em benefício próprio.

A origem da disputa entre os fundos e o Opportunity

Desde 2001 a Previ, a Petros, a Funcef e mais nove fundos de pensão travam uma verdadeira guerra com o Banco Opportunity, pelo controle das empresas de telecomunicação. Apesar de serem proprietários de mais 40% do capital da Brasil Telecom, Telemig e Amazônia Celular, os fundos foram afastados do controle destas empresas através de uma engenharia societária montada pelo Opportunity que, por sua vez, detém menos de 10% das ações das teles. Esse processo, forjado durante a privatização das empresas de telefonia, no governo FHC, acarretou grandes prejuízos aos fundos de pensão e aos seus beneficiários, chegando a ser denunciado e contestado por representantes dos trabalhadores.

Nesta disputa, os fundos de pensão vêm obtendo vitórias sucessivas na Justiça. A mais importante delas é o controle da Brasil Telecom. Daniel Dantas foi também condenado por improbidade administrativa e vem sendo afastado da administração de fundos de investimento e participações acionárias. A briga acirrou-se de vez com o acordo fechado em março entre os fundos e o Citigroup para recuperação de seus ativos, após a descoberta de uma operação tramada pelo Opportunity para vender a Telemig e a Amazônia Celular sem a anuência dos demais sócios.

O plano do banqueiro era perpetuar-se no controle das empresas, através de arranjos societários que transformariam os fundos de pensão e o Citigroup em sócios minoritários e sem liquidez. As ações dos fundos de pensão na Brasil Telecom valem cerca de R$ 2 bilhões, com o controle da companhia. Estas mesmas ações valerão somente R$ 200 milhões se o controle estiver nas mãos do Opportunity, com evidente transferência de valor ao banco, que detém menos de 10% do negócio. Seria o maior golpe já aplicado contra os fundos de pensão!

Fonte: www.cut.org.br

Por 09:35 Notícias

PETROLEIROS E BANCÁRIOS REALIZAM ATO CONTRA O OPPORTUNITY

Cerca de 200 petroleiros e bancários do Rio de Janeiro e de São Paulo participaram na manhã desta quarta-feira (31) do ato público em defesa do patrimônio dos três principais fundos de pensão do país – Petros, Previ e Funcef. Com discursos contundentes contra Daniel Dantas, dono do Opportunity, os trabalhadores lotaram o saguão do prédio onde funciona a sede do banco, no Centro do Rio, e denunciaram as falcatruas do banqueiro para manter-se no controle das empresas em disputa com os fundos de pensão. Os trabalhadores exigiram uma ampla investigação dos negócios de Dantas, como o favorecimento de Fernando Henrique Cardoso ao Opportunity e o envolvimento do banqueiro nas privatizações do governo tucano e nas atuais denúncias de corrupção.
A manifestação foi organizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT), Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ), Federação Nacional dos Economiários (FENAE), Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (ANAPAR) e pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Caravanas com petroleiros dos Sindicatos Unificado do Estado de São Paulo, do Litoral Paulista e do Norte Fluminense estiveram presente ao ato, que contou também com a participação de dirigentes dos sindicatos de Duque de Caxias, Paraná e Santa Catarina, Amazonas e Bahia.
Os dirigentes da FUP e da CNQ ressaltaram a importância da Petros para os petroleiros e trabalhadores do ramo químico e a necessidade de preservação do patrimônio dos fundos de pensão. Os dirigentes dos sindicatos dos bancários do Rio e de São Paulo relembraram os embates travados pela categoria no governo FHC, como a luta contra as privatizações e a intervenção na Previ – fundo de pensão dos trabalhadores do Banco do Brasil, em cujos bastidores sempre atuava o banqueiro Daniel Dantas.
“Esse senhor operou um verdadeiro milagre. Mesmo sem ter dinheiro, ele conseguiu o controle de grandes empresas, às custas do patrimônio de mais de 300 mil trabalhadores. Mas agora, o império dele está no fim”, decretou o presidente da Anapar, José Ricardo Sasserom, no encerramento do ato.
A disputa entre os fundos de pensão e o Opportunity já se arrasta desde o governo FHC. Daniel Dantas tornou-se o principal operador dos leilões de privatização das empresas de telecomunicação, capitalizado, principalmente, pelos fundos de pensão. Um golpe que na época foi denunciado e contestado pelos representantes dos trabalhadores. É o resgate desses investimentos que está em disputa nas ações movidas desde 2001 pela Petros, Previ, Funcef e demais entidades de previdência complementar contra o Grupo Opportunity. Um patrimônio de milhares de trabalhadores, aposentados e pensionistas de empresas estatais que tiveram recursos dos fundos de pensão utilizados pelo banqueiro em benefício próprio.
A origem da disputa entre os fundos e o Opportunity
Desde 2001 a Previ, a Petros, a Funcef e mais nove fundos de pensão travam uma verdadeira guerra com o Banco Opportunity, pelo controle das empresas de telecomunicação. Apesar de serem proprietários de mais 40% do capital da Brasil Telecom, Telemig e Amazônia Celular, os fundos foram afastados do controle destas empresas através de uma engenharia societária montada pelo Opportunity que, por sua vez, detém menos de 10% das ações das teles. Esse processo, forjado durante a privatização das empresas de telefonia, no governo FHC, acarretou grandes prejuízos aos fundos de pensão e aos seus beneficiários, chegando a ser denunciado e contestado por representantes dos trabalhadores.
Nesta disputa, os fundos de pensão vêm obtendo vitórias sucessivas na Justiça. A mais importante delas é o controle da Brasil Telecom. Daniel Dantas foi também condenado por improbidade administrativa e vem sendo afastado da administração de fundos de investimento e participações acionárias. A briga acirrou-se de vez com o acordo fechado em março entre os fundos e o Citigroup para recuperação de seus ativos, após a descoberta de uma operação tramada pelo Opportunity para vender a Telemig e a Amazônia Celular sem a anuência dos demais sócios.
O plano do banqueiro era perpetuar-se no controle das empresas, através de arranjos societários que transformariam os fundos de pensão e o Citigroup em sócios minoritários e sem liquidez. As ações dos fundos de pensão na Brasil Telecom valem cerca de R$ 2 bilhões, com o controle da companhia. Estas mesmas ações valerão somente R$ 200 milhões se o controle estiver nas mãos do Opportunity, com evidente transferência de valor ao banco, que detém menos de 10% do negócio. Seria o maior golpe já aplicado contra os fundos de pensão!
Fonte: www.cut.org.br

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