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BC prevê inflação de só 5% e crescimento do PIB de 3,4% neste ano

O Banco Central reduziu de 5,8% para 5% a expectativa de inflação neste ano. A nova expectativa está um pouco abaixo do objetivo perseguido pela autoridade monetária, que é um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 5,1%.
“As informações recentemente divulgadas sinalizam acomodação dos preços ao consumidor e sugerem alta probabilidade de convergência da inflação para a trajetória de metas perseguida pela autoridade monetária”, segundo o relatório trimestral de inflação, divulgado hoje.
No entanto, o BC ressalta que essa convergência depende do atendimento da demanda, que está em expansão. A autoridade monetária lembra ainda que a convergência da inflação para a meta é conseqüência também da política de aumento de juros adotada desde o ano passado. Entre setembro de 2004 e maio deste ano, a taxa básica de juros da economia sofreu nove elevações. Hoje a Selic está em 19,5% ao ano.
A previsão do BC foi feita baseada no chamado cenário de referência, que considera a taxa de juros da última reunião, que foi de 19,5% ao ano, e uma taxa de câmbio no patamar registrado nos dias que antecederam a decisão do Copom (R$ 2,35).
No cenário de mercado, que leva em conta os dados do boletim Focus, a projeção de inflação foi reduzida de 6,3% para 5,2% em 2005. Já para o ano que vem houve uma pequena elevação, de 4,7% para 4,8%.
Crescimento
O BC ressaltou que os indicadores de atividade econômica indicam boas perspectivas de crescimento para o ano. No entanto, o BC manteve em 3,4% a previsão de aumento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2005.
“Embora pareça plausível que a recuperação recente no ritmo de investimento persista no médio prazo, um foco importante de preocupação em relação à dinâmica prospectitva da inflação continuará sendo o desempenho da oferta agregada nos próximos trimestres”, diz o documento.
O BC prevê no relatório que a agropecuária terá um crescimento de 3,6% neste ano. Já indústria irá crescer 4,4% –o destaque na área industrial é o extrativismo mineral, com um crescimento esperado de 12% em 2005. O setor de serviços é o que tem a menor expectativa de crescimento: 2,4%. Dentro deste setor, o BC prevê uma retração de 1,1% na área de comunicações.
Para a autoridade monetária, o ritmo de crescimento da atividade reflete o aumento da taxa de investimento, que foi de 4,5% no último trimestre.
O BC considerou normal o desempenho do PIB abaixo do esperado no primeiro trimestre do ano e sua recuperação no período seguinte.
“Tendo em vista o crescimento acelerado ao longo de 2004 e os níveis de atividade historicamente elevados, a acomodação registrada no primeiro trimestre de 2005, além de esperada, era consistente com um cenário de manutenção, em bases sustentadas, da trajetória de expansão iniciada no terceiro trimestre de 2003.”
No primeiro trimestre, o crescimento foi de apenas 0,3% em relação ao período anterior. Já no segundo o PIB aumentou 1,4%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No cenário internacional, o BC destacou, assim como já havia feito na última ata do Copom, a preocupação com os preços internacionais do petróleo.
“O recrudescimento dos últimos meses reforça temores de que esses preços possam atingir picos mais elevados do que se contemplava até há pouco como cenário mais provável, e que, mesmo depois de uma eventual reversão dessas máximas, sustentem-se por mais tempo em nível acima do que vinha sendo prognosticado”, considera.
Para o BC, o aumento de preços da gasolina no Brasil diminui os riscos internos da dinâmica do mercado internacional de petróleo. No início do mês, a Petrobras anunciou um reajuste de 10% na gasolina e de 12% no diesel.
Fonte: www.folha.com.br

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BC prevê inflação de só 5% e crescimento do PIB de 3,4% neste ano

O Banco Central reduziu de 5,8% para 5% a expectativa de inflação neste ano. A nova expectativa está um pouco abaixo do objetivo perseguido pela autoridade monetária, que é um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 5,1%.

“As informações recentemente divulgadas sinalizam acomodação dos preços ao consumidor e sugerem alta probabilidade de convergência da inflação para a trajetória de metas perseguida pela autoridade monetária”, segundo o relatório trimestral de inflação, divulgado hoje.

No entanto, o BC ressalta que essa convergência depende do atendimento da demanda, que está em expansão. A autoridade monetária lembra ainda que a convergência da inflação para a meta é conseqüência também da política de aumento de juros adotada desde o ano passado. Entre setembro de 2004 e maio deste ano, a taxa básica de juros da economia sofreu nove elevações. Hoje a Selic está em 19,5% ao ano.

A previsão do BC foi feita baseada no chamado cenário de referência, que considera a taxa de juros da última reunião, que foi de 19,5% ao ano, e uma taxa de câmbio no patamar registrado nos dias que antecederam a decisão do Copom (R$ 2,35).

No cenário de mercado, que leva em conta os dados do boletim Focus, a projeção de inflação foi reduzida de 6,3% para 5,2% em 2005. Já para o ano que vem houve uma pequena elevação, de 4,7% para 4,8%.

Crescimento

O BC ressaltou que os indicadores de atividade econômica indicam boas perspectivas de crescimento para o ano. No entanto, o BC manteve em 3,4% a previsão de aumento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2005.

“Embora pareça plausível que a recuperação recente no ritmo de investimento persista no médio prazo, um foco importante de preocupação em relação à dinâmica prospectitva da inflação continuará sendo o desempenho da oferta agregada nos próximos trimestres”, diz o documento.

O BC prevê no relatório que a agropecuária terá um crescimento de 3,6% neste ano. Já indústria irá crescer 4,4% –o destaque na área industrial é o extrativismo mineral, com um crescimento esperado de 12% em 2005. O setor de serviços é o que tem a menor expectativa de crescimento: 2,4%. Dentro deste setor, o BC prevê uma retração de 1,1% na área de comunicações.

Para a autoridade monetária, o ritmo de crescimento da atividade reflete o aumento da taxa de investimento, que foi de 4,5% no último trimestre.

O BC considerou normal o desempenho do PIB abaixo do esperado no primeiro trimestre do ano e sua recuperação no período seguinte.

“Tendo em vista o crescimento acelerado ao longo de 2004 e os níveis de atividade historicamente elevados, a acomodação registrada no primeiro trimestre de 2005, além de esperada, era consistente com um cenário de manutenção, em bases sustentadas, da trajetória de expansão iniciada no terceiro trimestre de 2003.”

No primeiro trimestre, o crescimento foi de apenas 0,3% em relação ao período anterior. Já no segundo o PIB aumentou 1,4%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No cenário internacional, o BC destacou, assim como já havia feito na última ata do Copom, a preocupação com os preços internacionais do petróleo.

“O recrudescimento dos últimos meses reforça temores de que esses preços possam atingir picos mais elevados do que se contemplava até há pouco como cenário mais provável, e que, mesmo depois de uma eventual reversão dessas máximas, sustentem-se por mais tempo em nível acima do que vinha sendo prognosticado”, considera.

Para o BC, o aumento de preços da gasolina no Brasil diminui os riscos internos da dinâmica do mercado internacional de petróleo. No início do mês, a Petrobras anunciou um reajuste de 10% na gasolina e de 12% no diesel.

Fonte: www.folha.com.br

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