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Cinco anos de revolta: o Paraná relembra a triste privatização do Banestado

Hoje foi um dia de revolta e de protestos no Paraná. Isso porque há cinco anos essa data representa uma triste lembrança para o povo do estado. No dia 17 de outubro de 2000, o Banco do Estado do Paraná, o Banestado, era privatizado. De lá para cá muita coisa aconteceu, muita coisa mudou na vida dos paranaenses. Mas se engana quem pensa que as mudanças foram positivas.

O povo do Paraná foi quem saiu perdendo com essa privatização. Alguns exemplos dessas perdas podem ser representadas por cerca de 8 mil trabalhadores desempregados, pela perda da qualidade no atendimento público, pelo fechamento de dezenas de agências no interior e pela dilapidação do patrimônio do estado.

“O trabalhador que conseguiu se manter no Itaú não se orgulha desse fato, pois ele sempre irá se lembrar dos milhares de companheiros que foram colocados na rua do dia pra noite. Também sempre estará na memória desse bancário o verdadeiro crime cometido contra o patrimônio público, entregando o Banestado ao Itaú. São recordações muito tristes para toda a sociedade”, diz o diretor de Formação do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Márcio Kieller.

Recordar é viver

Em Curitiba, para relembrar a triste data da venda do Banestado, o movimento sindical realizou um protesto intitulado “Cinco anos sem Banestado! O Paraná chora por seu patrimônio”.

O ato aconteceu em frente à primeira agência do Banestado do estado, um prédio histórico localizado no centro da cidade. Com carro de som e distribuição de uma carta aberta à população, o movimento cumpriu uma importante tarefa: a de não deixar que a população e mesmo as autoridades se esqueçam do verdadeiro crime que foi cometido contra os paranaenses há cinco anos.

“Não podemos deixar um absurdo como foi esta privatização cair em esquecimento. Um crime que lesou o estado, o país e o povo. Também temos que lutar para garantir o emprego dos bancários e para alertar a população de que ela é a mais prejudicada quando o assunto é retirar do povo o que é dele por direito”, diz a presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Marisa Stedile.

O protesto também contou com a participação do vereador Paulo Salamuni e de militantes da CMS e Sindicato dos Petroleiros. Os petroleiros também estão denunciando para todo o Brasil a entrega do patrimônio petrolífero nacional a empresas privadas. Ainda hoje, a partir das 17h na Boca Maldita, centro de Curitiba, eles farão uma manifestação contra a 7ª Rodada de Licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural, que será promovida nesta semana pela ANP (Agência Nacional do Petróleo)

Londrina

Em Londrina a data da privatização do Banestado também foi lembrada. O Sindicato dos Bancários de Londrina e Região representou um enterro, para expressar a lamentação pela perda do Banco do Estado. Porquinhos, uma alusão ao símbolo do Banco, também marcaram presença. O protesto aconteceu em frente às três agências do Itaú no calçadão da cidade.

“Estar aqui, todo ano, recordando o que o ex-governador Jaime Lerner fez com o povo do Paraná, é uma obrigação. Brasileiro tem que ter memória. É dessa forma que vai exigir dos governantes que não cometam os mesmos erros”, enfatiza Marisa.

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Cinco anos de revolta: o Paraná relembra a triste privatização do Banestado

Hoje foi um dia de revolta e de protestos no Paraná. Isso porque há cinco anos essa data representa uma triste lembrança para o povo do estado. No dia 17 de outubro de 2000, o Banco do Estado do Paraná, o Banestado, era privatizado. De lá para cá muita coisa aconteceu, muita coisa mudou na vida dos paranaenses. Mas se engana quem pensa que as mudanças foram positivas.
O povo do Paraná foi quem saiu perdendo com essa privatização. Alguns exemplos dessas perdas podem ser representadas por cerca de 8 mil trabalhadores desempregados, pela perda da qualidade no atendimento público, pelo fechamento de dezenas de agências no interior e pela dilapidação do patrimônio do estado.
“O trabalhador que conseguiu se manter no Itaú não se orgulha desse fato, pois ele sempre irá se lembrar dos milhares de companheiros que foram colocados na rua do dia pra noite. Também sempre estará na memória desse bancário o verdadeiro crime cometido contra o patrimônio público, entregando o Banestado ao Itaú. São recordações muito tristes para toda a sociedade”, diz o diretor de Formação do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Márcio Kieller.
Recordar é viver
Em Curitiba, para relembrar a triste data da venda do Banestado, o movimento sindical realizou um protesto intitulado “Cinco anos sem Banestado! O Paraná chora por seu patrimônio”.
O ato aconteceu em frente à primeira agência do Banestado do estado, um prédio histórico localizado no centro da cidade. Com carro de som e distribuição de uma carta aberta à população, o movimento cumpriu uma importante tarefa: a de não deixar que a população e mesmo as autoridades se esqueçam do verdadeiro crime que foi cometido contra os paranaenses há cinco anos.
“Não podemos deixar um absurdo como foi esta privatização cair em esquecimento. Um crime que lesou o estado, o país e o povo. Também temos que lutar para garantir o emprego dos bancários e para alertar a população de que ela é a mais prejudicada quando o assunto é retirar do povo o que é dele por direito”, diz a presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Marisa Stedile.
O protesto também contou com a participação do vereador Paulo Salamuni e de militantes da CMS e Sindicato dos Petroleiros. Os petroleiros também estão denunciando para todo o Brasil a entrega do patrimônio petrolífero nacional a empresas privadas. Ainda hoje, a partir das 17h na Boca Maldita, centro de Curitiba, eles farão uma manifestação contra a 7ª Rodada de Licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural, que será promovida nesta semana pela ANP (Agência Nacional do Petróleo)
Londrina
Em Londrina a data da privatização do Banestado também foi lembrada. O Sindicato dos Bancários de Londrina e Região representou um enterro, para expressar a lamentação pela perda do Banco do Estado. Porquinhos, uma alusão ao símbolo do Banco, também marcaram presença. O protesto aconteceu em frente às três agências do Itaú no calçadão da cidade.
“Estar aqui, todo ano, recordando o que o ex-governador Jaime Lerner fez com o povo do Paraná, é uma obrigação. Brasileiro tem que ter memória. É dessa forma que vai exigir dos governantes que não cometam os mesmos erros”, enfatiza Marisa.

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