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Ministro Paulo Bernardo assume compromisso com bancários

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, esteve em Curitiba, sexta-feira (25), atendendo à solicitação da direção do Sindicato, para apresentar propostas, elaboradas pela categoria, para os bancos públicos. Bernardo assumiu o compromisso de construir uma pauta conjunta e implementar a representação do DIREP e do GAREF.
A presidente do Sindicato, Marisa Stédile, entregou, em nome de todos, o documento contendo as propostas para o “Banco Público e gestão de pessoas” e Marcel Barros coordenador da Comissão de Empresa do BB um abaixo-assinado com mais de 13 mil assinaturas, reivindicado o cancelamento das Resoluções 9 e 10 do DEST.
Marcel Barros, da Confederação Nacional dos Bancários (CNB), afirmou que há uma grande diferença entre banco federal e público. Para ele, o banco público deve servir de instrumento para fomentar a produção, a geração de emprego e a distribuição de renda. “Atualmente, o banco federal é como uma estatal. Quem determina a política de cada instituição financeira é o governante da vez”, ressaltou.
Marcel propôs, ainda, que os mais diversos segmentos da economia, incluindo aí os trabalhadores, tenham assento nos Conselhos de Administração dos bancos. Ele explica que só desta forma é possível saber onde deve ser investido. “A realidade da Região Sul é bem diferente da do Nordeste”, argumenta e conclui: “Por isso, não podemos ter uma única política para um banco público”. Em nome da categoria, o dirigente reivindicou a regulamentação do Sistema Financeiro.
Para ilustrar a necessidade deste pedido, Marcel citou o Fundo Garantidor que, conforme o Acordo de Basiléia, deve ser de 8% do valor das operações de crédito. “Mais realista do que o rei, o Banco Central (BC) estipulou em 11%”, destacou. Se o BC reduzisse este percentual para os bancos públicos, o dirigente garante que o Brasil teria 5 bilhões de reais a mais para investir em políticas públicas.
Avanços – Marcel reconheceu os avanços deste governo. E lembrou que o BB, pela primeira vez na história, foi signatário da Convenção Coletiva dos bancários.
A anfitriã, a presidente Marisa Stédile, conseguiu reunir os mais variados segmentos da sociedade no evento. Da reitora em exercício da Universidade Federal a setores do Movimento Popular.
Marcel avaliou como positivo o encontro. “A partir do momento que recebeu o abaixo-assinado e se dispôs a discutir, deu-se um passo importante no sentido para que se tenho um banco realmente público, conforme defendem os bancários”, avaliou.
Marisa lembrou que o ministro, que vem do Movimento Sindical Bancário, pode ainda ser chamado de “companheiro”. A presidente ressaltou os avanços do governo Lula, em especial o “freio de mão” dado nas privatizações. Ela salientou que o diálogo e o respeito são fundamentais para que haja um bom entendimento, além de frisar que haja, por parte do governo, a inclusão social.
Os petroleiros pegaram uma carona e também entregaram ao ministro uma carta contendo os problemas pelos quais passa o fundo de pensão da categoria.
Presidente da CUT propõe Imposto Solidariedade
Roni Anderson Barbosa, presidente da Central Única dos Trabalhadores, propôs ao ministro a implementação do Imposto Solidariedade. Este imposto, de acordo com o presidente, seria aplicado uma única vez nas fortunas acima de R$ 2 milhões e 400 mil, numa alíquota média de 1,5%. Roni calcula que seriam arrecadados em torno de R$ 24 bi, recurso que poderia ser destinado à Previdência.
Ele também anunciou que a participação na II Marcha em Defesa do Salário Mínimo em Brasília no próximo dia 29. Ele reconhece que saltar de R$ 300,00, valor atual do salário mínimo, para R$ 1.500,00, o que foi previsto pelo DIEESE, é difícil. Mas de R$ 300,00 para R$ 400,00 “é bastante razoável”.
Encontro com Ministro aponta para mais contratações
Durante o encontro com o Ministro do Planejamento Paulo Bernardo as entidades sindicais abordaram o problema do déficit de bancários na rede pública. Tal situação se agrava na medida em que todas as contas do funcionalismo estadual passam ao BB e a Caixa através da rede compartilhada.
Os dois bancos já acumulam sérias denúncias pelo abuso no uso de empregados terceirizados e precarização das relações de Trabalho.
A necessidade de concurso público e efetivação dos já aprovados é imediata e tem tempo certo para ser feito, visto que no próximo ano teremos eleições o que impede novas contratações nas empresas públicas. O Ministro Paulo Bernardo aposta que através de uma agenda conjunta os problemas poderão ser resolvidos e as contratações necessárias aprovadas.
Outro aspecto abordado pelo SEEB Curitiba é a prática do assédio moral. Para a presidenta do Sindicato Marisa Stédile, os gestores devem se preocupar em incluir nas suas relações de trabalho o respeito às diferenças dando o exemplo para a sociedade e evitando o aumento dos índices de doenças ocupacionais como LER/DORT e até distúrbios de ordem psíquica.
Correspondentes bancários
Além da contratação, é necessário um debate maior sobre a questão da bancarização, porque para o movimento sindical os correspondentes bancários não preenchem a necessidade das comunidades mais carentes. No Paraná cerca de 100 municípios não possuem agências bancárias, é a chance de levar política de crédito para estes locais garantindo o fomento para a permanência do homem no campo e o incentivo ao desenvolvimento.
Fonte: Seeb Curitiba

Por 16:34 Sem categoria

Ministro Paulo Bernardo assume compromisso com bancários

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, esteve em Curitiba, sexta-feira (25), atendendo à solicitação da direção do Sindicato, para apresentar propostas, elaboradas pela categoria, para os bancos públicos. Bernardo assumiu o compromisso de construir uma pauta conjunta e implementar a representação do DIREP e do GAREF.
A presidente do Sindicato, Marisa Stédile, entregou, em nome de todos, o documento contendo as propostas para o “Banco Público e gestão de pessoas” e Marcel Barros coordenador da Comissão de Empresa do BB um abaixo-assinado com mais de 13 mil assinaturas, reivindicado o cancelamento das Resoluções 9 e 10 do DEST.

Marcel Barros, da Confederação Nacional dos Bancários (CNB), afirmou que há uma grande diferença entre banco federal e público. Para ele, o banco público deve servir de instrumento para fomentar a produção, a geração de emprego e a distribuição de renda. “Atualmente, o banco federal é como uma estatal. Quem determina a política de cada instituição financeira é o governante da vez”, ressaltou.

Marcel propôs, ainda, que os mais diversos segmentos da economia, incluindo aí os trabalhadores, tenham assento nos Conselhos de Administração dos bancos. Ele explica que só desta forma é possível saber onde deve ser investido. “A realidade da Região Sul é bem diferente da do Nordeste”, argumenta e conclui: “Por isso, não podemos ter uma única política para um banco público”. Em nome da categoria, o dirigente reivindicou a regulamentação do Sistema Financeiro.

Para ilustrar a necessidade deste pedido, Marcel citou o Fundo Garantidor que, conforme o Acordo de Basiléia, deve ser de 8% do valor das operações de crédito. “Mais realista do que o rei, o Banco Central (BC) estipulou em 11%”, destacou. Se o BC reduzisse este percentual para os bancos públicos, o dirigente garante que o Brasil teria 5 bilhões de reais a mais para investir em políticas públicas.
Avanços – Marcel reconheceu os avanços deste governo. E lembrou que o BB, pela primeira vez na história, foi signatário da Convenção Coletiva dos bancários.

A anfitriã, a presidente Marisa Stédile, conseguiu reunir os mais variados segmentos da sociedade no evento. Da reitora em exercício da Universidade Federal a setores do Movimento Popular.

Marcel avaliou como positivo o encontro. “A partir do momento que recebeu o abaixo-assinado e se dispôs a discutir, deu-se um passo importante no sentido para que se tenho um banco realmente público, conforme defendem os bancários”, avaliou.

Marisa lembrou que o ministro, que vem do Movimento Sindical Bancário, pode ainda ser chamado de “companheiro”. A presidente ressaltou os avanços do governo Lula, em especial o “freio de mão” dado nas privatizações. Ela salientou que o diálogo e o respeito são fundamentais para que haja um bom entendimento, além de frisar que haja, por parte do governo, a inclusão social.

Os petroleiros pegaram uma carona e também entregaram ao ministro uma carta contendo os problemas pelos quais passa o fundo de pensão da categoria.

Presidente da CUT propõe Imposto Solidariedade

Roni Anderson Barbosa, presidente da Central Única dos Trabalhadores, propôs ao ministro a implementação do Imposto Solidariedade. Este imposto, de acordo com o presidente, seria aplicado uma única vez nas fortunas acima de R$ 2 milhões e 400 mil, numa alíquota média de 1,5%. Roni calcula que seriam arrecadados em torno de R$ 24 bi, recurso que poderia ser destinado à Previdência.

Ele também anunciou que a participação na II Marcha em Defesa do Salário Mínimo em Brasília no próximo dia 29. Ele reconhece que saltar de R$ 300,00, valor atual do salário mínimo, para R$ 1.500,00, o que foi previsto pelo DIEESE, é difícil. Mas de R$ 300,00 para R$ 400,00 “é bastante razoável”.

Encontro com Ministro aponta para mais contratações
Durante o encontro com o Ministro do Planejamento Paulo Bernardo as entidades sindicais abordaram o problema do déficit de bancários na rede pública. Tal situação se agrava na medida em que todas as contas do funcionalismo estadual passam ao BB e a Caixa através da rede compartilhada.

Os dois bancos já acumulam sérias denúncias pelo abuso no uso de empregados terceirizados e precarização das relações de Trabalho.

A necessidade de concurso público e efetivação dos já aprovados é imediata e tem tempo certo para ser feito, visto que no próximo ano teremos eleições o que impede novas contratações nas empresas públicas. O Ministro Paulo Bernardo aposta que através de uma agenda conjunta os problemas poderão ser resolvidos e as contratações necessárias aprovadas.

Outro aspecto abordado pelo SEEB Curitiba é a prática do assédio moral. Para a presidenta do Sindicato Marisa Stédile, os gestores devem se preocupar em incluir nas suas relações de trabalho o respeito às diferenças dando o exemplo para a sociedade e evitando o aumento dos índices de doenças ocupacionais como LER/DORT e até distúrbios de ordem psíquica.

Correspondentes bancários

Além da contratação, é necessário um debate maior sobre a questão da bancarização, porque para o movimento sindical os correspondentes bancários não preenchem a necessidade das comunidades mais carentes. No Paraná cerca de 100 municípios não possuem agências bancárias, é a chance de levar política de crédito para estes locais garantindo o fomento para a permanência do homem no campo e o incentivo ao desenvolvimento.

Fonte: Seeb Curitiba

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