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Racismo será o enfoque do Dia Mundial de Luta contra Aids no Brasil

São Paulo) A luta contra o racismo e a discriminação são uma constante na categoria bancária e este tema também será abordado nesta quinta-feira, 1º de dezembro, quando se comemora o Dia Mundial de Luta contra a Aids, que tem no Brasil o enfoque sobre o racismo.

Segundo o Ministério da Saúde, a escolha do tema Aids e Racismo baseou-se em um estudo preliminar que indicou aumento de quase 20% no registro da doença entre as mulheres negras, de 2001 a 2004, enquanto na população branca registrou-se queda. Os negros representam 47,3% da população brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o secretário de Saúde da CNB/CUT, Plínio Pavão, o preconceito racial e a desigualdade econômica certamente influenciam o crescimento da doença entre os negros, principalmente pela falta de informação. A taxa de mortalidade por Aids também é maior na população negra, segundo o ministério da Saúde. Hoje estima-se que cerca de 600 mil pessoas são portadoras do HIV no Brasil, e a população pobre é a mais atingida.

Neste ano o tema saúde e condições de trabalho cresceu em importância entre os eixos campanha dos bancários e a perspectiva é de avançar cada vez mais, isso devido às demandas crescentes dos bancários. “A saúde do bancário foi definida como prioridade na Conferência e devemos consolidar as discussões durante o próximo ano. A Convenção dos bancários já garante a proibição da exigência de exames médicos para diagnóstico do vírus da doença. É preciso investir efetivamente em uma campanha de esclarecimento sobre a doença”, afirma Plínio.

Dados do Ministério da Saúde

Num panorama regional, a Aids tem avançado em todo o país, segundo o boletim do Ministério da Saúde, com exceção da Região Sudeste, que apresenta queda de 15,6% na taxa de incidência entre 1998 e 2004. Por outro lado, no mesmo período, a Região Norte registrou crescimento de 94,7% no número de casos da doença.

O ministro Saraiva Felipe disse que dará prioridade ao combate à doença na Região Norte, com ações conjuntas dos ministérios da Saúde e da Defesa. “Precisamos trabalhar mais para termos um número menor de casos de Aids no país”, afirmou o ministro.

Os dados apresentados pelo Ministério da Saúde foram recebidos pelo setor de produção do Datasus. Os números são das secretarias estaduais de Saúde e foram coletados entre 2004 e junho deste ano.

Meire Bicudo, com informações da Agência Brasil.

Por 10:54 Notícias

Racismo será o enfoque do Dia Mundial de Luta contra Aids no Brasil

São Paulo) A luta contra o racismo e a discriminação são uma constante na categoria bancária e este tema também será abordado nesta quinta-feira, 1º de dezembro, quando se comemora o Dia Mundial de Luta contra a Aids, que tem no Brasil o enfoque sobre o racismo.
Segundo o Ministério da Saúde, a escolha do tema Aids e Racismo baseou-se em um estudo preliminar que indicou aumento de quase 20% no registro da doença entre as mulheres negras, de 2001 a 2004, enquanto na população branca registrou-se queda. Os negros representam 47,3% da população brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o secretário de Saúde da CNB/CUT, Plínio Pavão, o preconceito racial e a desigualdade econômica certamente influenciam o crescimento da doença entre os negros, principalmente pela falta de informação. A taxa de mortalidade por Aids também é maior na população negra, segundo o ministério da Saúde. Hoje estima-se que cerca de 600 mil pessoas são portadoras do HIV no Brasil, e a população pobre é a mais atingida.
Neste ano o tema saúde e condições de trabalho cresceu em importância entre os eixos campanha dos bancários e a perspectiva é de avançar cada vez mais, isso devido às demandas crescentes dos bancários. “A saúde do bancário foi definida como prioridade na Conferência e devemos consolidar as discussões durante o próximo ano. A Convenção dos bancários já garante a proibição da exigência de exames médicos para diagnóstico do vírus da doença. É preciso investir efetivamente em uma campanha de esclarecimento sobre a doença”, afirma Plínio.
Dados do Ministério da Saúde
Num panorama regional, a Aids tem avançado em todo o país, segundo o boletim do Ministério da Saúde, com exceção da Região Sudeste, que apresenta queda de 15,6% na taxa de incidência entre 1998 e 2004. Por outro lado, no mesmo período, a Região Norte registrou crescimento de 94,7% no número de casos da doença.
O ministro Saraiva Felipe disse que dará prioridade ao combate à doença na Região Norte, com ações conjuntas dos ministérios da Saúde e da Defesa. “Precisamos trabalhar mais para termos um número menor de casos de Aids no país”, afirmou o ministro.
Os dados apresentados pelo Ministério da Saúde foram recebidos pelo setor de produção do Datasus. Os números são das secretarias estaduais de Saúde e foram coletados entre 2004 e junho deste ano.
Meire Bicudo, com informações da Agência Brasil.

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