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Observadores europeus e da OEA aprovam processo eleitoral na Venezuela

Os venezuelanos foram às urnas neste domingo (4) para renovar a Assembléia Nacional. Oposição anunciou boicote, alegando supostas irregularidades. Mas somente 10,08% dos candidatos retiraram seus nomes. Observadores da União Européia e da OEA desmentem acusações da oposição.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse neste domingo (4) que os partidos políticos que decidiram não participar das eleições legislativas que ocorreram no país neste domingo estão “acelerando sua morte”. Segundo Chávez, houve algumas tentativas de sabotar as eleições. “A primeira tentativa foi desses partidos velhos. Assim acontece com os partidos que estão velhos e que resistem a morrer”, assinalou. Para o presidente venezuelano, esses partidos deveriam ser ilegalizados devido ao boicote. “Acho que já chegou a hora da morte e quem sabe eles mesmos aceitam e aceleram sua morte com o que fizeram”, acrescentou. Os observadores internacionais que acompanharam o processo eleitoral afirmaram, no final da tarde de domingo, que tudo estava transcorrendo em um clima de normalidade.

O chefe da missão de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA), Rubén Perina, disse que nos lugares que visitou, o processo eleitoral na Venezuela “foi normal e tranqüilo”. A organização venezuelana Ojo Electoral, a mais credenciada entre as nacionais dedicadas à observação, confirmou a normalidade do pleito em seu primeiro boletim do dia.

Somente 10,08% dos mais de cinco mil candidatos inscritos renunciaram a participar das eleições legislativas, segundo informações do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Partidos de oposição ao governo Chávez anunciaram a intenção de boicotar o processo eleitoral. No entanto, a maioria dos candidatos desses partidos não oficializou a retirada de suas candidaturas como estabelece a lei. A Ação Democrática (AD) e o partido social-cristão COPEI lideraram o anúncio do boicote. Desde 1998, os dois partidos já sofreram nove derrotas eleitorais consecutivas para Chávez.

Segundo o CNE, 5.516 candidatos inscreveram-se para disputar uma vaga na Assembléia Nacional e nos parlamentos Andino e Latino-americano. Destes, apenas 556 retiraram seus nomes. Observadores latino-americanos rechaçaram as acusações da oposição de que a legitimidade e a transparência da eleição estariam ameaçadas.

O uruguaio Wilfredo Penco indicou que, segundo o acompanhamento dos observadores internacionais, existem todas as condições necessárias para um processo eleitoral limpo. Antes do anúncio de retirada de candidaturas, feito por cinco partidos de oposição, as pesquisas indicavam que o Bloco da Mudança, que reúne os partidos aliados de Chávez e é liderado pelo Movimento Quinta República, devem ganhar dois terços das 167 cadeiras da Assembléia Nacional. As autoridades eleitorais venezuelanas estimam uma participação de 61% dos eleitores.

Mais de 14 milhões de venezuelanos estão aptos a votar. A oposição esperava uma abstenção de 80%. Nas eleições parlamentares de 2000, a abstenção foi de 47%. As eleições foram acompanhadas por 150 observadores da União Européia, 100 da OEA e por um grupo de 180 personalidades, entre as quais os presidentes dos organismos eleitorais do continente.

Nos dias anteriores ao pleito, autoridades venezuelanas advertiram que um novo golpe de Estado ameaça o país. Em um documento divulgado em Buenos Aires e em outras capitais do continente, o embaixador da Venezuela na Argentina, Roger Capella Mateo, denunciou que “um novo golpe contra a democracia venezuelana está sendo gestado nas eleições de 4 de dezembro”, apontando como indício desse movimento o anúncio de abstenção por parte da oposição com o objetivo de deslegitimar o iminente triunfo eleitoral de Chávez. Mateo responsabilizou diretamente o governo dos Estados Unidos pela nova tentativa de golpe. Ainda segundo o diplomata, a primeira fase do plano de desestabilização foi justamente o anúncio da retirada dos principais partidos da oposição da disputa, alegando desconfiança na lisura do pleito.

No sábado, o presidente Hugo Chávez convocou a população a votar maciçamente nas eleições legislativas e garantiu a segurança para todos os eleitores, em mensagem veiculada em cadeia nacional de rádio e televisão.

Por Marco Aurélio Weissheimer – NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciacartamaior.com.br.

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Observadores europeus e da OEA aprovam processo eleitoral na Venezuela

Os venezuelanos foram às urnas neste domingo (4) para renovar a Assembléia Nacional. Oposição anunciou boicote, alegando supostas irregularidades. Mas somente 10,08% dos candidatos retiraram seus nomes. Observadores da União Européia e da OEA desmentem acusações da oposição.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse neste domingo (4) que os partidos políticos que decidiram não participar das eleições legislativas que ocorreram no país neste domingo estão “acelerando sua morte”. Segundo Chávez, houve algumas tentativas de sabotar as eleições. “A primeira tentativa foi desses partidos velhos. Assim acontece com os partidos que estão velhos e que resistem a morrer”, assinalou. Para o presidente venezuelano, esses partidos deveriam ser ilegalizados devido ao boicote. “Acho que já chegou a hora da morte e quem sabe eles mesmos aceitam e aceleram sua morte com o que fizeram”, acrescentou. Os observadores internacionais que acompanharam o processo eleitoral afirmaram, no final da tarde de domingo, que tudo estava transcorrendo em um clima de normalidade.
O chefe da missão de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA), Rubén Perina, disse que nos lugares que visitou, o processo eleitoral na Venezuela “foi normal e tranqüilo”. A organização venezuelana Ojo Electoral, a mais credenciada entre as nacionais dedicadas à observação, confirmou a normalidade do pleito em seu primeiro boletim do dia.
Somente 10,08% dos mais de cinco mil candidatos inscritos renunciaram a participar das eleições legislativas, segundo informações do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Partidos de oposição ao governo Chávez anunciaram a intenção de boicotar o processo eleitoral. No entanto, a maioria dos candidatos desses partidos não oficializou a retirada de suas candidaturas como estabelece a lei. A Ação Democrática (AD) e o partido social-cristão COPEI lideraram o anúncio do boicote. Desde 1998, os dois partidos já sofreram nove derrotas eleitorais consecutivas para Chávez.
Segundo o CNE, 5.516 candidatos inscreveram-se para disputar uma vaga na Assembléia Nacional e nos parlamentos Andino e Latino-americano. Destes, apenas 556 retiraram seus nomes. Observadores latino-americanos rechaçaram as acusações da oposição de que a legitimidade e a transparência da eleição estariam ameaçadas.
O uruguaio Wilfredo Penco indicou que, segundo o acompanhamento dos observadores internacionais, existem todas as condições necessárias para um processo eleitoral limpo. Antes do anúncio de retirada de candidaturas, feito por cinco partidos de oposição, as pesquisas indicavam que o Bloco da Mudança, que reúne os partidos aliados de Chávez e é liderado pelo Movimento Quinta República, devem ganhar dois terços das 167 cadeiras da Assembléia Nacional. As autoridades eleitorais venezuelanas estimam uma participação de 61% dos eleitores.
Mais de 14 milhões de venezuelanos estão aptos a votar. A oposição esperava uma abstenção de 80%. Nas eleições parlamentares de 2000, a abstenção foi de 47%. As eleições foram acompanhadas por 150 observadores da União Européia, 100 da OEA e por um grupo de 180 personalidades, entre as quais os presidentes dos organismos eleitorais do continente.
Nos dias anteriores ao pleito, autoridades venezuelanas advertiram que um novo golpe de Estado ameaça o país. Em um documento divulgado em Buenos Aires e em outras capitais do continente, o embaixador da Venezuela na Argentina, Roger Capella Mateo, denunciou que “um novo golpe contra a democracia venezuelana está sendo gestado nas eleições de 4 de dezembro”, apontando como indício desse movimento o anúncio de abstenção por parte da oposição com o objetivo de deslegitimar o iminente triunfo eleitoral de Chávez. Mateo responsabilizou diretamente o governo dos Estados Unidos pela nova tentativa de golpe. Ainda segundo o diplomata, a primeira fase do plano de desestabilização foi justamente o anúncio da retirada dos principais partidos da oposição da disputa, alegando desconfiança na lisura do pleito.
No sábado, o presidente Hugo Chávez convocou a população a votar maciçamente nas eleições legislativas e garantiu a segurança para todos os eleitores, em mensagem veiculada em cadeia nacional de rádio e televisão.
Por Marco Aurélio Weissheimer – NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciacartamaior.com.br.

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