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Caixa ignora negociações na criação de nova função para caixas

A Caixa anunciou na última quinta-feira, dia 5, a criação da função de caixa-de-ponto de vendas, em substituição à de caixa executivo, cuja recriação havia sido acertada no fechamento do acordo coletivo 2005/2006.
A reimplantação da função de caixa executivo fora, inclusive, definida para a partir de 1º de janeiro. Em reunião no dia 9 de dezembro, representantes da empresa e dos empregados haviam discutido o assunto, ficando pendentes apenas as definições sobre como seria a seleção para o preenchimento das 7.600 vagas de caixa executivo, que seriam abertas com a extinção do caixa flutuante.
A Caixa comunicou em dezembro que faria um redimensionamento das agências, para saber qual a carência das unidades em termos de cargos.
A opção anunciada pela empresa na quinta-feira, à revelia do processo de negociações permanentes, deu-se através de uma resolução do Conselho Diretor, segundo a qual “a criação do novo cargo em comissionamento foi aprovada em decorrência do Acordo Coletivo de Trabalho”, afirmação que contraria os fatos.
Conforme o comunicado de quinta-feira, “o novo cargo não terá apenas a atribuição de receber e realizar pagamentos e autenticações, mas estabelecer um atendimento mais completo, procurando satisfazer as demandas por produtos, garantindo qualidade do atendimento e fortalecendo a relação com o cliente”. Do ponto de vista do movimento dos empregados, isso implica em atribuir ao caixa, entre outras coisas, o papel de “vendedor de produtos”, que sempre foi rejeitado pelos trabalhadores.
A empresa havia se comprometido com a representação dos empregados que 3.900 vagas das 7.600 abertas para a nova função (caixa executivo) seriam ocupadas pelos caixas efetivos e que as demais seriam preenchidas por meio de PSI (Processo Seletivo Interno). Havia também o compromisso de os critérios de nomeações para as vagas seriam definidos em negociações.
As propostas feitas pelos representantes dos empregados na reunião de 9 de dezembro foram, no entanto, ignoradas quase que totalmente. Pelo comunicado da empresa, no PV em que o número atual de caixa executivo for maior que as vagas previstas parra caixa-de-ponto, o excedente será realocado para outras unidades. Quando o número de caixa executivo for inferiror ao de vagas definidas para a nova função, o gestor da unidade é quem fará a indicação, “de acordo com critérios de prioridade, como número de dias na atividade de caixa, número de dias de lotação em PV e tempo de exercício na Caixa”.
A CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados) já manifestou sua indignação frente à atitude adotada pela empresa e considera importante que as entidades sindicais e associativas também o façam, para que a direção da Caixa se sinta pressionada a reverter essa medida.
Amanhã, dia 10, a CEE/Caixa se reúne na sede da Fenae, a partir da 16h, e na quarta-feira, dia 11, terá reunião de negociação com a Caixa, às 9h30.
Fonte: Fenae Net

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Caixa ignora negociações na criação de nova função para caixas

A Caixa anunciou na última quinta-feira, dia 5, a criação da função de caixa-de-ponto de vendas, em substituição à de caixa executivo, cuja recriação havia sido acertada no fechamento do acordo coletivo 2005/2006.

A reimplantação da função de caixa executivo fora, inclusive, definida para a partir de 1º de janeiro. Em reunião no dia 9 de dezembro, representantes da empresa e dos empregados haviam discutido o assunto, ficando pendentes apenas as definições sobre como seria a seleção para o preenchimento das 7.600 vagas de caixa executivo, que seriam abertas com a extinção do caixa flutuante.

A Caixa comunicou em dezembro que faria um redimensionamento das agências, para saber qual a carência das unidades em termos de cargos.

A opção anunciada pela empresa na quinta-feira, à revelia do processo de negociações permanentes, deu-se através de uma resolução do Conselho Diretor, segundo a qual “a criação do novo cargo em comissionamento foi aprovada em decorrência do Acordo Coletivo de Trabalho”, afirmação que contraria os fatos.

Conforme o comunicado de quinta-feira, “o novo cargo não terá apenas a atribuição de receber e realizar pagamentos e autenticações, mas estabelecer um atendimento mais completo, procurando satisfazer as demandas por produtos, garantindo qualidade do atendimento e fortalecendo a relação com o cliente”. Do ponto de vista do movimento dos empregados, isso implica em atribuir ao caixa, entre outras coisas, o papel de “vendedor de produtos”, que sempre foi rejeitado pelos trabalhadores.

A empresa havia se comprometido com a representação dos empregados que 3.900 vagas das 7.600 abertas para a nova função (caixa executivo) seriam ocupadas pelos caixas efetivos e que as demais seriam preenchidas por meio de PSI (Processo Seletivo Interno). Havia também o compromisso de os critérios de nomeações para as vagas seriam definidos em negociações.

As propostas feitas pelos representantes dos empregados na reunião de 9 de dezembro foram, no entanto, ignoradas quase que totalmente. Pelo comunicado da empresa, no PV em que o número atual de caixa executivo for maior que as vagas previstas parra caixa-de-ponto, o excedente será realocado para outras unidades. Quando o número de caixa executivo for inferiror ao de vagas definidas para a nova função, o gestor da unidade é quem fará a indicação, “de acordo com critérios de prioridade, como número de dias na atividade de caixa, número de dias de lotação em PV e tempo de exercício na Caixa”.

A CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados) já manifestou sua indignação frente à atitude adotada pela empresa e considera importante que as entidades sindicais e associativas também o façam, para que a direção da Caixa se sinta pressionada a reverter essa medida.

Amanhã, dia 10, a CEE/Caixa se reúne na sede da Fenae, a partir da 16h, e na quarta-feira, dia 11, terá reunião de negociação com a Caixa, às 9h30.

Fonte: Fenae Net

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