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Parlamentares discutem mudanças no relatório da CPI dos Correios

Rio – Parlamentares do governo e de oposição que integram a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios discutem mudanças no relatório do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) e querem evitar que a comissão chegue ao final sem aprovação do documento.
Do lado governista, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), afirma que o relatório tem falhas técnicas que levantam discussões políticas. Para ele, o mensalão não ficou provado e os indiciamentos propostos no relatório devem ser revistos.
“É preferível colocarem-se teses, indicadores que permitam ao Ministério Público enquadrar criminalmente aqueles que estão envolvidos do que afirmar algo que não pode ser provado”, afirmou o deputado em entrevista À Rádio Nacional.
Para o sub-relator de movimentação financeira da CPMI, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), a complexidade da investigação torna natural o questionamento dos resultados. “É evidente que um relatório deste tamanho, com tantas frentes de trabalho investigando pessoas muito próximas ao Presidente da República provoca reação. Agora, o desafio é garantir a votação e, se possível, a aprovação do relatório com poucas alterações”, disse o deputado oposicionista, também em entrevista à Rádio Nacional.
José Eduardo Cardozo afirmou que “obviamente, aqueles que são atingidos direta ou indiretamente pelas provas obtidas não têm interesse de que o relatório seja aprovado. Temos hoje a polarização política em torno de algumas questões, algumas delas fruto de problemas técnicos. Se não conseguirmos resolver isso, o pior dos cenários poderá se configurar, que é não termos o relatório aprovado na CPI e nosso trabalho de meses terá sido em vão”, avaliou o pestista.
Para Gustavo Fruet, a aprovação do relatório pode ser uma oportunidade para o Congresso melhorar sua imagem. “Uma crise como esta é uma oportunidade de melhora. Daqui para frente, o novo governo e o próximo Congresso precisarão ter um relacionamento diferente. A expectativa é de que o próximo parlamento seja de refundação, tamanho o desgaste atingido pelo Congresso atual”, disse o deputado tucano.
A discussão e votação do relatório final da CPI dos Correios está prevista para a próxima terça-feira, a partir das 14 horas.
Por Jansem Campos – Repórter da Agência Brasil – NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.radiobras.gov.br.

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Parlamentares discutem mudanças no relatório da CPI dos Correios

Rio – Parlamentares do governo e de oposição que integram a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios discutem mudanças no relatório do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) e querem evitar que a comissão chegue ao final sem aprovação do documento.

Do lado governista, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), afirma que o relatório tem falhas técnicas que levantam discussões políticas. Para ele, o mensalão não ficou provado e os indiciamentos propostos no relatório devem ser revistos.

“É preferível colocarem-se teses, indicadores que permitam ao Ministério Público enquadrar criminalmente aqueles que estão envolvidos do que afirmar algo que não pode ser provado”, afirmou o deputado em entrevista À Rádio Nacional.

Para o sub-relator de movimentação financeira da CPMI, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), a complexidade da investigação torna natural o questionamento dos resultados. “É evidente que um relatório deste tamanho, com tantas frentes de trabalho investigando pessoas muito próximas ao Presidente da República provoca reação. Agora, o desafio é garantir a votação e, se possível, a aprovação do relatório com poucas alterações”, disse o deputado oposicionista, também em entrevista à Rádio Nacional.

José Eduardo Cardozo afirmou que “obviamente, aqueles que são atingidos direta ou indiretamente pelas provas obtidas não têm interesse de que o relatório seja aprovado. Temos hoje a polarização política em torno de algumas questões, algumas delas fruto de problemas técnicos. Se não conseguirmos resolver isso, o pior dos cenários poderá se configurar, que é não termos o relatório aprovado na CPI e nosso trabalho de meses terá sido em vão”, avaliou o pestista.

Para Gustavo Fruet, a aprovação do relatório pode ser uma oportunidade para o Congresso melhorar sua imagem. “Uma crise como esta é uma oportunidade de melhora. Daqui para frente, o novo governo e o próximo Congresso precisarão ter um relacionamento diferente. A expectativa é de que o próximo parlamento seja de refundação, tamanho o desgaste atingido pelo Congresso atual”, disse o deputado tucano.

A discussão e votação do relatório final da CPI dos Correios está prevista para a próxima terça-feira, a partir das 14 horas.

Por Jansem Campos – Repórter da Agência Brasil – NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.radiobras.gov.br.

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