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Bancários cobram emprego e salários do ABN – 29/06/2006

(São Paulo) A Contraf-CUT reuniu-se na manhã desta quinta-feira com a direção do ABN/Real e cobrou a solução de uma série de problemas relativos ao emprego e salários. Os bancários querem mais contratações, ponto eletrônico para gerentes e o fim dos projetos Arte e 2 x 1, que estão acabando com a saúde dos trabalhadores. O banco prometeu respostas para a próxima rodada de negociações, ainda sem data confirmada.

Na questão de empregos, os bancários provaram por A mais B que o banco está trabalhando com um número de funcionários bem abaixo do ideal. Segundo levantamento da Contraf-CUT, entre os anos de 2001 e 2004 o ABN/Real tinha uma média de 302 contas correntes para cada bancário. A partir de 2005, com o plano do banco em abrir um milhão de novas contas, esta relação subiu para 430 empregados por conta.

“O banco ampliou o número de contas correntes, mas não aumentou seu quadro funcional. Este é um dos muitos fatores que sobrecarregam o trabalhador e exigem mais bancários nos locais de trabalho”, comenta Marcelo Gonçalves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do ABN/Real.

Os representantes dos funcionários também cobraram o ponto eletrônico para os gerentes de relacionamento, que trabalham sobrecarregados e extrapolam diariamente a jornada de trabalho. “Esta é uma reivindicação dos próprios gerentes. Conseguimos o ponto eletrônico em outros bancos, como o HSBC, e o ABN precisa seguir esta linha e regularizar a situação para a área gerencial”, afirma Marcelo.

Arte e 2 x 1

Os dois projetos do ABN que mais dão dor de cabeça para os empregados no momento foram os principais temas dos debates nesta quinta-feira. Os bancários mostraram que o projeto Arte, da forma como vem sendo aplicado pelos gestores, virou sinônimo de assédio moral, pressões desmedidas e ameaças de demissão.

“O banco precisa esclarecer o papel do Projeto Arte, porque as metas colocadas por ele hoje são praticamente inatingíveis. A cobrança que era anual e semestral passou a ser semanal e até diária. Precisamos analisar se o problema é o projeto em si, os gestores ou, principalmente, a falta de infra-estrutura e de pessoal. O ABN/Real ficou de fazer uma apresentação detalhada no próximo encontro e queremos discutir os parâmetros deste projeto”, destacou Gutemberg Oliveira, representante da Fetec São Paulo na COE.

Sobre o 2 x 1, que prevê um gerente operacional para duas agências, a Contraf-CUT avisou que se ele continuar será uma das principais brigas encampadas pelos funcionários do ABN/Real nos próximos meses. “Ele foi implantado de forma unilateral, sem discussão alguma. Somos contra, porque elimina postos de trabalho e sobrecarrega os supervisores e demais funcionários”, explica Gutemberg.

Sobre os salários, a Contraf-CUT cobrou o realinhamento de supervisores de operação, subgerentes e gerentes de relacionamento, com a definição de um valor mínimo para cada função. “Cobramos ainda o pagamento do salário equivalente à função para os bancários que substituem os colegas nas férias. O problema é que para as negociações avançarem, precisamos ter em mãos uma série de dados que o banco ainda não nos forneceu”, afirma Sônia Yamada, da Fetec Paraná.

Ainda nesta quinta, a Contraf-CUT enviou um ofício ao banco solicitando uma série de informações sobre emprego e salário. Nas negociações, o ABN/Real antecipou que apresentaria todos os dados solicitados no próximo encontro.

Fonte: Contraf-CUT

Por 10:16 Santander

Bancários cobram emprego e salários do ABN – 29/06/2006

(São Paulo) A Contraf-CUT reuniu-se na manhã desta quinta-feira com a direção do ABN/Real e cobrou a solução de uma série de problemas relativos ao emprego e salários. Os bancários querem mais contratações, ponto eletrônico para gerentes e o fim dos projetos Arte e 2 x 1, que estão acabando com a saúde dos trabalhadores. O banco prometeu respostas para a próxima rodada de negociações, ainda sem data confirmada.
Na questão de empregos, os bancários provaram por A mais B que o banco está trabalhando com um número de funcionários bem abaixo do ideal. Segundo levantamento da Contraf-CUT, entre os anos de 2001 e 2004 o ABN/Real tinha uma média de 302 contas correntes para cada bancário. A partir de 2005, com o plano do banco em abrir um milhão de novas contas, esta relação subiu para 430 empregados por conta.
“O banco ampliou o número de contas correntes, mas não aumentou seu quadro funcional. Este é um dos muitos fatores que sobrecarregam o trabalhador e exigem mais bancários nos locais de trabalho”, comenta Marcelo Gonçalves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do ABN/Real.
Os representantes dos funcionários também cobraram o ponto eletrônico para os gerentes de relacionamento, que trabalham sobrecarregados e extrapolam diariamente a jornada de trabalho. “Esta é uma reivindicação dos próprios gerentes. Conseguimos o ponto eletrônico em outros bancos, como o HSBC, e o ABN precisa seguir esta linha e regularizar a situação para a área gerencial”, afirma Marcelo.
Arte e 2 x 1
Os dois projetos do ABN que mais dão dor de cabeça para os empregados no momento foram os principais temas dos debates nesta quinta-feira. Os bancários mostraram que o projeto Arte, da forma como vem sendo aplicado pelos gestores, virou sinônimo de assédio moral, pressões desmedidas e ameaças de demissão.
“O banco precisa esclarecer o papel do Projeto Arte, porque as metas colocadas por ele hoje são praticamente inatingíveis. A cobrança que era anual e semestral passou a ser semanal e até diária. Precisamos analisar se o problema é o projeto em si, os gestores ou, principalmente, a falta de infra-estrutura e de pessoal. O ABN/Real ficou de fazer uma apresentação detalhada no próximo encontro e queremos discutir os parâmetros deste projeto”, destacou Gutemberg Oliveira, representante da Fetec São Paulo na COE.
Sobre o 2 x 1, que prevê um gerente operacional para duas agências, a Contraf-CUT avisou que se ele continuar será uma das principais brigas encampadas pelos funcionários do ABN/Real nos próximos meses. “Ele foi implantado de forma unilateral, sem discussão alguma. Somos contra, porque elimina postos de trabalho e sobrecarrega os supervisores e demais funcionários”, explica Gutemberg.
Sobre os salários, a Contraf-CUT cobrou o realinhamento de supervisores de operação, subgerentes e gerentes de relacionamento, com a definição de um valor mínimo para cada função. “Cobramos ainda o pagamento do salário equivalente à função para os bancários que substituem os colegas nas férias. O problema é que para as negociações avançarem, precisamos ter em mãos uma série de dados que o banco ainda não nos forneceu”, afirma Sônia Yamada, da Fetec Paraná.
Ainda nesta quinta, a Contraf-CUT enviou um ofício ao banco solicitando uma série de informações sobre emprego e salário. Nas negociações, o ABN/Real antecipou que apresentaria todos os dados solicitados no próximo encontro.
Fonte: Contraf-CUT

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