Na implantação do Arte, superintendente da regional Santo Amaro inverte valores corporativos do banco e humilha gerentes
São Paulo – “O programa é bom, mas falta estrutura. Do jeito que está, provoca problemas, principalmente para quem está subordinado a gestores despreparados que subvertem os objetivos e, principalmente, os valores corporativos da empresa.”
É desta forma que o diretor da Fetec-CUT/SP Gutemberg Oliveira faz coro às denúncias sobre o superintendente da regional Santo Amaro do ABN Real, em relação à sua forma de implementar o projeto Arte.
Pelos relatos que chegam às entidades sindicais, constata-se que aquele gestor, além de usar o telefone como ferramenta de intimidação, lança, semanalmente, uma lista com os melhores e os piores desempenhos. “Ele coloca até subgerentes entre os piores, mas esse pessoal não deveria ter sequer carteira de clientes para administrar”, continua Gutemberg.
O sindicalista lembra que o presidente do ABN, Fábio Barbosa, foi claro ao dizer que “a partir das idéias, se constroem os resultados”, durante encontro com representantes sindicais, no início do ano. Mas na regional Santo Amaro os valores defendidos pelo presidente na ocasião – integridade, profissionalismo, respeito e trabalho em equipe – estão em falta.
Gutemberg afirma que é preciso que o ABN contrate mais pessoal e forneça estrutura para que o Arte gere os resultados esperados, evitando assim que outros gestores acabem por reproduzir os lamentáveis equívocos do colega. “Vamos solicitar encontro com a diretoria para tratar do tema e esperamos que o banco nos receba nos próximos dias.”
Fábio Michel – 29/06/2006 – FETEC SP