fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 22:42 Sem categoria

O novo Brasil que elegeu Lula presidente

“… agora o problema do Brasil é de todos nós. Eu tenho a Presidência, mas todos os brasileiros e brasileiras têm a responsabilidade de dar a sua contribuição para que o Brasil não eprca mais uma oportunidade.” (trecho do pronunciamento de Lula, após ser delcarado novo presidente do país).

O recado de Lula para o país e a oposição foi claro: o processo eleitoral acabou. Começa uma nova fase para o Brasil, para os brasileiros e as brasileiras.

O segundo turno registrou uma escada impressionante com Lula largando na frente e recebendo o apoio de importantes setores que até então não haviam se engajado totalmente na campanha presidencial. Militantes saíram às ruas para convencer eleitores de que tão importante quanto o ato de votar, depositar o voto em Lula era a única alternativa para que o país desse um salto de qualidade em todas as áreas.

Movimentos sociais, intelectuais, políticos de diversas agremiaçôes empenharam-se para garantir a Lula a votação que lhe deu quase 61% dos votos. Em números, foram 58.294.988 de votos, contra 37.543.083 de Alckmin. No Nordeste, região que concentrou a maior votação em Lula, a quantidade de votos válidos recebidos por ele são esclarecedores. Somente para exemplificar: no Maranhão, Lula obteve 84,63% dos votos válidos; no Ceará, 82%; e na Bahia, 78%. Mas o crescimento não se concentrou no Nordeste: no Paraná, onde teve 37,90% dos votos válidos no 1° turno, subiu para 49,25%; em Minas Gerais, teve 50,80% no 1° turno, e 65,19% no 2°; e no Distrito Federal, de 37,05% no 1° turno, subiu para 56,96% no 2°.

Entre as razões que teriam levado a este resultado, cientistas sociais entrevistados pelos meios de comunicação apontam a maior exposição iniciativas do primeiro mandato, principalmente os programas sociais como o Bolsa Família, e o fato de Lula ter imposto a agenda política da campanha, principalmente com relação às privatizações.

A oposição, personificada na candidatura Alckmin, ficou na defensiva ao ser acusada de querer privatizar empresas como Petrobras e Banco do Brasil, além de ratificar reiteradamente que daria continuidade ao que Lula já vem fazendo, não apontando nenhuma inovação a partir de sua eleição. Além disso, buscou e recebeu apoios considerados desastrados por seus próprios correligionários, a exemplo do casal Garotinho. Alckmin perdeu também uma parcela de eleitores que pretendia conquistar, ou seja, aqueles no votaram no primeiro turno em Heloisa Helena e Cristovam Buarque, além de muitos votos dados a ele mesmo no primeiro turno.

Ana Júlia e Olívio

A vitória de Ana Júlia no Pará por quase 55% dos votos colocou fim a 12 anos de governo do PSDB no Pará. As alianças firmadas por Lula no Estado, a promessa de implementação da bolsa trabalho como complementar ao Bolsa Família e o trabalho da militância foram os principais fatores de levaram o povo do Pará a votar em Ana Júlia.

Já no Rio Grande do Sul, a forte campanha da militância petista e a subida nas pesquisas de opinião na reta final do segundo turno não foram suficientes para levar Olívio Dutra de volta ao governo do estado. O resultado final deu a Yeda Crusius 53,94% dos votos válidos contra 46,06% de Olívio.
==========================================================================
Os números da vitória

Lula é reeleito com 60,83% dos votos válidos e obtém recorde nacional

o último domingo, dia 29 de outubro de 2006, 58.294.252 de brasileiros escolheram o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, para governar o país nos próximos 4 anos. Com a maior votação da história do país, Lula permanece no cargo como o 39º presidente do país e o primeiro da história do Brasil líder de um partido de esquerda e operário.

Seu adversário do PSDB, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin recebeu 39,17% dos votos válidos. Lula venceu com uma diferença de quase 21 milhões de votos, confirmando as últimas pesquisas eleitorais, divulgadas no dia anterior à eleição.

Em 2002, Lula teve 52.793.364 votos, e venceu seu então adversário, o também tucano José Serra, com 61% dos votos válidos, contra 38,7% de Serra.

Apesar de todo esforço da mídia para exaltar as denúncias de corrupção contra seu governo e abafar qualquer fato que prejudicasse a candidatura Alckmin, Lula saiu da eleição de 2006 ainda mais forte do que da de 2002, com apoio declarado de mais da metade dos novos governadores e a aprovação popular consolidada, principalmente entre os eleitores mais pobres e dos Estados menos desenvolvidos, que foram os principais beneficiados por programas como o Bolsa Família.

Além de enfrentar diversas tentativas de desestabilização de seu governo durante 3 anos e meio de mandato, durante sua campanha, Lula teve que lidar com um comportamento totalmente anti-ético da grande imprensa, que desrespeitou os eleitores omitindo informações cruciais na divulgação do dossiê e contribuindo assim para levar a disputa ao segundo turno, conforme denunciou a revista Carta Capital, nas edições nº 415 e 416. Com as denúncias contra os petistas, relacionadas à compra do dossiê, a porcentagem de intenção de voto que Lula tinha no início da campanha – 63% em agosto/2006 – chegou a cair para 53% no final de setembro.

Mesmo assim, a votação obtida no primeiro turno foi bastante expressiva, resultando em 48,61% dos votos válidos para Lula contra 41,64% de Geraldo Alckmin. Porém, durante os debates e os programas da campanha para o segundo turno, Lula teve novas oportunidades de apresentar seu programa de governo e todas as melhorias já conquistadas na área social, na questão do emprego e educação, na habitação, na política externa etc. Enquanto isso, Alckmin, em vez de disputar o voto através de sua identidade neoliberal, insistiu em fugir do debate político de idéias e se manteve no ataque, uma postura denominada como “amorfismo” (uma forma sem conteúdo e um conteúdo sem forma) no boletim Periscópio nº 62.

Mesmo abstendo-se de questionar frontalmente a absurda e falsa identidade ética da tradição PSDB/PFL e do próprio Alckmin, a intenção de voto em Lula foi aumentando gradativamente ao longo da campanha no segundo turno, indo de 54% na primeira semana até 63% nos últimos dias que antecederam a votação, considerados os votos válidos.

A mídia também recebeu seu recado. Ficou comprovado seu descolamento da realidade pois apesar de não ter medido esforços para derrotar Lula e o PT, seja por meio de matérias, seja por meio de artigos de seus colunistas, editorialistas e convidados, o eleitorado elegeu Lula com larga vantagem de votos. Os gráficos apresentados pelo Observatório de mídia apontam para uma clara opção por artigos e matérias favoráveis ao candidato tucano e desfavoráveis ao candidato do PT. Os dados podem ser consultados em www.observatoriodemidia.org.br

Às 19h30 de domingo, dia 29, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio Mello, confirmou a reeleição de Lula, mas matematicamente o pleito foi definido às 19h18, quando a diferença entre os dois candidatos era de 19.835.142 votos e apenas faltavam a apuração de 16.075.000 votos.

Com a reeleição, o presidente Lula continua no cargo da Presidência da República, para um mandato que terminará em 31 de dezembro de 2010. Na opinião do presidente do PT e coordenador-geral da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, “o mais importante é o impacto desse resultado expressivo na sociedade. A opção da ampla maioria do eleitorado brasileiro pelo projeto do presidente Lula foi cristalina. O segundo turno conferiu consistência e nitidez ao apoio político e social que o governo detém. A sociedade repudia qualquer tentativa de deslegitimar este resultado”, disse.

Da redação do sítio www.fpabaramo.org.br.

Por 22:42 Notícias

O novo Brasil que elegeu Lula presidente

“… agora o problema do Brasil é de todos nós. Eu tenho a Presidência, mas todos os brasileiros e brasileiras têm a responsabilidade de dar a sua contribuição para que o Brasil não eprca mais uma oportunidade.” (trecho do pronunciamento de Lula, após ser delcarado novo presidente do país).
O recado de Lula para o país e a oposição foi claro: o processo eleitoral acabou. Começa uma nova fase para o Brasil, para os brasileiros e as brasileiras.
O segundo turno registrou uma escada impressionante com Lula largando na frente e recebendo o apoio de importantes setores que até então não haviam se engajado totalmente na campanha presidencial. Militantes saíram às ruas para convencer eleitores de que tão importante quanto o ato de votar, depositar o voto em Lula era a única alternativa para que o país desse um salto de qualidade em todas as áreas.
Movimentos sociais, intelectuais, políticos de diversas agremiaçôes empenharam-se para garantir a Lula a votação que lhe deu quase 61% dos votos. Em números, foram 58.294.988 de votos, contra 37.543.083 de Alckmin. No Nordeste, região que concentrou a maior votação em Lula, a quantidade de votos válidos recebidos por ele são esclarecedores. Somente para exemplificar: no Maranhão, Lula obteve 84,63% dos votos válidos; no Ceará, 82%; e na Bahia, 78%. Mas o crescimento não se concentrou no Nordeste: no Paraná, onde teve 37,90% dos votos válidos no 1° turno, subiu para 49,25%; em Minas Gerais, teve 50,80% no 1° turno, e 65,19% no 2°; e no Distrito Federal, de 37,05% no 1° turno, subiu para 56,96% no 2°.
Entre as razões que teriam levado a este resultado, cientistas sociais entrevistados pelos meios de comunicação apontam a maior exposição iniciativas do primeiro mandato, principalmente os programas sociais como o Bolsa Família, e o fato de Lula ter imposto a agenda política da campanha, principalmente com relação às privatizações.
A oposição, personificada na candidatura Alckmin, ficou na defensiva ao ser acusada de querer privatizar empresas como Petrobras e Banco do Brasil, além de ratificar reiteradamente que daria continuidade ao que Lula já vem fazendo, não apontando nenhuma inovação a partir de sua eleição. Além disso, buscou e recebeu apoios considerados desastrados por seus próprios correligionários, a exemplo do casal Garotinho. Alckmin perdeu também uma parcela de eleitores que pretendia conquistar, ou seja, aqueles no votaram no primeiro turno em Heloisa Helena e Cristovam Buarque, além de muitos votos dados a ele mesmo no primeiro turno.
Ana Júlia e Olívio
A vitória de Ana Júlia no Pará por quase 55% dos votos colocou fim a 12 anos de governo do PSDB no Pará. As alianças firmadas por Lula no Estado, a promessa de implementação da bolsa trabalho como complementar ao Bolsa Família e o trabalho da militância foram os principais fatores de levaram o povo do Pará a votar em Ana Júlia.
Já no Rio Grande do Sul, a forte campanha da militância petista e a subida nas pesquisas de opinião na reta final do segundo turno não foram suficientes para levar Olívio Dutra de volta ao governo do estado. O resultado final deu a Yeda Crusius 53,94% dos votos válidos contra 46,06% de Olívio.
==========================================================================
Os números da vitória
Lula é reeleito com 60,83% dos votos válidos e obtém recorde nacional
o último domingo, dia 29 de outubro de 2006, 58.294.252 de brasileiros escolheram o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, para governar o país nos próximos 4 anos. Com a maior votação da história do país, Lula permanece no cargo como o 39º presidente do país e o primeiro da história do Brasil líder de um partido de esquerda e operário.
Seu adversário do PSDB, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin recebeu 39,17% dos votos válidos. Lula venceu com uma diferença de quase 21 milhões de votos, confirmando as últimas pesquisas eleitorais, divulgadas no dia anterior à eleição.
Em 2002, Lula teve 52.793.364 votos, e venceu seu então adversário, o também tucano José Serra, com 61% dos votos válidos, contra 38,7% de Serra.
Apesar de todo esforço da mídia para exaltar as denúncias de corrupção contra seu governo e abafar qualquer fato que prejudicasse a candidatura Alckmin, Lula saiu da eleição de 2006 ainda mais forte do que da de 2002, com apoio declarado de mais da metade dos novos governadores e a aprovação popular consolidada, principalmente entre os eleitores mais pobres e dos Estados menos desenvolvidos, que foram os principais beneficiados por programas como o Bolsa Família.
Além de enfrentar diversas tentativas de desestabilização de seu governo durante 3 anos e meio de mandato, durante sua campanha, Lula teve que lidar com um comportamento totalmente anti-ético da grande imprensa, que desrespeitou os eleitores omitindo informações cruciais na divulgação do dossiê e contribuindo assim para levar a disputa ao segundo turno, conforme denunciou a revista Carta Capital, nas edições nº 415 e 416. Com as denúncias contra os petistas, relacionadas à compra do dossiê, a porcentagem de intenção de voto que Lula tinha no início da campanha – 63% em agosto/2006 – chegou a cair para 53% no final de setembro.
Mesmo assim, a votação obtida no primeiro turno foi bastante expressiva, resultando em 48,61% dos votos válidos para Lula contra 41,64% de Geraldo Alckmin. Porém, durante os debates e os programas da campanha para o segundo turno, Lula teve novas oportunidades de apresentar seu programa de governo e todas as melhorias já conquistadas na área social, na questão do emprego e educação, na habitação, na política externa etc. Enquanto isso, Alckmin, em vez de disputar o voto através de sua identidade neoliberal, insistiu em fugir do debate político de idéias e se manteve no ataque, uma postura denominada como “amorfismo” (uma forma sem conteúdo e um conteúdo sem forma) no boletim Periscópio nº 62.
Mesmo abstendo-se de questionar frontalmente a absurda e falsa identidade ética da tradição PSDB/PFL e do próprio Alckmin, a intenção de voto em Lula foi aumentando gradativamente ao longo da campanha no segundo turno, indo de 54% na primeira semana até 63% nos últimos dias que antecederam a votação, considerados os votos válidos.
A mídia também recebeu seu recado. Ficou comprovado seu descolamento da realidade pois apesar de não ter medido esforços para derrotar Lula e o PT, seja por meio de matérias, seja por meio de artigos de seus colunistas, editorialistas e convidados, o eleitorado elegeu Lula com larga vantagem de votos. Os gráficos apresentados pelo Observatório de mídia apontam para uma clara opção por artigos e matérias favoráveis ao candidato tucano e desfavoráveis ao candidato do PT. Os dados podem ser consultados em www.observatoriodemidia.org.br
Às 19h30 de domingo, dia 29, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio Mello, confirmou a reeleição de Lula, mas matematicamente o pleito foi definido às 19h18, quando a diferença entre os dois candidatos era de 19.835.142 votos e apenas faltavam a apuração de 16.075.000 votos.
Com a reeleição, o presidente Lula continua no cargo da Presidência da República, para um mandato que terminará em 31 de dezembro de 2010. Na opinião do presidente do PT e coordenador-geral da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, “o mais importante é o impacto desse resultado expressivo na sociedade. A opção da ampla maioria do eleitorado brasileiro pelo projeto do presidente Lula foi cristalina. O segundo turno conferiu consistência e nitidez ao apoio político e social que o governo detém. A sociedade repudia qualquer tentativa de deslegitimar este resultado”, disse.
Da redação do sítio www.fpabaramo.org.br.

Close