Cerca de R$ 3,5 bilhões devem ser injetados na economia paranaense até o final do ano, com o pagamento do 13.º salário. O montante representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado e é 8,15% maior do que o volume pago no ano passado (R$ 3,2 bilhões). Os dados foram divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, regional Paraná (Dieese-PR).
De acordo com o economista Sandro Silva, do Dieese-PR, cerca de 4,7 milhões de paranaenses devem ser beneficiados com o 13.º salário este ano, incluindo trabalhadores do mercado formal e informal, aposentados, pensionistas, empregadas domésticas e taxistas. O economista salientou que quase 35% dos R$ 3,5 bilhões já foram pagos aos trabalhadores, como adiantamento da primeira parcela, seja por acordo trabalhista, convenção coletiva ou quando tiraram férias. Os outros 65% irão entrar na economia entre os meses de novembro e dezembro. As empresas têm até o dia 30 de novembro para pagar a primeira parcela do benefício aos trabalhadores e 20 de dezembro para pagar a segunda parcela.
No Paraná, dos quase 4,7 milhões que devem receber o 13.º salário, 2.203.426 (46,5% do total) referem-se a empregados formais, 1.386.604 (29,3% do total) são beneficiários da Previdência Social – aposentados e pensionistas – e 2,6% são empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, totalizando no mercado formal 3.713.063 pessoas, ou seja, 78,4% do total. Os outros 21,6% vão para empregados domésticos sem carteira (272.056 pessoas), empregados sem carteira (747.991) e taxistas (4.500).
Quanto à distribuição dos valores, o Dieese-PR estima que 86,1% dos R$ 3,5 bilhões irão para o mercado formal e 13,9% para o informal. Os empregados com carteira assinada receberão o maior volume, R$ 2,26 bilhões, ou seja, 65,2% do total. Os beneficiários do INSS aparecem logo em seguida, com R$ 674 milhões e, finalmente, os empregados domésticos com carteira assinada (R$ 52 milhões). Para o mercado informal devem ser destinados cerca de R$ 481 milhões, segundo o Dieese-PR. No Paraná, o valor médio do 13.º salário no mercado formal é estimado em R$ 805,42, contra R$ 471,81 no informal, resultando média de R$ 733,35 – valor 4,57% maior do que o registrado um ano atrás.
Comércio
Para o assessor econômico do Sistema Fecomércio-PR (Federação do Comércio no Estado do Paraná), Vamberto Santana, do montante que vai efetivamente entrar na economia paranaense nos meses de novembro e dezembro – cerca de R$ 2,450 bilhões -, praticamente metade vai para o pagamento de dívidas. “Uma parte deve ser utilizada no pagamento de contas do cartão de crédito, cheque especial, consórcio. Parte também servirá para saldar dívidas em lojas de eletrodomésticos, lojas de departamento”, apontou. Os outros 40%, acredita, irão para o consumo imediato e apenas 10% será poupado. “Quem tem um 13.º maior faz poupança ou provisão para despesas futuras, como compra de material escolar no início do ano, IPTU, IPVA”, afirmou. Santana salientou ainda que o ideal é que as compras de final de ano sejam pagas à vista. “O problema é que muitos acabam não conseguindo um bom preço à vista e preferem pagar em três vezes, por exemplo. Nesse caso, o consumidor precisa ter o cuidado de dimensionar o orçamento aos compromissos financeiros”, orientou.
No Brasil, são R$ 53 bilhões de salário extra
Em nível nacional, o pagamento do 13.º salário deve injetar R$ 53 bilhões na economia este ano, contra os R$ 49,8 bilhões registrados em 2005 -ou seja, incremento de 6,4%. O montante representa cerca de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e se refere apenas ao mercado formal. Ao todo, cerca de 60,7 milhões de brasileiros devem ser beneficiados com o salário extra.
Sobre a forma de distribuição, o Dieese estima que aproximadamente R$ 39,6 bilhões (75% do total) irão para os empregados do mercado formal, R$ 12,5 bilhões (24%) para aposentados e pensionistas do INSS e quase R$ 777 milhões para empregados domésticos. Já o valor médio do 13.º é estimado em R$ 1.145,73 para assalariados do mercado formal, R$ 515,82 para beneficiários do INSS e R$ 430,10 para empregados domésticos.
Dos brasileiros que devem ser beneficiados com o 13.º salário, cerca de 24,3 milhões (ou 40% do total) se referem a beneficiários do INSS e 34,6 milhões (ou 57% do total) são trabalhadores do mercado formal. Os outros 3% são empregados domésticos com carteira assinada. A estimativa é que cerca de 1,6 milhão de pessoas passaram a receber o 13.º salário este ano, seja porque se aposentaram ou foram incorporados ao mercado de trabalho formal.
Por Lyrian Saiki.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.parana-online.com.br.
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Cerca de R$ 34 bilhões devem entrar na economia com o pagamento do 13º, diz Dieese
São Paulo – Nos últimos meses de 2006, aproximadamente R$ 34,3 bilhões deverão ser injetados na economia brasileira por causa do pagamento do 13º salário.
O montante, cerca de 1,69% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas por um país) brasileiro, diz respeito aos trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos, e beneficiários da Previdência Social. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A entidade considera que se fosse levado em conta os adiantamentos do 13º salário concedidos durante o ano (pagos por muitas empresas quando os funcionários tiram férias), a injeção na economia chegaria a cerca de R$ 52,9 bilhões, o que representaria aproximadamente 2,6% do PIB.
Segundo o Dieese, o total de pessoas que recebe o benefício é cerca de 2,7% superior ao de 2005, sendo que aproximadamente 1,6 milhão de pessoas passou a receber o 13º em 2006, por ter requerido aposentadoria ou pensão, por ter sido incorporado ao mercado de trabalho ou por ter formalizado o vínculo empregatício.
A maior parcela do montante pago como 13º salário (56,4%) deve ficar nos estados da região Sudeste, que concentra também a maior parte dos trabalhadores, aposentados e pensionistas e empregados domésticos. A região Sul ficará com 16,6%; o Nordeste, 14,6%. Para as regiões Centro-Oeste e Norte, irão, respectivamente, 8,4% e 4,2%.
O valor médio nacional estimado pelo Dieese é de R$ 872. Em termos dos proventos da Previdência, o valor médio nacional é de R$ 516. Os empregados do mercado formal receberão, em média, R$ 1.146. Cada trabalhador doméstico com carteira assinada terá direito a um valor médio de R$ 430.
O maior valor médio para o 13º, considerando todas as categorias de beneficiados, deve ser pago em Brasília (R$ 1.878) e o menor, no Maranhão, R$ 526.
Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.
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Por Mhais• 10 de novembro de 2006• 16:52• Sem categoria
Décimo-terceiro salário vai injetar R$ 3,5 bilhões na economia do Estado do Paraná
Cerca de R$ 3,5 bilhões devem ser injetados na economia paranaense até o final do ano, com o pagamento do 13.º salário. O montante representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado e é 8,15% maior do que o volume pago no ano passado (R$ 3,2 bilhões). Os dados foram divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, regional Paraná (Dieese-PR).
De acordo com o economista Sandro Silva, do Dieese-PR, cerca de 4,7 milhões de paranaenses devem ser beneficiados com o 13.º salário este ano, incluindo trabalhadores do mercado formal e informal, aposentados, pensionistas, empregadas domésticas e taxistas. O economista salientou que quase 35% dos R$ 3,5 bilhões já foram pagos aos trabalhadores, como adiantamento da primeira parcela, seja por acordo trabalhista, convenção coletiva ou quando tiraram férias. Os outros 65% irão entrar na economia entre os meses de novembro e dezembro. As empresas têm até o dia 30 de novembro para pagar a primeira parcela do benefício aos trabalhadores e 20 de dezembro para pagar a segunda parcela.
No Paraná, dos quase 4,7 milhões que devem receber o 13.º salário, 2.203.426 (46,5% do total) referem-se a empregados formais, 1.386.604 (29,3% do total) são beneficiários da Previdência Social – aposentados e pensionistas – e 2,6% são empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, totalizando no mercado formal 3.713.063 pessoas, ou seja, 78,4% do total. Os outros 21,6% vão para empregados domésticos sem carteira (272.056 pessoas), empregados sem carteira (747.991) e taxistas (4.500).
Quanto à distribuição dos valores, o Dieese-PR estima que 86,1% dos R$ 3,5 bilhões irão para o mercado formal e 13,9% para o informal. Os empregados com carteira assinada receberão o maior volume, R$ 2,26 bilhões, ou seja, 65,2% do total. Os beneficiários do INSS aparecem logo em seguida, com R$ 674 milhões e, finalmente, os empregados domésticos com carteira assinada (R$ 52 milhões). Para o mercado informal devem ser destinados cerca de R$ 481 milhões, segundo o Dieese-PR. No Paraná, o valor médio do 13.º salário no mercado formal é estimado em R$ 805,42, contra R$ 471,81 no informal, resultando média de R$ 733,35 – valor 4,57% maior do que o registrado um ano atrás.
Comércio
Para o assessor econômico do Sistema Fecomércio-PR (Federação do Comércio no Estado do Paraná), Vamberto Santana, do montante que vai efetivamente entrar na economia paranaense nos meses de novembro e dezembro – cerca de R$ 2,450 bilhões -, praticamente metade vai para o pagamento de dívidas. “Uma parte deve ser utilizada no pagamento de contas do cartão de crédito, cheque especial, consórcio. Parte também servirá para saldar dívidas em lojas de eletrodomésticos, lojas de departamento”, apontou. Os outros 40%, acredita, irão para o consumo imediato e apenas 10% será poupado. “Quem tem um 13.º maior faz poupança ou provisão para despesas futuras, como compra de material escolar no início do ano, IPTU, IPVA”, afirmou. Santana salientou ainda que o ideal é que as compras de final de ano sejam pagas à vista. “O problema é que muitos acabam não conseguindo um bom preço à vista e preferem pagar em três vezes, por exemplo. Nesse caso, o consumidor precisa ter o cuidado de dimensionar o orçamento aos compromissos financeiros”, orientou.
No Brasil, são R$ 53 bilhões de salário extra
Em nível nacional, o pagamento do 13.º salário deve injetar R$ 53 bilhões na economia este ano, contra os R$ 49,8 bilhões registrados em 2005 -ou seja, incremento de 6,4%. O montante representa cerca de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e se refere apenas ao mercado formal. Ao todo, cerca de 60,7 milhões de brasileiros devem ser beneficiados com o salário extra.
Sobre a forma de distribuição, o Dieese estima que aproximadamente R$ 39,6 bilhões (75% do total) irão para os empregados do mercado formal, R$ 12,5 bilhões (24%) para aposentados e pensionistas do INSS e quase R$ 777 milhões para empregados domésticos. Já o valor médio do 13.º é estimado em R$ 1.145,73 para assalariados do mercado formal, R$ 515,82 para beneficiários do INSS e R$ 430,10 para empregados domésticos.
Dos brasileiros que devem ser beneficiados com o 13.º salário, cerca de 24,3 milhões (ou 40% do total) se referem a beneficiários do INSS e 34,6 milhões (ou 57% do total) são trabalhadores do mercado formal. Os outros 3% são empregados domésticos com carteira assinada. A estimativa é que cerca de 1,6 milhão de pessoas passaram a receber o 13.º salário este ano, seja porque se aposentaram ou foram incorporados ao mercado de trabalho formal.
Por Lyrian Saiki.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.parana-online.com.br.
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Cerca de R$ 34 bilhões devem entrar na economia com o pagamento do 13º, diz Dieese
São Paulo – Nos últimos meses de 2006, aproximadamente R$ 34,3 bilhões deverão ser injetados na economia brasileira por causa do pagamento do 13º salário.
O montante, cerca de 1,69% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas por um país) brasileiro, diz respeito aos trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos, e beneficiários da Previdência Social. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A entidade considera que se fosse levado em conta os adiantamentos do 13º salário concedidos durante o ano (pagos por muitas empresas quando os funcionários tiram férias), a injeção na economia chegaria a cerca de R$ 52,9 bilhões, o que representaria aproximadamente 2,6% do PIB.
Segundo o Dieese, o total de pessoas que recebe o benefício é cerca de 2,7% superior ao de 2005, sendo que aproximadamente 1,6 milhão de pessoas passou a receber o 13º em 2006, por ter requerido aposentadoria ou pensão, por ter sido incorporado ao mercado de trabalho ou por ter formalizado o vínculo empregatício.
A maior parcela do montante pago como 13º salário (56,4%) deve ficar nos estados da região Sudeste, que concentra também a maior parte dos trabalhadores, aposentados e pensionistas e empregados domésticos. A região Sul ficará com 16,6%; o Nordeste, 14,6%. Para as regiões Centro-Oeste e Norte, irão, respectivamente, 8,4% e 4,2%.
O valor médio nacional estimado pelo Dieese é de R$ 872. Em termos dos proventos da Previdência, o valor médio nacional é de R$ 516. Os empregados do mercado formal receberão, em média, R$ 1.146. Cada trabalhador doméstico com carteira assinada terá direito a um valor médio de R$ 430.
O maior valor médio para o 13º, considerando todas as categorias de beneficiados, deve ser pago em Brasília (R$ 1.878) e o menor, no Maranhão, R$ 526.
Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.
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