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Maior expectativa de vida corrige fator previdenciário e reduz valor da aposentadoria

Brasília – Quem quiser receber o valor da aposentadoria a que teria direito antes da divulgação da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a expectativa de vida do brasileiro terá de trabalhar por mais tempo. É que, seguindo o IBGE, a expectativa de vida aumentou de 71,6 anos em 2004 para 71,9 anos em 2005, o que altera o fator previdenciário, usado no cálculo das aposentadorias.

De acordo com exemplo apresentado pelo Ministério da Previdência Social, um trabalhador com 60 anos de idade e que contribuiu para a previdência durante 35 anos deverá trabalhar mais 61 dias para poder receber o benefício a que teria direito se tivesse apresentado o pedido na quinta-feira (30). O fator previdenciário passou a valer ontem (1) e se essa pessoa não trabalhar esses dias a mais, receberá uma aposentadoria 0,55% menor.

Em nota, a Previdência destacou que quem já recebia o benefício ou requisitou antes de 1º de dezembro não terá qualquer modificação no valor da aposentadoria. A nova tabela vale até 30 de novembro de 2007.

Ainda conforme o ministério, a expectativa de vida tem impacto na idade em que as pessoas se aposentam. A pesquisa do IBGE aponta que uma pessoa com 60 anos poderá viver mais 20,8 anos. O número anterior na tabela do fator previdenciário era de 20,7 anos.

Instituído em 1999, o fator previdenciário é obrigatoriamente aplicado no cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição, porém pode ser usado nas aposentadorias por idade se trouxer vantagens para o trabalhador. Além da expectativa de vida, o fator leva em consideração a alíquota de contribuição, a idade do segurado e o tempo de contribuição.

Por Carolina Pimentel – Repórter da Agência Brasil

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.
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Aumenta a expectativa de vida do brasileiro, mas continua desigualdade regional, diz IBGE

Rio de Janeiro – A expectativa de vida do brasileiro aumentou em dois meses e dois dias em 2005 na comparação com o ano anterior, passando, assim, para 71,9 anos. A informação é da pesquisa Tábua da Mortalidade, divulgada hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 1980, ano em que a entidade fez a primeira pesquisa nesse sentido, a expectativa era de 62,5 anos. Desde 2000, quando o levantamento passou a ser feito anualmente, o brasileiro ganhou mais 1 ano e meio de vida. Em 2006, a expectativa de vida deve chegar a 72,1 anos.

Segundo o analista do estudo, Juarez de Castro Oliveira, as variações entre os estados apontam para a existência de um “fosso abissal” no Brasil.

Em Brasília, que ocupa o primeiro lugar do índice, com expectativa de 74,9 anos, uma pessoa vive em média 8,9 anos a mais que em Alagoas, onde a expectativa é de 66 anos. “Devido a desigualdades sócio-regionais, como melhores condições médico-sanitárias”, diz Oliveira.

Apesar da diferença, o pesquisador diz que está havendo queda na desigualdade. Em 2000, por exemplo, a comparação entre Brasília e Alagoas mostrava uma diferença de 9,8 anos.

Ele explica que o aumento da expectativa de vida foi realmente maior nos estados que tinham os índices mais baixos, caso de Alagoas, Maranhão (ganho de 2,1 anos em cada um deles) e Pernambuco (2 anos).

“Programas com os médicos de família estão sendo favoráveis para esse ganho, mas a verdade é que mais fácil obter uma redução onde a mortalidade é mais alta”, pondera o coordenador.

Os menores ganhos ficaram com o Distrito Federal (1,2 ano), Santa Catarina (1,3 ano) e Rio Grande do Sul (1,4), que tradicionalmente são os mais favorecidos.

Na comparação do ranking mundial, o Brasil ficou na 82ª posição em 2004 em relação aos 192 países acompanhados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os dados de 2005 devem colocar o país na 80ª posição, junto com Belize e Líbano.

Por Aline Beckstein – Repórter da Agência Brasil

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

Por 22:51 Notícias

Maior expectativa de vida corrige fator previdenciário e reduz valor da aposentadoria

Brasília – Quem quiser receber o valor da aposentadoria a que teria direito antes da divulgação da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a expectativa de vida do brasileiro terá de trabalhar por mais tempo. É que, seguindo o IBGE, a expectativa de vida aumentou de 71,6 anos em 2004 para 71,9 anos em 2005, o que altera o fator previdenciário, usado no cálculo das aposentadorias.
De acordo com exemplo apresentado pelo Ministério da Previdência Social, um trabalhador com 60 anos de idade e que contribuiu para a previdência durante 35 anos deverá trabalhar mais 61 dias para poder receber o benefício a que teria direito se tivesse apresentado o pedido na quinta-feira (30). O fator previdenciário passou a valer ontem (1) e se essa pessoa não trabalhar esses dias a mais, receberá uma aposentadoria 0,55% menor.
Em nota, a Previdência destacou que quem já recebia o benefício ou requisitou antes de 1º de dezembro não terá qualquer modificação no valor da aposentadoria. A nova tabela vale até 30 de novembro de 2007.
Ainda conforme o ministério, a expectativa de vida tem impacto na idade em que as pessoas se aposentam. A pesquisa do IBGE aponta que uma pessoa com 60 anos poderá viver mais 20,8 anos. O número anterior na tabela do fator previdenciário era de 20,7 anos.
Instituído em 1999, o fator previdenciário é obrigatoriamente aplicado no cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição, porém pode ser usado nas aposentadorias por idade se trouxer vantagens para o trabalhador. Além da expectativa de vida, o fator leva em consideração a alíquota de contribuição, a idade do segurado e o tempo de contribuição.
Por Carolina Pimentel – Repórter da Agência Brasil
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Aumenta a expectativa de vida do brasileiro, mas continua desigualdade regional, diz IBGE
Rio de Janeiro – A expectativa de vida do brasileiro aumentou em dois meses e dois dias em 2005 na comparação com o ano anterior, passando, assim, para 71,9 anos. A informação é da pesquisa Tábua da Mortalidade, divulgada hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 1980, ano em que a entidade fez a primeira pesquisa nesse sentido, a expectativa era de 62,5 anos. Desde 2000, quando o levantamento passou a ser feito anualmente, o brasileiro ganhou mais 1 ano e meio de vida. Em 2006, a expectativa de vida deve chegar a 72,1 anos.
Segundo o analista do estudo, Juarez de Castro Oliveira, as variações entre os estados apontam para a existência de um “fosso abissal” no Brasil.
Em Brasília, que ocupa o primeiro lugar do índice, com expectativa de 74,9 anos, uma pessoa vive em média 8,9 anos a mais que em Alagoas, onde a expectativa é de 66 anos. “Devido a desigualdades sócio-regionais, como melhores condições médico-sanitárias”, diz Oliveira.
Apesar da diferença, o pesquisador diz que está havendo queda na desigualdade. Em 2000, por exemplo, a comparação entre Brasília e Alagoas mostrava uma diferença de 9,8 anos.
Ele explica que o aumento da expectativa de vida foi realmente maior nos estados que tinham os índices mais baixos, caso de Alagoas, Maranhão (ganho de 2,1 anos em cada um deles) e Pernambuco (2 anos).
“Programas com os médicos de família estão sendo favoráveis para esse ganho, mas a verdade é que mais fácil obter uma redução onde a mortalidade é mais alta”, pondera o coordenador.
Os menores ganhos ficaram com o Distrito Federal (1,2 ano), Santa Catarina (1,3 ano) e Rio Grande do Sul (1,4), que tradicionalmente são os mais favorecidos.
Na comparação do ranking mundial, o Brasil ficou na 82ª posição em 2004 em relação aos 192 países acompanhados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os dados de 2005 devem colocar o país na 80ª posição, junto com Belize e Líbano.
Por Aline Beckstein – Repórter da Agência Brasil
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