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Diretor do Dieese apóia proposta de aumentar salário mínimo para R$ 380

São Paulo – A proposta de aumento do salário mínimo para R$ 380, fechada há pouco entre governo e Comissão Mista de Orçamento do Congresso, é um bom sinal, na opinião do diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio.

“É um resultado importante em termos de recuperação do poder aquisitivo do salário mínimo”, afirmou Lúcio à Agência Brasil.

Ele estima que um mínimo deste valor represente um aumento real de 5,5%, descontando 3% de inflação projetada até março do próximo ano do aumento nominal de 8,5%. O valor atual é R$ 350 e o novo passará a valer em 1º de abril.

“Significa que ao longo desses quatro anos de governo Lula nós teremos como resultado final um aumento real do salário mínimo da ordem de 32% e um reajuste nominal de 90%”, acrescentou.

De acordo com Lúcio, esse aumento do salário mínimo “tem uma importância para os trabalhadores de menor renda, para aqueles que vivem do benefício da Previdência, e tem um impacto distributivo importante na sociedade, principalmente nas regiões mais pobres”.

O diretor do Dieese defende que “quanto mais alto o valor do salário mínimo melhor o poder de compra dos trabalhadores”, o que significa “ativação da economia”. De acordo com ele, cerca de 43 milhões de pessoas têm rendimento atrelado ao salário mínimo (16 milhões aposentados e pensionistas, 13 milhões ocupando postos de trabalho com registro, 9 milhões de trabalhadores autônomos e 5 milhões de domésticos).

“A reposição pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) é um critério razoável [de correção do mínimo], adequado para um critério de uma política permanente”, afirmou Lúcio. Para ele, seria necessário também que, a cada período de três ou quatro anos, fosse reavaliado se o salário mínimo tem capacidade de “crescer para além do próprio crescimento da economia”.

Segundo cálculos do diretor do Dieese, o salário mínimo necessário para atender às necessidades básicas de alimentação, saúde, vestuário, educação e transporte de uma família formada por dois adultos e duas crianças, em dezembro deste ano, seria de R$ 1.613,08 (4,61 vezes o valor atual).

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

Por 21:43 Notícias

Diretor do Dieese apóia proposta de aumentar salário mínimo para R$ 380

São Paulo – A proposta de aumento do salário mínimo para R$ 380, fechada há pouco entre governo e Comissão Mista de Orçamento do Congresso, é um bom sinal, na opinião do diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio.
“É um resultado importante em termos de recuperação do poder aquisitivo do salário mínimo”, afirmou Lúcio à Agência Brasil.
Ele estima que um mínimo deste valor represente um aumento real de 5,5%, descontando 3% de inflação projetada até março do próximo ano do aumento nominal de 8,5%. O valor atual é R$ 350 e o novo passará a valer em 1º de abril.
“Significa que ao longo desses quatro anos de governo Lula nós teremos como resultado final um aumento real do salário mínimo da ordem de 32% e um reajuste nominal de 90%”, acrescentou.
De acordo com Lúcio, esse aumento do salário mínimo “tem uma importância para os trabalhadores de menor renda, para aqueles que vivem do benefício da Previdência, e tem um impacto distributivo importante na sociedade, principalmente nas regiões mais pobres”.
O diretor do Dieese defende que “quanto mais alto o valor do salário mínimo melhor o poder de compra dos trabalhadores”, o que significa “ativação da economia”. De acordo com ele, cerca de 43 milhões de pessoas têm rendimento atrelado ao salário mínimo (16 milhões aposentados e pensionistas, 13 milhões ocupando postos de trabalho com registro, 9 milhões de trabalhadores autônomos e 5 milhões de domésticos).
“A reposição pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) é um critério razoável [de correção do mínimo], adequado para um critério de uma política permanente”, afirmou Lúcio. Para ele, seria necessário também que, a cada período de três ou quatro anos, fosse reavaliado se o salário mínimo tem capacidade de “crescer para além do próprio crescimento da economia”.
Segundo cálculos do diretor do Dieese, o salário mínimo necessário para atender às necessidades básicas de alimentação, saúde, vestuário, educação e transporte de uma família formada por dois adultos e duas crianças, em dezembro deste ano, seria de R$ 1.613,08 (4,61 vezes o valor atual).
Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
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