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27 anos: O vermelho do PT corre nas minhas veias, diz Lula em jantar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o jantar em comemoração aos 27 anos do PT, nesta sexta-feira (9), para pedir o fim do acirramento das disputas internas do partido.

“Está na hora de a gente dar uma trégua a nós mesmos e dizer: companheiros, vamos ser companheiros! Vamos ter divergências e disputas internas, mas não vamos perder de vista quem são os adversários. Se perdemos, eles nos destruirão”, afirmou.

Ao ser chamado para falar, Lula avisou que tinha um discurso escrito de 47 páginas, mas que não iria usá-lo. “A essa hora, não é normal nem civilizado”, brincou. Em troca, brindou os 500 convidados do jantar – que aconteceu no Bahia Othon Palace, em Salvador – com um veemente discurso improvisado de pouco mais de meia hora.

Num dos momentos mais aplaudidos, o presidente falou de sua relação com o PT e daqueles que, durante a crise de 2005, não souberam defender o partido.

“O vermelho do PT corre nas minhas veias. Tenho a nítida noção do que esse PT representa para mim e do que eu repesento para ele. Ajudei a criá-lo, vivi angustias e alegrias, ri e chorei. Mas aprendi uma lição que não esqueço: muitas vezes, entre nós, os chamados quadros políticos, na hora da crise, tremeram, vacilaram, não souberam tomar posições corretas. Quem não tremeu nem vacilou foi o povo pobre desse país”, disse.

Depois de discorrer sobre a política internacional de seu governo – voltada prioritariamente para a interação latino-americana e o aprofundamento das relações com a Àfrica, mas sem abandonar parceiros históricos, como os EUA e a Europa – Lula dedicou o restante do discurso aos problemas internos do PT, fazendo duras críticas aos que preferem atirar no próprio pé do que “levantar a metralhadora” para acertar o inimigo.

“Por que atiramos tanto no nosso pé? Acho que não gostamos do nosso pé. Nós gotamos de nos triturar, nós adoramos acertar nós mesmos. É fantástico”, ironizou. Depois, fez um apelo aos dirigentes petistas para que não esqueçam a grandeza do partido e se dediquem mais a apresentar propostas ao governo.

“O PT não pode diminuir sua importância história. Não pode passar anos e anos discutindo suas pendengas internas. Por que não dedica dois anos para discutir a questão da educação no país? Por que não discute política industrial?”, sugeriu.

O presidente afirmou também que não tomará partido desta ou daquela tendência. “Não me peçam para deixar de governar o país para 190 milhões e pensar apenas nos problemas do nosso partido. Preciso montar o governo, conversar com todas as forças políticas, com quem gosto e com quem não gosto”.

Lula estendeu as críticas aos que diminuem as realizações do governo. “Tem gente que não está feliz com a reforma agrária (…), tem gente que não aceita os resultados da macroeconomia (…).Pecisa mais? Precisa. (…) Mas não acredito que tenha um brasileiro que queira mais isso do que eu”, desabafou.

Por João Paulo Soares, do Portal do PT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.pt.org.br.

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27 anos: O vermelho do PT corre nas minhas veias, diz Lula em jantar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o jantar em comemoração aos 27 anos do PT, nesta sexta-feira (9), para pedir o fim do acirramento das disputas internas do partido.
“Está na hora de a gente dar uma trégua a nós mesmos e dizer: companheiros, vamos ser companheiros! Vamos ter divergências e disputas internas, mas não vamos perder de vista quem são os adversários. Se perdemos, eles nos destruirão”, afirmou.
Ao ser chamado para falar, Lula avisou que tinha um discurso escrito de 47 páginas, mas que não iria usá-lo. “A essa hora, não é normal nem civilizado”, brincou. Em troca, brindou os 500 convidados do jantar – que aconteceu no Bahia Othon Palace, em Salvador – com um veemente discurso improvisado de pouco mais de meia hora.
Num dos momentos mais aplaudidos, o presidente falou de sua relação com o PT e daqueles que, durante a crise de 2005, não souberam defender o partido.
“O vermelho do PT corre nas minhas veias. Tenho a nítida noção do que esse PT representa para mim e do que eu repesento para ele. Ajudei a criá-lo, vivi angustias e alegrias, ri e chorei. Mas aprendi uma lição que não esqueço: muitas vezes, entre nós, os chamados quadros políticos, na hora da crise, tremeram, vacilaram, não souberam tomar posições corretas. Quem não tremeu nem vacilou foi o povo pobre desse país”, disse.
Depois de discorrer sobre a política internacional de seu governo – voltada prioritariamente para a interação latino-americana e o aprofundamento das relações com a Àfrica, mas sem abandonar parceiros históricos, como os EUA e a Europa – Lula dedicou o restante do discurso aos problemas internos do PT, fazendo duras críticas aos que preferem atirar no próprio pé do que “levantar a metralhadora” para acertar o inimigo.
“Por que atiramos tanto no nosso pé? Acho que não gostamos do nosso pé. Nós gotamos de nos triturar, nós adoramos acertar nós mesmos. É fantástico”, ironizou. Depois, fez um apelo aos dirigentes petistas para que não esqueçam a grandeza do partido e se dediquem mais a apresentar propostas ao governo.
“O PT não pode diminuir sua importância história. Não pode passar anos e anos discutindo suas pendengas internas. Por que não dedica dois anos para discutir a questão da educação no país? Por que não discute política industrial?”, sugeriu.
O presidente afirmou também que não tomará partido desta ou daquela tendência. “Não me peçam para deixar de governar o país para 190 milhões e pensar apenas nos problemas do nosso partido. Preciso montar o governo, conversar com todas as forças políticas, com quem gosto e com quem não gosto”.
Lula estendeu as críticas aos que diminuem as realizações do governo. “Tem gente que não está feliz com a reforma agrária (…), tem gente que não aceita os resultados da macroeconomia (…).Pecisa mais? Precisa. (…) Mas não acredito que tenha um brasileiro que queira mais isso do que eu”, desabafou.
Por João Paulo Soares, do Portal do PT.
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