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Por 20:54 Notícias

Poder aquisitivo do trabalhador bancário é ampliado de forma contínua

Ao longo dos últimos anos, os trabalhadores bancários alcançaram aumento real e inverteram a lógica de desvalorização dos salários com muita luta
São Paulo – Durante muitos anos, os bancários acostumaram-se, em suas campanhas salariais, a receber reajustes abaixo da inflação e compensações em forma de abonos. O dinheiro no bolso alegrava por um tempo, mas estava levando a categoria a um processo de desvalorização dos salários. Sem aumento real, o poder de compra dos trabalhadores vinha sendo reduzido de forma contínua.
Essa lógica, felizmente foi alterada. Desde 2004, as campanhas nacionais garantiram aumento de salário acima da inflação. Os bancos não queriam a discussão, mas a mobilização dos bancários alcançou como conquista permanente.
O índice de aumento real vem se consolidando como uma base sólida de negociação. Segundo o Dieese, é possível que o trabalhador só sinta no bolso os efeitos da elevação com o passar do tempo. Mas esse é um processo contínuo e que vai se consolidando ano a ano, ampliando o poder de compra. Claro que, num período de inflação baixa é preciso fortalecer a mobilização de todos os trabalhadores para que não haja retrocessos.
Remuneração – No entanto, o salário, cada vez mais é somente uma parte da remuneração dos trabalhadores e a categoria bancária novamente saiu na frente com a consolidação da participação nos lucros de resultados (PLR) e, em 2006, com a conquista do valor adicional. Assim, além dos dois salários e da parcela adicional de até R$ 1.500 (atrelada ao crescimento nominal ou percentual do lucro líquido da instituição financeira).
A luta é para que a distribuição seja cada vez mais justa para todos, levando em conta que o lucro do setor cresce batendo recordes ano a ano, enquanto o número de funcionários permanece praticamente o mesmo.
Outros itens que compõem a remuneração total dos trabalhadores também precisam ser mais bem debatidos. A remuneração variável, o comissionamento, os pisos devem ganhar contornos diferentes, com participação maior do bancário na decisão sobre a forma de contratação desses valores.
Bancos públicos – Mudando uma história que já chegava há quase uma década, os bancos públicos passaram a reajustar os salários de seus empregados de acordo com o mesmo acordo assinado com a Fenaban para os bancos privados. Pela primeira vez, os sindicatos da categoria foram reconhecidos como seus legítimos representantes e passaram a negociar. Desde 2003, os trabalhadores dos bancos públicos passaram a receber PLR. No ano passado a mobilização dos bancários levou Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal a melhorar seus programas elevando os valores pagos.
ACESSE O ENDEREÇO ELETRÔNICO http://www.spbancarios.com.br/noticia.asp?c=4414 E CONFIRA DIVERSAS TABELAS ALUSIVAS AO EFEITOS DESCRITOS NO TEXTO.
Por Cláudia Motta.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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Poder aquisitivo do trabalhador bancário é ampliado de forma contínua

Ao longo dos últimos anos, os trabalhadores bancários alcançaram aumento real e inverteram a lógica de desvalorização dos salários com muita luta

São Paulo – Durante muitos anos, os bancários acostumaram-se, em suas campanhas salariais, a receber reajustes abaixo da inflação e compensações em forma de abonos. O dinheiro no bolso alegrava por um tempo, mas estava levando a categoria a um processo de desvalorização dos salários. Sem aumento real, o poder de compra dos trabalhadores vinha sendo reduzido de forma contínua.

Essa lógica, felizmente foi alterada. Desde 2004, as campanhas nacionais garantiram aumento de salário acima da inflação. Os bancos não queriam a discussão, mas a mobilização dos bancários alcançou como conquista permanente.

O índice de aumento real vem se consolidando como uma base sólida de negociação. Segundo o Dieese, é possível que o trabalhador só sinta no bolso os efeitos da elevação com o passar do tempo. Mas esse é um processo contínuo e que vai se consolidando ano a ano, ampliando o poder de compra. Claro que, num período de inflação baixa é preciso fortalecer a mobilização de todos os trabalhadores para que não haja retrocessos.

Remuneração – No entanto, o salário, cada vez mais é somente uma parte da remuneração dos trabalhadores e a categoria bancária novamente saiu na frente com a consolidação da participação nos lucros de resultados (PLR) e, em 2006, com a conquista do valor adicional. Assim, além dos dois salários e da parcela adicional de até R$ 1.500 (atrelada ao crescimento nominal ou percentual do lucro líquido da instituição financeira).

A luta é para que a distribuição seja cada vez mais justa para todos, levando em conta que o lucro do setor cresce batendo recordes ano a ano, enquanto o número de funcionários permanece praticamente o mesmo.

Outros itens que compõem a remuneração total dos trabalhadores também precisam ser mais bem debatidos. A remuneração variável, o comissionamento, os pisos devem ganhar contornos diferentes, com participação maior do bancário na decisão sobre a forma de contratação desses valores.

Bancos públicos – Mudando uma história que já chegava há quase uma década, os bancos públicos passaram a reajustar os salários de seus empregados de acordo com o mesmo acordo assinado com a Fenaban para os bancos privados. Pela primeira vez, os sindicatos da categoria foram reconhecidos como seus legítimos representantes e passaram a negociar. Desde 2003, os trabalhadores dos bancos públicos passaram a receber PLR. No ano passado a mobilização dos bancários levou Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal a melhorar seus programas elevando os valores pagos.

ACESSE O ENDEREÇO ELETRÔNICO http://www.spbancarios.com.br/noticia.asp?c=4414 E CONFIRA DIVERSAS TABELAS ALUSIVAS AO EFEITOS DESCRITOS NO TEXTO.

Por Cláudia Motta.

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