fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 09:35 Notícias

Lula critica taxa imposta pelos EUA ao etanol brasileiro

Assunto deve ser discutido com Bush e, depois, encaminhado aos debates da OMC
SÃO PAULO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira, 5, o imposto cobrado pelos norte-americanos sobre o etanol brasileiro. De acordo com reportagem do Estado, o governo pretende, inclusive, tratar do assunto durante a visita do presidente americano, George W. Bush, ao Brasil e nos debates da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra.
“Nós estamos dispostos a fazer a nossa parte desde que eles façam a parte deles”, disse Lula em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente. “Eles falam muito em livre comércio, mas gostam de proteger os seus produtos. Não tem sentido a alta taxa que os EUA impõem ao álcool brasileiro.”
Atualmente, os EUA taxam em 2,5% o etanol brasileiro, além de cobrarem um imposto de R$ 0,30 por litro. A idéia do governo é sugerir a redução da taxa para que o combustível possa ser exportado pelo País de forma mais competitiva.
Rodada Doha
Lula disse que uma outra prioridade do encontro com Bush é a discussão acerca da continuidade da Rodada Doha, que trata dos subsídios agrícolas concedidos pelos países desenvolvidos e está travada desde julho do ano passado.
O presidente voltou a criticar os subsídios que os EUA e a União Européia dão aos agricultores de seus países. “Estamos pedindo é que os EUA deixem de dar o subsídio que dão hoje, que a União Européia flexibilize a entrada de produtos de países de Terceiro Mundo e que os países do G-20, do qual Brasil, Índia e China fazem parte, flexibilizem produtos industriais em setor de serviço”, afirmou.
Chávez
Durante seu programa semanal, Lula negou também que a visita de Bush tenha como objetivo discutir a atuação do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Para ele, é improvável que “o presidente Bush venha conversar um assunto como esse”.
“Eu acho que não há espaço para a gente discutir problemas de outros países, a não ser discutir os nossos próprios”, ressaltou o presidente. “Se nós conseguirmos avançar nos nossos problemas, nós já estaremos fazendo um bem à humanidade extraordinário”.
fonte: Estadão

Por 09:35 Sem categoria

Lula critica taxa imposta pelos EUA ao etanol brasileiro

Assunto deve ser discutido com Bush e, depois, encaminhado aos debates da OMC

SÃO PAULO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira, 5, o imposto cobrado pelos norte-americanos sobre o etanol brasileiro. De acordo com reportagem do Estado, o governo pretende, inclusive, tratar do assunto durante a visita do presidente americano, George W. Bush, ao Brasil e nos debates da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra.

“Nós estamos dispostos a fazer a nossa parte desde que eles façam a parte deles”, disse Lula em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente. “Eles falam muito em livre comércio, mas gostam de proteger os seus produtos. Não tem sentido a alta taxa que os EUA impõem ao álcool brasileiro.”

Atualmente, os EUA taxam em 2,5% o etanol brasileiro, além de cobrarem um imposto de R$ 0,30 por litro. A idéia do governo é sugerir a redução da taxa para que o combustível possa ser exportado pelo País de forma mais competitiva.

Rodada Doha
Lula disse que uma outra prioridade do encontro com Bush é a discussão acerca da continuidade da Rodada Doha, que trata dos subsídios agrícolas concedidos pelos países desenvolvidos e está travada desde julho do ano passado.

O presidente voltou a criticar os subsídios que os EUA e a União Européia dão aos agricultores de seus países. “Estamos pedindo é que os EUA deixem de dar o subsídio que dão hoje, que a União Européia flexibilize a entrada de produtos de países de Terceiro Mundo e que os países do G-20, do qual Brasil, Índia e China fazem parte, flexibilizem produtos industriais em setor de serviço”, afirmou.

Chávez
Durante seu programa semanal, Lula negou também que a visita de Bush tenha como objetivo discutir a atuação do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Para ele, é improvável que “o presidente Bush venha conversar um assunto como esse”.

“Eu acho que não há espaço para a gente discutir problemas de outros países, a não ser discutir os nossos próprios”, ressaltou o presidente. “Se nós conseguirmos avançar nos nossos problemas, nós já estaremos fazendo um bem à humanidade extraordinário”.

fonte: Estadão

Close