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Dia Internacional da Mulher: 8 de Março, momento de reflexão

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) definiu três eixos básicos para nortear as comemorações do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. São eles: combate à violência contra a mulher; salário igual para trabalho de igual valor e participação e poder.
Tendo, portanto, como base essas orientações da central, os sindicatos do ramo químico da CNQ em todo o Brasil estão organizando atividades, palestras, debates e manifestações para marcar a data.
Em São Paulo, ocorreu no domingo, 4 de março, o CUT Cidadã Mulher, na Cohab II Itaquera. Foi lançada na segunda-feira, dia 5, uma cartilha sobre a Lei Maria da Penha. No dia 8 de março, haverá, no período da manhã, um debate na sede da CUT Nacional sobre a questão da mulher e, à tarde, ocorrerá uma caminhada na avenida Paulista, organizada em conjunto com outras entidades.
Avanços
É importante ressaltar que a luta pela igualdade de gênero obteve grandes avanços nos últimos anos.
No ramo químico, consolidamos a Secretaria de Gênero, encarregada da implantação de políticas específicas para a mulher trabalhadora. Foram realizados encontros regionais e nacionais, debates e seminários sobre temas correlatos à questão da mulher, em especial a mulher do ramo químico. Essas atividades, em sua maioria, foram feitas com o apoio do Centro de Solidariedade da central sindical estadunidense AFL-CIO.
Nós, da Secretaria de Gênero, desenvolvemos também um trabalho em parceria com a Secretaria de Formação da CNQ, através do Programa Formaquim, mais diretamente no FormaquiMulher. No Estado de São Paulo desde 2003 e nos estados da Bahia e Rio de Janeiro, a partir do ano passado.
O resultado do FormaquiMulher tem sido muito positivo. Observamos o aumento da presença das mulheres nas atividades dos sindicatos, o reconhecimento dos companheiros de que o sindicato é um instrumento de luta de homens e mulheres e, por conseqüência, o aumento da participação das mulheres nas direções das entidades.
Outro ponto importante pode ser observado no Setor Farmacêutico, onde foi constituído um Grupo de Trabalho de Gênero, formado por representantes da categoria e dos empresários, para discutir exclusivamente as reivindicações femininas.
Esses exemplos demonstram que conquistamos hoje na sociedade um espaço maior para as discussões de gênero. Para esse avanço, acredito que contribuiu muito a criação pelo Governo Lula da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, comandada por Nilcea Freire. Essa secretaria elaborou, pela primeira vez no Brasil, um Plano Nacional de Política para as Mulheres, com ações públicas específicas, envolvendo o governo federal, governos estaduais e municípios.
Desafios
Apesar de todos esses avanços, ainda estamos muito longe de uma sociedade de plena igualdade de gênero. A mulher ainda sofre discriminação no ambiente de trabalho; é preterida em promoções para cargos de maior importância, muitas vezes tendo as melhores qualificações; recebe salários inferiores ao dos homens, mesmo exercendo a mesma função.
Acrescente-se também que as mulheres exercem a dupla jornada. São as primeiras a se levantar e as últimas a se deitar numa casa. Porém, por uma questão até cultural, a maioria dos companheiros não compartilha com a mulher as atividades domésticas.
Creio que, agora, na semana do Dia Internacional da Mulher, essas e outras questões devem ser objetos de reflexão de todos e todas que sonham, lutam e têm fé numa sociedade nova, justa, democrática e igualitária.
Por Lucineide Dantas Varjão ( Lu), que é secretaria de Gênero da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT).
ARTIGO COLHIDO NO SÍTIO www.cut.org.br.

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Dia Internacional da Mulher: 8 de Março, momento de reflexão

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) definiu três eixos básicos para nortear as comemorações do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. São eles: combate à violência contra a mulher; salário igual para trabalho de igual valor e participação e poder.

Tendo, portanto, como base essas orientações da central, os sindicatos do ramo químico da CNQ em todo o Brasil estão organizando atividades, palestras, debates e manifestações para marcar a data.

Em São Paulo, ocorreu no domingo, 4 de março, o CUT Cidadã Mulher, na Cohab II Itaquera. Foi lançada na segunda-feira, dia 5, uma cartilha sobre a Lei Maria da Penha. No dia 8 de março, haverá, no período da manhã, um debate na sede da CUT Nacional sobre a questão da mulher e, à tarde, ocorrerá uma caminhada na avenida Paulista, organizada em conjunto com outras entidades.

Avanços

É importante ressaltar que a luta pela igualdade de gênero obteve grandes avanços nos últimos anos.

No ramo químico, consolidamos a Secretaria de Gênero, encarregada da implantação de políticas específicas para a mulher trabalhadora. Foram realizados encontros regionais e nacionais, debates e seminários sobre temas correlatos à questão da mulher, em especial a mulher do ramo químico. Essas atividades, em sua maioria, foram feitas com o apoio do Centro de Solidariedade da central sindical estadunidense AFL-CIO.

Nós, da Secretaria de Gênero, desenvolvemos também um trabalho em parceria com a Secretaria de Formação da CNQ, através do Programa Formaquim, mais diretamente no FormaquiMulher. No Estado de São Paulo desde 2003 e nos estados da Bahia e Rio de Janeiro, a partir do ano passado.

O resultado do FormaquiMulher tem sido muito positivo. Observamos o aumento da presença das mulheres nas atividades dos sindicatos, o reconhecimento dos companheiros de que o sindicato é um instrumento de luta de homens e mulheres e, por conseqüência, o aumento da participação das mulheres nas direções das entidades.

Outro ponto importante pode ser observado no Setor Farmacêutico, onde foi constituído um Grupo de Trabalho de Gênero, formado por representantes da categoria e dos empresários, para discutir exclusivamente as reivindicações femininas.

Esses exemplos demonstram que conquistamos hoje na sociedade um espaço maior para as discussões de gênero. Para esse avanço, acredito que contribuiu muito a criação pelo Governo Lula da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, comandada por Nilcea Freire. Essa secretaria elaborou, pela primeira vez no Brasil, um Plano Nacional de Política para as Mulheres, com ações públicas específicas, envolvendo o governo federal, governos estaduais e municípios.

Desafios

Apesar de todos esses avanços, ainda estamos muito longe de uma sociedade de plena igualdade de gênero. A mulher ainda sofre discriminação no ambiente de trabalho; é preterida em promoções para cargos de maior importância, muitas vezes tendo as melhores qualificações; recebe salários inferiores ao dos homens, mesmo exercendo a mesma função.

Acrescente-se também que as mulheres exercem a dupla jornada. São as primeiras a se levantar e as últimas a se deitar numa casa. Porém, por uma questão até cultural, a maioria dos companheiros não compartilha com a mulher as atividades domésticas.

Creio que, agora, na semana do Dia Internacional da Mulher, essas e outras questões devem ser objetos de reflexão de todos e todas que sonham, lutam e têm fé numa sociedade nova, justa, democrática e igualitária.

Por Lucineide Dantas Varjão ( Lu), que é secretaria de Gênero da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT).

ARTIGO COLHIDO NO SÍTIO www.cut.org.br.

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