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Paraná quer incluir construção de ferrovias no Plano Nacional de Logística e Transporte

Brasília – O fortalecimento do Corredor Ferroviário do Oeste do Paraná com a construção de uma ferrovia de Maracajú (MS) até Curitiba, passando por Dourados (MS), Guaíra (PR), Cascavel (PR) e Guarapava (PR), foi a principal reivindicação do estado do Paraná para ser incluído no Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT), do Ministério dos Transportes, que deve ficar pronto até o final do ano.

Segundo o presidente da Ferroeste – ferrovia mantida pelo governo do Paraná e que liga Guarapuava a Cascavel -, Samuel Gomes, atualmente 70% das cargas do estado são transportadas por caminhões. “O Paraná, com o apoio do Mato Grosso do Sul, quer uma ferrovia de Maracajú até Dourados, seguindo até Guaíra e de lá até Cascavel. De Cascavel até Guarapuava já tem a Ferroeste, então que sejam construídos 276 quilômetros ligando Guarapuava a Curitiba. Queremos também uma segunda linha férrea para a Serra do Mar”, explicou.

A ampliação da Ferroeste e outras obras foram discutidas hoje (10) com o secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, na 16ª reunião de avaliação da versão preliminar do PNLT.

Na reunião de hoje, Curitiba, também foram discutidos obras no Porto de Paranaguá e em rodovias estaduais.

O estado também quer ver incluídos no PNLT a construção do Porto do Mercosul, em Pontal do Paraná; o aprofundamento do Canal da Galheta e a criação do terminal de passageiros de Antonina, e outras novo obras que somam R$ 1,84 bilhão em investimentos.

O PNLT prevê R$ 29 bilhões para a região Sul até 2023. Este valor representa 16,9% dos R$ 172,41 bilhões previstos.

O plano vem sendo desenvolvido desde 2006 pela Secretaria de Política de Transportes em parceria com o Ministério da Defesa, representado pelo Centro de Excelência de Transportes (Centran).

Segundo Perrupato, o plano está dividido em três etapas: de 2008 a 2011; de 2012 a 2015 e de 2016 a 2023, levando em conta os rumos da economia brasileira nos próximos 16 anos.

Estão marcadas reuniões para amanhã (11) em Florianópolis e na quarta-feira (12) em Porto Alegre.

Por Lúcia Nórcio – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.
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Requião entrega rodovia duplicada que vai integrar programa “Estradas da Liberdade”

O governador Roberto Requião e o secretário dos Transportes, Rogério Tizzot, entregaram nesta segunda-feira (10) as obras de duplicação de quatro quilômetros da PR-323, que corta o município de Paiçandu, na Região Metropolitana de Maringá. O Governo do Estado investiu R$ 14,5 milhões na duplicação, obra que integra o programa Estradas da Liberdade – caminhos alternativos às rodovias pedagiadas. O motorista que trafegar pelas vias do programa vai deixar de passar por quatro praças de pedágio.

Além da nova pista, a duplicação inclui viadutos, marginais e ciclovias, e acaba com 20 lombadas, que tornavam o trânsito lento e perigoso para motoristas e pedestres. Com isso, o Governo elimina um dos maiores “gargalos” rodoviários do Estado. Os engarrafamentos e os transtornos causados por mais de 15 mil veículos que transitam diariamente pelo trecho geravam muitos prejuízos, já que a PR-323 é a principal ligação entre a região de Guaíra, passando por Umuarama e Cianorte, chegando a Maringá.

“Quando assumimos o governo, metade das estradas do Paraná já não existia mais. Hoje, mesmo as revistas de oposição, ao analisarem as nossas estradas, dizem que o problema existe, mas em apenas 1% delas. Se, em quatro anos, conseguimos resolver 50% dos problemas existentes em nossas estradas, em mais quatro teremos as melhores rodovias do Brasil”, disse o governador.

Segundo Requião, o trecho inaugurado era o mais importante de todos. Ele aproveitou para anunciar que, no Orçamento Plurianual, foram reservados recursos para a complementação da duplicação entre Paiçandu e Maringá. “Não estou dizendo que vou começar essa obra amanhã, mas que ela está contemplada no orçamento do Estado e que já existe projeto sendo elaborado para a duplicação possa continuar”, afirmou.

O secretário dos Transportes, Rogério Tizzot, ressaltou que a duplicação da rodovia só foi possível pela determinação do governador. “A mesma determinação que levou este governo a recuperar mais de 5 mil quilômetros de rodovias em todo o Estado. Tudo isso com recursos próprios do Estado e do Detran”, declarou.

CRESCIMENTO – A duplicação realizada pela Secretaria de Transportes em parceria com o Detran – Departamento de Trânsito do Paraná, é uma antiga reivindicação da população da região. O prefeito de Paiçandu, Moacyr José de Oliveira, destacou que a obra vai proporcionar o crescimento do município, atraindo novas empresas. “É um salto de desenvolvimento para a região, porque contempla dezenas de municípios, valorizando o comércio, a indústria, a agricultura e o setor imobiliário”, afirmou.

O fato é que, antes mesmo de ser inaugurada, a duplicação da rodovia já movimentou a economia de Paiçandu, que possui cerca de 40 mil habitantes, sendo que destes 12 mil utilizam a rodovia diariamente para trabalhar em Maringá, distante 20 quilômetros. O prefeito Moacyr José de Oliveira revelou que três novas indústrias já demonstraram interesse em se instalar no município e devem gerar centenas de empregos. “Isso só foi possível depois de concluídas as obras de duplicação deste trecho da rodovia”, destacou.

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Paiçandu, João Carassato, a obra representa o renascimento do município. “Houve a valorização dos imóveis e várias empresas já cogitam abrir unidades aqui. Esta foi sem dúvida uma grande conquista para o município”.

O deputado estadual e ex-secretário dos Transportes, Waldyr Pugliesi, lembrou que o trecho duplicado tinha 22 lombadas, que tornavam o tráfego lento e perigoso. “Na condição de secretário de Estado liberei recursos para a elaboração do projeto desta obra, que foi realizada porque houve vontade política da parte do governador. Antes mesmo de ser inaugurada, esta obra mudou a vida da maioria dos moradores de Paiçandu, que teve seus imóveis valorizados”.

A solenidade de inauguração contou ainda com a presença dos secretários estaduais Enio Verri (Planejamento) e Milton Buabssi (Relações com a Comunidade) e do tenente-coronel Anselmo de Oliveira chefe da Casa Militar, do coordenador da Região Metropolitana de Maringá, João Ivo Kalefi, do deputado federal Odílio Balbinoti, dos deputados estaduais Kielsen Crisostomo e Luiz Nishimori e da presidente da Amusep, prefeita Tânia Martins.

TRECHO – A reestruturação da via foi iniciada em 30 de maio de 2006. No total, são 1,7 quilômetro de pista nova, 2,1 quilômetros de alargamento da pista existente, 3,7 quilômetros de vias marginais, duas passarelas, três viadutos, ciclovias e abrigos para parada de ônibus.

Dezenas de empresas estão instaladas ao longo dos 4,2 mil metros de rodovia entre Maringá e Paiçandu. Um grande número de pessoas trabalha em Maringá e faz o percurso todos os dias de bicicleta, a pé, de carro ou de ônibus. Segundo o DER, o fluxo de veículos foi ampliado desde a construção das pontes de Guaíra, que liga o Paraná ao Mato Grosso do Sul, e do complexo de pontes de Porto Camargo, além da ligação entre Paraná e Estado de São Paulo, através da Usina Porto Primavera.

A PR-323 virou rota de caminhões em direção ao Porto de Paranaguá. Com isto, os acidentes se tornaram mais freqüentes. Em 2006, foram registrados 73 acidentes, com 2 mortes e 40 feridos. A expectativa é que este número cai com a duplicação do trecho.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.aenoticias.pr.gov.br.

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