Há três meses bandidos haviam roubado a agência da Libero Badaró
São Paulo – Funcionários e clientes da agência do Bradesco da Rua Libero Badaró, localizada no centro da cidade, voltaram a viver momentos de tensão durante um assalto nesta quinta-feira, dia 22. O banco não tem porta-giratória e já foi roubado no final de agosto.
De acordo com uma cliente, que estava na hora da ação dos bandidos, o fato de a agência não ter porta de segurança facilitou o roubo. “Os bandidos entraram e saíram muito à vontade. Não quero comparecer nesta agência tão cedo”, desabafa a cliente, que não quer se identificar e teve o dinheiro roubado, sendo ressarcida pelo banco.
O caso foi registrado no 1º DP e, segundo o boletim de ocorrência, funcionários do banco disseram à polícia que cinco homens armados ameaçaram bancários e clientes levando pertences como relógio, celulares, dinheiro, armas dos vigilantes e numerários dos caixas. Um cliente foi agredido com uma coronhada. O vigilante sofreu agressão com socos e pontapés.
Dirigentes sindicais foram à agência e constataram que alguns bancários haviam sido substituídos junto com os vigilantes, porém um dos seguranças trabalha sem a arma. Uma funcionária informou que a da porta giratória já foi aprovada, mas que ainda não tem prazo para instalação.
“A omissão do Bradesco expôs mais uma vez clientes e trabalhadores ao perigo. É um absurdo demorar tanto tempo para providenciar a instalação da porta de segurança”, afirma o funcionário do banco e diretor do Sindicato Rubens Blanes.
Por Carlos Fernades – 23/11/2007.
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Agência do Bradesco sem porta de segurança é alvo de assalto
Sindicato exigiu que o banco trocasse os funcionários para manter o atendimento
São Paulo – Um assalto na agência do Bradesco da Rua Libero Badaró, no Centro, na quarta, dia 29, levou pânico aos bancários. O local não tem porta de segurança, um dos principais itens reivindicado na mesa de negociação da Fenaban, além da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
Mesmo abalados emocionalmente, eles foram obrigados a continuar o trabalho como se nada tivesse acontecido. O diretor do Sindicato Marco Antonio Amaral, o Marquinhos, conversou com os funcionários, percebeu que eles não tinham condições de manter o atendimento da agência e exigiu a dispensa dos funcionários e vigilantes. “Nossa presença foi fundamental para garantir que os trabalhadores fossem substituídos. Lembramos que estamos em processo de negociação com a Fenaban para exigir dos banqueiros respeito com a segurança de clientes e bancários”, afirma.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, por volta das 10h, seis homens renderam os dois seguranças e roubaram suas armas. Pertences, como celulares dos bancários, também foram levados. No momento da ação, acontecia uma reunião dos funcionários que foram surpreendidos por um dos bandidos anunciando o assalto.
Por Carlos Fernandes – 30/08/2007.
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